O Departamento de Estado norte-americano considera que o Governo angolano deu passos importantes para punir os abusos de direitos humanos, mas alertou para cultura de impunidade e corrupção que continuam a travar a responsabilização pela prática destes actos. Em causa estão nomeadamente os abusos das forças de segurança, incluindo mortes extrajudiciais e a violência contra mulheres, destacados entre os casos de violações dos direitos humanos no relatório hoje divulgado pela administração dos EUA, relativo a 2019. O Departamento de Estado salienta que as autoridades civis mantêm um controlo efectivo sobre…
Leia maisEtiqueta: Direitos Humanos
EUA melhoram análise. Rei
Ditadura mantém presos políticos em Cabinda
O que é Cabinda? A pergunta é andarilha. A resposta (esperada há décadas) teima em não ser blindada, por casmurrice de quem detém o poder executivo, em Luanda. Enclave? Protectorado? Colónia? Província? A todas o MPLA, por manifesta falta de razoabilidade político-mental, traçou, desde o início, uma linha divisória de colónia. A realidade comportamental não mente, para tristeza colectiva, porquanto é a única circunscrição territorial, onde não é permitida, sequer, a existência de associações, mesmo ligadas aos direitos humanos. Rememoremos o triste fim da Mpalabanda, que por orientação política e…
Leia maisCom excepção do que está mal… afinal tudo está bem
Angola tem progredido no respeito pelos direitos humanos e pela liberdade de expressão, mas a repressão sobre activistas mantém-se no enclave petrolífero de Cabinda e na província diamantífera da Lunda Norte, revelou a Human Rights Watch. No seu Relatório Mundial 2020, que contém a avaliação relativa aos direitos humanos em todo o mundo, a organização constata a evolução de Angola em 2019 no que diz respeito à liberdade de expressão e de reunião, com o Governo, chefiado por João Lourenço, a permitir várias marchas e protestos em todo o país.…
Leia maisMinistro “reconhece” que
o Presidente é mentiroso
O ministro Manuel Domingos Augusto “reconhece” que o Presidente João Lourenço é mentiroso. Segundo o ministro das Relações Exteriores, Angola continua a ter a “pobreza e fome” como alguns “dos maiores desafios em matéria de Direitos Humanos”. Ora, como todos se recordam, João Lourenço afirmou que não havia fome em Angola, explicando que o que há, apenas aqui ou ali, é uma ligeiríssima má-nutrição. As declarações do ministro das Relações Exteriores de Angola foram feitas na reunião do grupo de trabalho dos Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra. Segundo…
Leia maisEm Angola as estrelas
(da fome) são do Povo
A União Europeia, que – para além dos negócios – sobre Angola tem apenas uma vaga e ténue ideia do que se passa, sublinha o empenho na abolição da pena de morte, na erradicação da tortura e na eliminação de todas as formas de racismo e diz que Angola pode incentivar outros países a seguir exemplo. Lindo. Só faltou citar Manuel Rui Monteiro a dizer que “as estrelas são do Povo”. Em concreto, a União Europeia congratulou-se esta segunda-feira com a adesão de Angola a três tratados internacionais de protecção…
Leia maisMelhor que João Lourenço
só mesmo… João Lourenço!
O Governo angolano, com a impune desfaçatez de quem está no Poder há 44 anos, salientou hoje que os Estados “não podem ignorar ou restringir” a obrigação de proibição absoluta da tortura ou maus-tratos “mesmo em tempo de guerras” ou outras “emergências que ameacem a vida humana”. Para quem lidera, desde 1975, um país que “só” tem 20 milhões de pobres e uma das mais altas taxas mundiais de mortalidade infantil… até não está mal. “A tortura é reconhecidamente uma das principais violências praticadas contra o ser humano causada através…
Leia maisDe Timor-Leste a Cabinda
Em 30 de Agosto de 1999 aconteceu o referendo em Timor-Leste. O resultado desse referendo foi uma natural e estrondosa resposta que os timorenses deram à Indonésia e à comunidade internacional: sim, queriam ser livres, independentes, estar longe da identidade e da subjugação aos torcionários, carrascos e assassinos indonésios. Cabinda continua também à espera de um referendo para que o seu Povo possa dizer o que quer. Livres do criminoso regime de Suharto – um general que para se impor no país já havia assassinado ao longo de anos dezenas…
Leia maisSe o cinismo fosse comida…
O governo de Angola (ou seja, do MPLA desde 1975) evidencia uma enorme desfaçatez e megalomania ao exortar o Conselho de Segurança da ONU a reforçar a acção para a protecção das crianças afectadas por conflitos armados (as outras, como as nossas, são irrelevantes) e a reconhecer a “valiosa” contribuição que as organizações e iniciativas regionais e sub-regionais dão neste domínio. O apelo foi feito pela representante permanente de Angola junto das Nações Unidas, embaixadora Maria de Jesus Ferreira, durante a sua intervenção no debate aberto do Conselho de Segurança…
Leia maisFalar de direitos humanos com 20 milhões de pobres?
Angola ratificou vários tratados internacionais de direitos humanos, com vista a fortalecer o sistema jurídico de promoção e protecção desses direitos a nível nacional, anunciou, em Luanda, o Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos. Leis, tratados, acordos, convenções não faltam. O que falta é cumprir tudo isso. Mas o MPLA ainda não teve tempo… Trata-se da Convenção contra a Tortura e outras Penas ou Tratamentos Cruéis, Desumanos ou Degradantes, a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial, o Segundo Protocolo Facultativo ao Pacto Internacional sobre…
Leia maisNão respeitar os direitos humanos dá muita massa
O Governo do MPLA e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) assinaram, em Luanda, um acordo de cooperação destinado a reforçar as garantias da promoção e defesa dos Direitos Humanos em Angola. O acordo, assinado pelo secretário de Estado do Interior angolano, José Bamikina Zau, e pelo representante do PNUD em Angola, Henrik Fredborg Larsen, prevê o apoio da agência da ONU na monitorização, avaliação e estatísticas sobre direitos humanos, bem como acções de formação, sobretudo junto dos agentes das forças de segurança. O documento prevê, ao…
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