Hoje é “Dia Internacional Nelson Mandela pela Liberdade, Justiça e Democracia”. Para nós angolanos, sujeitos à tirania de um regime despótico, liberdade, justiça e democracia são pouco mais do que uma miragem. Mas a luta continua. Sua majestade o rei de Angola, José Eduardo dos Santos, enfrentou, isto é como quem diz, críticas por não ter decretado um dia de luto e não ter ido às exéquias de Nelson Mandela. Tudo sem razão. Afinal quem era, ou é, Madiba para que o Presidente angolano (paladino das liberdades e da reconciliação)…
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Voo por cima de um ninho de revús
O Folha 8 inicia hoje uma série de entrevistas sobre o que pensam os Revús. E, para começar, eis a opinião de Nuno Dala, por muitos considerado “a arma secreta do grupo”. Por António Setas À semelhança do que se passou com a selecção de Portugal no decorrer do Euro 2016 de Futebol, em que o herói dos vencedores lusos foi um negro da Guiné-Bissau, o Eder, por assim dizer desconhecido do público em geral e apelidado “patinho feio” entre os seus camarada da selecção, o Folha 8 escolheu o…
Leia maisA lição de Cabo Verde
O Tribunal Constitucional (TC) de Cabo Verde declarou hoje inconstitucionais quatro alíneas do Código Eleitoral, por considerar que violam as liberdades de expressão, de informação e de imprensa. Também nesta matéria o regime de sua majestade o rei de Angola, José Eduardo dos Santos, poderia aprender alguma coisa com os nossos irmãos cabo-verdianos. O acórdão foi lido hoje pelo juiz-conselheiro do Tribunal Constitucional, António Pina Delgado, cinco meses após o Presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, ter pedido ao Tribunal que declarasse inconstitucionais alíneas de quatro artigos do Código Eleitoral, por…
Leia maisArruaça do MPLA em Lisboa
A intolerância política e o desrespeito pelas opiniões contrárias ao regime angolano levou um grupo de mais de uma dezena de militantes do MPLA em Lisboa, Portugal, a boicotarem o lançamento de um livro crítico ao presidente Agostinho Neto. Por Pedrowski Teca O incidente ocorreu a partir das 18 horas, na terça-feira, 5 de Julho, no Auditório da Torre do Tombo, na Alameda da Universidade, em Lisboa, onde o historiador luso-angolano, Carlos Pacheco, divulgou a sua obra intitulada: “Agostinho Neto – o perfil de um ditador: A história do MPLA…
Leia maisSeis anos de Bloco Democrático
Foi no dia 4 de Julho de 2010 que um conjunto ainda restrito de indivíduos de várias proveniências políticas e partidárias, animado pelo sentir único de contribuir para o desenvolvimento democrático de Angola, decidiu dar corpo à ideia de criar um partido político capaz de materializar tal objectivo. Assim nasceu o Bloco Democrático, Para o qual o capital político da auto-extinta FpD – Frente para a Democracia – foi decisivo. Desde então, o Bloco Democrático tem sobrevivido a todas as tentativas de o enfraquecer e mesmo até silenciar, desde o…
Leia maisLuís Nascimento acusa:
Justiça angolana é perversa
Luís Nascimento é um dos advogados dos jovens activistas políticos conhecidos por 15+2 e que, nesta altura, estão em liberdade com Termo de Identidade e Residência. A sua libertação, embora provisória, mostrou a fibra profissional, a ética e o respeito pela Constituição e pelas leis do Dr. Luís Nascimento e dos seus pares que, reconheça-se, honraram a Justiça e são dignas de algo que, infelizmente, Angola ainda não é: um Estado de Direito Democrático. Por William Tonet Folha 8 – Dr. Luís Nascimento, parece que ainda não consegue medir a…
Leia maisDitador aposta no comodismo dos escravos
O activista Domingos da Cruz, considerado pelo Tribunal de Luanda como líder de uma associação de malfeitores (o que é natural pois, como os outros, pensa pela própria cabeça) e em liberdade provisória desde quarta-feira, questiona o facto do povo angolano estar a “submeter-se à vontade de um homem”. O professor universitário, que faz parte do grupo de 17 activistas angolanos, condenados a 28 de Março a penas entre os dois anos e três meses e oito anos e meio, por supostos e nunca provados actos preparatórios de rebelião e…
Leia maisUma obra-prima malparida da injustiça
Os revús angolanos do processo dos 15+2 condenados pelo juiz de 1ª instância por terem cometido “actos preparatórios de rebelião e associação de malfeitores” foram soltos no passado dia 29 de Junho, sob regime de liberdade provisória enquanto esperam pelo julgamento definitivo do Tribunal Supremo de Angola (TS). Por António Setas Mal saíram à rua – eram 16, pois Nito Alves continua detido por ter dito em pleno tribunal «Não tenho medo de morrer. Este julgamento é uma palhaçada» -, seguiram imediatamente em marcha pelas ruas do centro da cidade,…
Leia maisNão há regime que corte
a raiz da nossa liberdade
A hora é para enaltecer (festejar ainda não) a gloriosa e imortal luta dos nossos jovens activistas. Eles, como nós, como muitos outros, como cada vez mais, lutamos pela liberdade, pela democracia e por um Estado de Direito. À sombra da legítima e humana euforia, o regime aproveitou para nos enviar (se calhar aconteceu também com outros) uns tantos recados e avisos. Por Orlando Castro Sim. Temos medo, senhor Presidente José Eduardo dos Santos. Mas sabemos como o combater, como o vencer. Na mesma proporção em que (usando os jovens…
Leia maisActivistas em Liberdade
Notícia em actualização permanente. Veja o vídeo. Os activistas angolanos começaram a deixar o Hospital-Prisão de São Paulo, em Luanda, pelas 16:50, depois da ordem de libertação emitida pelo Tribunal Supremo. Foi com gritos de “liberdade” e abraços da família e amigos que os activistas abandonaram o Hospital-Prisão. O Supremo Tribunal de Angola deu provimento ao “habeas corpus” apresentado pela defesa dos 17 activistas angolanos, condenados e a cumprirem pena desde 28 Março por suposta rebelião e associação de malfeitores, e ordenou a sua libertação. Deverão ficar com Termo de…
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