Combate à corrupção com
a mesma coluna vertebral

Eu não mudei. Não mudarei. Nunca das convicções, do sonho de, um dia, ver edificado um país novo, cidadão, igual, de justiça, verdadeiramente republicano, onde a ideologia de um partido, se subjugue aos órgãos de um sério Estado de Direito e Democrático. São princípios que entendo como nobres e que, calculo, devem fazer parte de todos quantos, cada um no seu meio, pretendem estar – ou passar – pela vida com o lema de que quem não vive para servir não serve para viver. Por William Tonet A utopia é…

Leia mais

Com esses caboucos não haverá uma nova aurora

O MPLA depois de 8 de Setembro 2018, ao nomear (não confundir com eleger) João Manuel Gonçalves Lourenço, para seu 6.º presidente (Ilídio Machado, Mário Pinto de Andrade, Agostinho Neto (todos indicados ou nomeados), Daniel Júlio Chipenda (eleito democraticamente, no congresso de Lusaka, sabotado por Neto), José Eduardo dos Santos e João Lourenço (nomeados) cumpriu, mais uma vez, o objecto do seu programa de governação de autocracia, para Angola, expresso no primeiro texto constitucional, aprovado exclusivamente pelo Comité Central e, pasme-se, publicado pelo presidente do MPLA, quando deveria ser pelo…

Leia mais

Obrigado Presidente. Adeus Amigo Ben

O Ben voltou. Arlindo Chenda Pena “Ben Ben”. Vinte anos depois. General (à época do fatídico) chefe de Estado-Maior General Adjunto das FAA (hipoteticamente exército nacional e não do MPLA), logo distante, da guerrilha. Evacuado, por doença, para a África do Sul aí viria a falecer. Por William Tonet Sendo cidadão de pleno direito, a família pensou em trazer o corpo, como acontece com qualquer cidadão, mas, inesperadamente, o regime, vetou a pretensão. Com este gesto, levou, também, à morte a mulher Vide. Aprisionar um corpo inerte, numa câmara fria,…

Leia mais

“Merdáceo” jurídico
na máxima expressão

A política jurídica está um caos. A partidarização, seu berço identitário de vinculação, já não disfarça as amarras ideológicas. A dependência funcional ao Chefe de Estado/presidente do MPLA verga, para tristeza do colectivo, o juízo dos juízes e demais agentes judiciais, na hora em que a imparcialidade, isenção e escravidão ao espírito da lei deve imperar. Por William Tonet É o “merdáceo” jurídico na máxima expressão, qual alavanca de um poder político que, textualizando democracia, na Constituição da República, abraça, na prática diária, o absolutismo, o despotismo, a discriminação e…

Leia mais

Oxalá que substituir comida por armas dê certo

O cenário da tribo política dominante, pese a transição, na liderança, não dá sinais de ter um plano coerente de reforma da angolanidade e do poder do Estado, para saída da podridão partidocrata, que desde 1975, atolou o país. Por William Tonet À época (1975), aqueles que consideramos nacionalistas, patriotas e revolucionários socialistas, excluíram, completamente, a cidadania social, substituindo-a, pela cidadania partidocrata do MPLA, apresentada como a melhor, por ser de cariz socialista. Com chavões de esquerda, proletarizaram as mentes da maioria dos cidadãos, numa pretensa igualdade, induzindo-os a odiar…

Leia mais

Outra paródia do Tribunal (in)Constitucional do MPLA

O Tribunal Constitucional (TC) Angolano interditou o líder da Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE), Abel Chivukuvuku, de formar um novo partido político no país, dando provimento a um pedido de esclarecimento de cinco das seis forças da coligação. Segundo o acórdão, as decisões de Abel Chivukuvuku, enquanto presidente da CASA-CE, não podem sobrepor-se aos partidos coligados, como criar formações dentro da coligação, esvaziando também o papel dos chamados “independentes” que integram a coligação, concluindo que não podem fazer parte do Conselho Presidencial. Em causa está…

Leia mais

Regime de João Lourenço troca seis por meia dúzia

O combate contra a corrupção, liderado pelo actual vice presidente do MPLA e Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, vai de vento (parece, na versão oficial, quase um vendaval) em popa, melhor, está ao rubro. O vazio impera! Por William Tonet Todos os dias existem exonerações, por conveniência de serviço e – sobretudo – fidelidade partidária que urge compensar e, em nenhuma se vê hastear a bandeira de prestação de contas, face ao enriquecimento ilícito, que muitos ostentam, depois da prestação de serviço (dito) público. Fica tudo em família,…

Leia mais

Lula é (mesmo) candidato
à Presidência da República

O Brasil está a viver momentos de indescritível efervescência político-partidária com a realização de convenções de vários partidos, para a indicação dos candidatos as eleições presidenciais de Outubro. O PT é um deles, centrando todas as atenções, desde logo por Lula da Silva ser líder absoluto das sondagens. Por William Tonet (*) E, a tensão é maior, devido ao facto do líder absoluto das sondagens, contrariando a poderosa máquina da mídia, capitaneada pela Globo, do sistema judiciário, “colonizado” pela visão jurídico-barroca de Sérgio Moro e do sistema legislativo da direita,…

Leia mais

Enganando a verdade invertendo a mentira!

O país, mais uma vez, ficará a ver, por arrogância desmedida, a culpa morrer solteira, com a exoneração, a seu pedido, do ex-Comandante-Geral da Polícia Nacional, Alfredo Eduardo Manuel Mingas “Panda”. Um acto de nobreza. Raro. Digno. Mas a pergunta atravessa a mente de todos: O que o levou a fazê-lo? Foi, por causa do acidente? É verdade terem morrido pessoas, mas a fatalidade, quando bate à porta (pode acontecer a qualquer um de nós), devem ser analisados todos os pormenores e envolventes. Por William Tonet Segundo dados da perícia…

Leia mais

Humildade precisa-se!

A política é a arte de gestão das palavras, dos actos e do pragmatismo, cujo nascimento está aliado a vivência gregária dos homens. No percurso entre as monarquias absolutas e as Repúblicas surgiram verdadeiros homens, líderes de estirpe impoluta, à frente dos destinos dos seus povos e países. Por William Tonet A excessiva soberba, tem levado João Manuel Gonçalves Lourenço, tal como o antigo presidente da República, José Eduardo dos Santos, o fazia, a não fundamentar as acções polémicas, tomadas enquanto Titular do Poder Executivo, tais como: exonerações; nomeações; decretos…

Leia mais