O Governo do MPLA, quase 43 depois de ter o país nas suas mãos, propõe-se agora – com o brilhantismo propagandístico que lhe é conhecido – reduzir o índice de pobreza extrema em Angola de 36,6% da população para 25%, equivalente a cerca de três milhões de pessoas, até 2022, investindo anualmente mais de 160 milhões de euros. A promessa (como centenas de outras) consta do pomposo Programa Integrado de Desenvolvimento Local e Combate à Pobreza, aprovado este mês por decreto assinado pelo Presidente João Lourenço, e que, entre outros…
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O MPLA chacinou um
quarto dos “Flechas”
Cerca de 25% dos mais de 2.000 “Flechas” angolanos, que lutaram ao lado de Portugal, foram “chacinados” pelo MPLA nos primeiros sete meses após o fim da guerra colonial portuguesa em Angola, indicou hoje um historiador norte-americano. John P. Cann, entrevistado pela agência Lusa a propósito do seu mais recente livro “Os Flechas – Os Caçadores Guerreiros do Leste de Angola – 1965/74”, publicado pela editora Tribuna da História, indicou que só numa operação, realizada em Mavinga, na província de Cuando-Cubango (sudeste), as forças do MPLA abateram 130 bosquímanos. Os…
Leia mais(Só) unido o Povo vencerá
Angola vive momentos de indiscritível podridão, no sistema de justiça e judiciário, tal como o Brasil, lá como cá, a classe política está atolada em escândalos de crimes de corrupção e peculato. Quando o regime não gosta ou teme alguém, julga e para condenar não precisa de provas, bastando a sua vontade, ou recorrer eufemisticamente ao anacrónico instituto da “Teoria do domínio do facto”. Por William Tonet Lá, como cá, são muitas as semelhanças, tal como um texto em que me solidarizo e no qual autor se coloca na pista…
Leia maisMemória curta, sem
memória ou memória pertencente ao MPLA?
O Presidente angolano exortou (pelo sim e pelo não) os juízes conselheiros do Tribunal Supremo de Angola a apoiarem o combate aos crimes de “colarinho branco” no país. João Lourenço, como general e velho político do sistema, sabe que é preciso incentivar constantemente os seus “soldados”, não vão eles regressar ao cómodo e lucrativo ramerrame em que foram formatados pelo MPLA. A posição foi retransmitida pelo chefe de Estado na cerimónia em que deu posse, esta terça-feira, aos novos cinco juízes conselheiros do Tribunal Supremo, que o próprio João Lourenço…
Leia maisMedicação paliativa não cura
Os profissionais da Comunicação Social jogam um papel fundamental na moralização da sociedade relativamente à denúncia de casos de corrupção e de peculato. Isto diz, entre outros, o Folha 8, embora tenha pago um alto preço pelas denúncias feitas. Mas, com agrado, vemos agora o procurador-geral adjunto da República, Mota Liz, dizer o mesmo. Veremos se a medicação é para curar ou apenas um paliativo. Por Óscar Cabinda Ao dissertar sobre o papel do Ministério Público no combate às más práticas na administração pública, no âmbito da jornada comemorativa do…
Leia maisO reino continua, é claro,
sob comando de generais
O Presidente de Angola disse hoje em Luanda o que há muito diz o nosso Povo. Mais vale tarde do que nunca? Além das intenções haverá acções concretas. Veremos. João Lourenço afirmou que os angolanos clamam cada vez mais por uma maior intervenção dos diferentes órgãos de justiça no combate a todo o tipo de crime, incluindo os de “colarinho branco”. João Lourenço falava no acto de tomada de posse do novo Procurador-Geral da República de Angola, general Hélder Fernando Pitta Grós, que substitui no cargo outro general João Maria…
Leia maisAngola não escapa aos remédios contrafeitos
Analgésicos, antimaláricos, antibióticos e medicamentos para o tratamento de disfunção eréctil são os fármacos contrafeitos que mais chegam a Angola, informaram hoje as autoridades nacionais, que, no entanto, desconhecem a quantidade de medicamentos falsificados em circulação. A informação foi prestada hoje, em Luanda, pelo inspector-geral da Saúde de Angola, Miguel de Oliveira, que falava aos jornalistas à margem do simpósio sobre contrafacção e reacções adversas a medicamentos, tendo acrescentando que uma grande parte dos medicamentos contrafeitos detectados pelas autoridades angolanas chegam da China, Índia, Nigéria e República Democrática do Congo.…
Leia maisCombate cerrado aos ilegais e ao garimpo
O Presidente angolano ordenou a criação de uma comissão de apoio ao Conselho de Segurança Nacional, integrando governantes, polícias, militares e serviços secretos, para combater a imigração ilegal e o tráfico de diamantes a partir de Angola. João Lourenço, ao contrário de um conhecido provérbio, parece acreditar (ao arrepio do que pensou durante 38 anos José Eduardo dos Santos) que “Roma e Pavia se fizeram num dia”. A medida consta de um despacho de 27 de Novembro, assinado pelo chefe de Estado, criando esta comissão, liderada pelo general Pedro Sebastião,…
Leia maisForte combate às doenças tropicais negligenciadas
Os líderes mundiais reafirmam comprometimento de pôr fim às doenças tropicais negligenciadas, citando avanços notáveis desde 2012. Para tal, governos e doadores privados prometem 812 milhões de dólares na cimeira de cinco dias que decorre em Genebra (Suíça). Esta semana, líderes de governos, empresas farmacêuticas e organizações filantrópicas reuniram-se em Genebra numa cimeira de cinco dias para assumir novos compromissos aos esforços colectivos para controlar e eliminar as doenças tropicais negligenciadas (DTN). O encontro coincidiu com o lançamento do Quarto Relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre as DTNs,…
Leia maisSIDA? É claro que… sim!
Angola, Moçambique e Cabo Verde estão entre os países africanos onde a situação das pessoas que vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) é mais preocupante, segundo o mais recente relatório da UNAIDS, hoje divulgado. Embora globalmente haja mais gente informada de que está infectada, não existiam, até 2015, dados disponíveis quanto à percentagem de diagnósticos nestes três países africanos, bem como no Brasil. Sob o lema “A SIDA não acabou, mas pode acabar”, o relatório divulgado por ocasião do Dia Internacional da SIDA revela que a cobertura da…
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