A consultora Capital Economics considerou hoje que o nível geral de dívida pública na África subsaariana é como uma “bandeira vermelha a piscar”, alertando que a dívida é “muito menos estável do que parece”. O Governo do MPLA (o único que Angola conhece desde 1975) prevê reduzir o rácio da dívida pública para 60% do Produto Interno Bruto até 2022. “As preocupações sobre o aumento da dívida pública em África têm-se focado em Moçambique e na Zâmbia, mas a situação no resto do continente é menos estável do que parece…
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Vírus da dívida pública
Petróleo-dependente? Não.
Só dependentes do… crude!
O Governo angolano comprometeu-se a entregar ao Brasil o equivalente a 20.000 barris diários de crude, no âmbito da negociação de uma nova linha de financiamento e seguro de crédito brasileiro para exportações de 2.000 milhões de dólares. Em causa está um protocolo de entendimento rubricado entre os dois governos e publicado por decreto presidencial, em Angola, este mês, estabelecendo os “critérios para a concessão” a Angola de uma cobertura do Seguro de Crédito à Exportação (SCE), no âmbito do Fundo de Garantia à Exportação (FGE), e com apoio de…
Leia maisAcordes da recessão regressam ao semba
O banco Standard reviu em baixa a previsão de crescimento para Angola, antecipando agora uma recessão de 0,9% este ano, que compara com a previsão anterior de expansão económica de 1,2%. Embora as previsões sejam tão precisas quanto os tiros de um canhangulo, importa reter que já não falam só em variações de crescimento. A recessão voltou ao léxico. “O baixo desempenho do sector do petróleo continua a ser um problema para a economia, com a produção petrolífera em baixa, investimento abaixo do potencial e condições de operação desafiantes, apesar…
Leia maisDívida à China “só” ronda
23 mil milhões de dólares
O ministro das Finanças angolano disse hoje que a dívida de Angola à China ronda os 23 mil milhões de dólares (19.659 milhões de euros). Archer Mangueira, que se encontra na capital chinesa a acompanhar a comitiva o Presidente João Lourenço à terceira cimeira do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC), referiu que para amortizar a dívida de Angola à China terão de descobrir a pólvora, ou seja, ser criados projectos que potenciem um encaixe financeiro a médio e longo prazos. Numa altura em que o Presidente chinês, Xi Jinping, anunciou…
Leia maisGoverno procura fiado
em melhores condições
A modalidade de financiamento multilateral, via Banco Mundial (BM) e Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), poderá constituir-se na principal via a que Angola recorrerá no futuro para obter recursos financeiros em melhores condições, disse hoje fonte oficial do Ministério das Finanças. Segundo o chefe do Departamento da Unidade de Gestão da Dívida Pública (UGD) do Ministério das Finanças angolano, Giovanni Peliganga, a modalidade de financiamento directo é “mais cara” e obriga “a uma gestão de risco com taxas de juros mais afinadas”. Giovanni Peliganga falava durante os trabalhos do seminário…
Leia maisE quando a China espirra…
Descontando o facto de as agências de notação financeira fazerem análises para todos os gostos e feitios, registe-se que a Moody’s considera que os países africanos exportadores de petróleo, como Angola ou a Guiné Equatorial, deverão ver as suas exportações para a China diminuir porque o motor do crescimento é agora o consumo. “U ma mudança para um crescimento alimentado pelo consumo vai ter implicações de crédito mistas para os países africanos”, diz a Moody’s num relatório sobre o impacto da mudança de motor do crescimento chinês. De acordo com…
Leia maisComo se diz “sim patrão” em chinês?
O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, disse hoje, em Luanda, que não existe qualquer preocupação sobre a dívida de Angola para com a China, cujo valor não revelou. Enquanto mandar, como agora acontece, na nossa economia, Pequim continua de sorriso escancarado. O chefe da diplomacia chinesa, que realizou uma visita de 24 horas a Angola, falava em conferência de imprensa, no final de negociações entre os dois países, que serviram para a discussão sobre as obrigações de cada uma das partes sobre os vários acordos existentes, particularmente, a…
Leia maisSim, sim chefe dos Santos
– Sim, sim chefe Lourenço
A administração da Televisão Pública de Angola (TPA) classificou hoje como “leonino e de carácter abusivo” o contrato que vigorou até final de 2017, com empresas de dois filhos do ex-Presidente angolano, para gestão do canal 2. Em comunicado, o novo Conselho de Administração da televisão pública, nomeado pelo chefe de Estado, João Lourenço, critica a forma como os contratos, que classifica como “altamente danosos”, com a Semba Comunicação e Westside Investiments, foram implementados desde 2007, envolvendo, além da gestão da TPA 2, também o canal internacional. “Apenas de acordo…
Leia maisMais uns milhões para Laúca
O Governo angolano aprovou a contratação de dois financiamentos, que totalizam 345 milhões de euros, para o projecto do Aproveitamento Hidroeléctrico de Laúca, a maior barragem do país. A informação consta de dois despachos presidenciais de final de Dezembro, aprovando os respectivos acordos de financiamento, o primeiro dos quais a celebrar com os britânicos do Standard Chartered Bank (SCB), no valor global superior a 220,5 milhões de euros. Neste caso, trata-se de um financiamento necessário para a cobertura do projecto do sistema de transporte de energia associado ao Aproveitamento Hidroeléctrico…
Leia maisSeguradoras em risco
Nenhuma seguradora a operar em Angola tem condições financeiras, neste momento, para cobrir um sinistro avaliado em 100 milhões de dólares. A afirmação é do director executivo da multinacional britânica AON, Tiago Dá Mesquita, em entrevista ao F8 à margem do primeiro fórum sobre seguros em Angola organizado pelo jornal Expansão. Segundo o CEO da AON, devido ao ambiente financeiro que Angola atravessa, a relação entre segurados e seguradoras está em risco por falta de divisas para fazer pagamentos às seguradoras internacionais que suportam tecnicamente muitas seguradoras no país. A…
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