UNITA pediu hoje o fim do sigilo nas negociações entre o Governo o FMI. Falar quando deve estar calada e estar calada quando deve falar é a grande estratégia do Galo Negro desde que Jonas Savimbi foi assassinado. E, pelos vistos, assim vai continuar “ad aeternum”. Provavelmente por ainda acreditar no Pai Natal, o líder da UNITA, maior partido da oposição que o MPLA permite que exista em Angola, manifestou no dia 22 de Dezembro de 2017 disponibilidade do seu partido para uma concertação directa com o MPLA, força política…
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Natal em Março, pai natal
São Tomé quer reforçar cooperação com Angola
O primeiro-ministro são-tomense, Jorge Bom Jesus, iniciou hoje uma visita oficial de dois dias a Angola para “dar um novo impulso” à cooperação entre os dois países que “têm conhecido altos e baixos nos últimos tempos”. “A ngola é um país amigo com o qual temos relações bastante profundas, históricas, políticas e culturais e vamos precisamente para darmos um novo impulso a essa cooperação que tem conhecido altos e baixos nos últimos tempos e que é necessário reactivar”, disse Jorge Bom Jesus aos jornalistas antes de partir para Angola. Trata-se…
Leia maisCrédito malparado e encerramento de bancos
A percentagem de crédito malparado em Angola diminuiu 0,5 pontos, para os 28,3% no final de Dezembro de 2018 face ao homólogo de 2017, de acordo com dados do Banco Nacional de Angola. FMI pode “ordenar” o encerramento, este ano, de mais bancos. Segundo os dados das Estatísticas Monetárias, o total de empréstimos durante o ano passado chegou a 4,16 biliões de kwanzas, o que equivale a 11,7 mil milhões de euros ao câmbio do final do ano passado, dos quais 3,33 mil milhões de euros eram relativos a crédito…
Leia maisA culpa (claro está!) é do marimbondo… petróleo
A consultora Bloomberg Intelligence considera que a ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI) a Angola e a emissão de dívida nos mercados financeiros ajudarão a manter as reservas internacionais, mas podem não compensar a perda de receita fiscal do petróleo. “O s fundos disponibilizados pelo FMI e a emissão de ‘eurobonds’ deve ajudar a aumentar as reservas de Angola em moeda externa este ano, mas podem não ser suficientes para compensar a perda de receitas fiscais devido à descida dos preços do petróleo”, escrevem os analistas numa nota divulgada hoje…
Leia maisEstar no fundo do corredor não é ser corredor de fundo
A consultora EXX Africa considera que Angola beneficia do programa com o FMI, levando a mais investimentos, com “oportunidades imediatas” no petróleo, mas apontou a banca e as dívidas da Sonangol como riscos de médio prazo. Nada que o reciclado João Lourenço (que nada tem a ver com um outro João Lourenço que foi conivente activo e beneficiário directo das políticas de Eduardo dos Santos) não resolva. De acordo com o “Africa Investment Risk Report 2019”, enviado aos investidores, Angola, que aparece novamente na lista, desta vez em segundo lugar…
Leia maisNão é bem recessão. Então o que é? É apenas… recessão
O departamento de estudos económicos do Banco Fomento Angola (BFA) alerta para a possibilidade de os investimentos em infra-estruturas em Angola serem adiados se for necessária maior consolidação orçamental, mas elogiou o programa do FMI no país. “O programa do Fundo Monetário Internacional (FMI) que foi acordado parece-nos, em geral, moderado e bem desenhado; não assume esforços orçamentais desmesurados (a grande parte da consolidação orçamental ocorreu já por iniciativa do Governo em 2018), e não prevê crescimentos nominais absurdos para justificar a descida da dívida em percentagem do PIB”, escreveram…
Leia maisAo plantar couves a raiz deverá ficar para… baixo
A consultora Economist Intelligence Unit (EIU) considera que a implementação do Orçamento Geral do Estado é um teste à capacidade (supostamente) reformista do Presidente João Lourenço, que tem feito, sobretudo a nível de um vasto caderno de boas intenções, “esforços significativos” para reformar Angola. “D esde que João Lourenço assumiu a presidência, o Governo tem feito esforços significativos para reformar a economia”, escrevem os analistas numa nota sobre o OGE para 2019. No documento, enviado aos investidores, a EIU defende que “a maneira como o Governo executa o orçamento será…
Leia mais“Bombeiros” do FMI não entram nos musseques
A consultora EXX Africa considera que a ajuda financeira do Fundo Monetário Internacional (FMI) a Angola servirá, a curto prazo, para “apagar fogos”, mas o impacto mais profundo será na trajectória das políticas e na atracção de investimento. Tudo isto coincide, importa dizê-lo (até porque modéstia a mais é vitupério), com o que o Folha 8 tem escrito. Apenas varia a ordem que o Governo e nós damos aos “fogos”. “A s verbas devem ser reservadas para apagar fogos, na forma de derrapagens orçamentais e défices na balança de pagamentos,…
Leia maisCom os mesmos dados, cada um diz o que dá jeito
A consultora IHS Markit considerou hoje que Angola poderá crescer 1,9% este ano, sustentada no acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e no “forte sinal de estabilidade política” que isso implica. Falar de “forte sinal de estabilidade política” quando, pouco mais de um ano após a posse, João Lourenço não se cansa de exonerar ministros e governadores provinciais para um exagero. Mas… “O acordo com o FMI vai aliviar as pressões de liquidez na economia angolana a curto prazo e vai enviar um forte sinal sobre a estabilidade política…
Leia maisFMI é mesmo o santo a quem todos nós devemos orar?
A analista Lucie Villa, que na agência de notação financeiro Moody’s, segue a economia de Angola, considera que a implementação do programa do Fundo Monetário Internacional (FMI) e o ritmo das reformas estruturais serão dois dos principais aspectos a acompanhar em 2019. “Todos os desenvolvimentos no petróleo são importantes, mas a nossa perspectiva é que a produção de petróleo vai recuperar, ajudando o Governo, e o que será também importante é o âmbito e a profundidade das reformas que o Governo vai ser capaz de implementar, além do programa com…
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