Organizações Não-Governamentais (ONG) pediram hoje a intervenção do Presidente angolano, general João Lourenço, para a libertação de activistas que classificam de “presos políticos” e disseram que o sistema judicial está “gravemente enfermo” e mantém “relação incestuosa” com o poder executivo cujo titular é um “velho” amigo dos dois presidentes que são donos de Angola, o do MPLA e o da re(i)pública. Friends of Angola (FoA) e o Observatório para Coesão Social e Justiça (OCSJ), organizações não-governamentais angolanas manifestaram indignação em torno da “prisão injusta” dos activistas Gilson da Silva Moreira…
Leia maisEtiqueta: Presos
NUAS EM DEFESA DA JUSTIÇA
As mulheres dos activistas angolanos condenados (pelo MPLA) em Setembro, por suposta desobediência e resistência, queixaram-se hoje da falta de apoio e prometeram marchar nuas, em Luanda, em protesto contra a “prisão injusta”, pedindo a intervenção do Presidente angolano, João Lourenço, que para além de ser quem manda na “justiça” é, igualmente, Presidente do MPLA e Titular do Pode Executivo. sta posição foi apresentada hoje em conferência de imprensa, convocada por mulheres activistas, onde intervieram as companheiras dos jovens detidos há mais de dois meses, por terem tentado (o MPLA…
Leia maisDitadura mantém presos políticos em Cabinda
O que é Cabinda? A pergunta é andarilha. A resposta (esperada há décadas) teima em não ser blindada, por casmurrice de quem detém o poder executivo, em Luanda. Enclave? Protectorado? Colónia? Província? A todas o MPLA, por manifesta falta de razoabilidade político-mental, traçou, desde o início, uma linha divisória de colónia. A realidade comportamental não mente, para tristeza colectiva, porquanto é a única circunscrição territorial, onde não é permitida, sequer, a existência de associações, mesmo ligadas aos direitos humanos. Rememoremos o triste fim da Mpalabanda, que por orientação política e…
Leia mais“Libertem os activistas de Cabinda”, exige a FLEC/FAC
A Frente de Libertação do Estado de Cabinda, FLEC, exigiu hoje a “libertação imediata dos 77 patriotas” detidos desde o início do mês em Cabinda e o fim das “detenções arbitrárias e da repressão”, com a polícia angolana a remeter-se ao silêncio. A 7 deste mês, outro grupo, o Movimento Independentista de Cabinda (MIC), indicou que a polícia angolana detém, desde 28 de Janeiro, 74 activistas, entre eles o presidente Maurício Bufita Baza Gimbi e o vice-presidente António Marcos Soqui, número que a FLEC/FAC indica hoje ser de 77. Na…
Leia maisOrgasmo de quem tortura
e de quem manda torturar
É possível vermos nas imagens que ilustram este texto um juiz, sim, o juiz Januário Domingos, o mesmo que me condenou, com mais 16 companheiros, no «Processo 15+Duas». Sorridente, enquanto lhe são exibidos instrumentos de repressão usados contra os reclusos nas cadeias para onde os juízes remetem os condenados, e a sua cifra de condenados nas cadeias é altíssima. Por Sedrick de Carvalho Ao longo dos estudos de Direito Penal tem sido bastante discutida sobre quais as finalidades das penas aplicadas em processos penais, sendo que actualmente a doutrina adoptou…
Leia maisRegime angolano prende opositores a Kabila
O regime angolano prendeu no domingo, 23 de Outubro, um grupo de mais de uma dezena de cidadãos da República Democrática do Congo, que se reunia no bairro Palanca, em Luanda, e que pretendia protestar contra a permanência de Joseph Kabila na presidência ou no governo de transição do país vizinho. Por Pedrowski Teca O Folha 8 obteve informações por intermédio de um dos participantes do mesmo encontro, que conseguiu escapar da detenção, revelando que seus companheiros foram levados para a unidade prisional sob tutela do Serviço de Migração e…
Leia maisMatumbos narcisistas
Estamos a ser governados e chefiados por um grupo de matumbos megalómanos, doentia e sanzaleiramente narcisistas! O Menezes Cassoma, porta-voz do Serviço Penitenciário Angolano, porque não se cala? Porque insiste em apresentar-se como cangaceiro inspirado e orientado por ideais de estupidez? Por Domingos Kambunji Viemos a terreiro apenas para desmontar a teia de falácias e contradições de um sistema político e de uma instituição penitenciária que revelam ter o máximo desrespeito pelos valores mais fundamentais da dignidade humana, para todos aqueles que não pertencem à oligarquia do MPLA. Nada mais…
Leia maisMelodias falaciosas
O Ministro do Interror de Angola pensará certamente que nós nos deixámos embalar pelas melodias falaciosas do Louvalozédu, com os sofismas maliciosos dos discursos sobre democracia do Zédu, ou na informação bacoca e sanzaleira, gasosaeificada, da RNA, da TPA ou do JA. Por Domingos Kambunji O Ângelo, Ministro do Interror, não é um anjo do paraíso. Quando muito poderá ser um daqueles anjos vampíricos da demóniocracia angolana, um sistema político que muitos designam por cleptocracia ou ditadura zéduardina do MPLA. Nós já estamos vacinados contra as acções de relações públicas…
Leia maisGoverno teme a verdade
O ministro do Interior de Angola, Ângelo Veiga Tavares, apelou hoje, em Luanda, à serenidade dos principais órgãos daquele ministério face às “campanhas difamatórias” que nos últimos dias têm surgido nas redes sociais. Ângelo Veiga Tavares discursava na abertura do II Conselho Metodológico da Direcção-Geral do Serviço Penitenciário, tendo-se referido a denúncias que circularam nos últimos dias, com a divulgação de fotos, sobre o mau estado de saúde de reclusos nas cadeias de Luanda. Outros relatos apontam a morte de supostos criminosos alegadamente por efectivos do Serviço de Investigação Criminal…
Leia maisMinistro recusa carta das Mães do Processo 15+2
A secretária do ministro do Interior, Ângelo Tavares, recusou esta manhã receber a correspondência remetida pelas mães, esposas e irmãs de 12 dos activistas do Processo 15+2, onde se informava o ministro acerca da campanha de recolha de fundos para aquisição de uniformes prisionais. Por Maka Angola Os serviços prisionais, afectos ao Ministério do Interior, iniciaram novos procedimentos criminais contra alguns dos jovens, a quem acusam de danificar património do Estado por terem escrito palavras de ordem e desabafos nos uniformes prisionais, como forma de protesto contra as injustiças de…
Leia mais