As três centrais sindicais angolanas aprovaram hoje por unanimidade uma greve geral interpolada com início a 20 de Março, anunciou o porta-voz dos sindicatos. Adriano Manuel sublinhou que os trabalhadores concluíram que o governo não respondeu de forma satisfatória às suas inquietações e decidiram em assembleia geral avançar para uma paralisação total. assembleia, que decorreu hoje em Luanda, foi o culminar de uma série de plenários convocados pela Força Sindical, UNTA-Confederação Sindical e a Central Geral dos Sindicatos Independentes e Livres de Angola-CGSSILA, em todas as províncias angolanas, para auscultar…
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UNITA DEFENDE NEGOCIAÇÕES SOBRE CABINDA
O líder da UNITA, Adalberto da Costa Júnior, considera que qualquer solução para a estabilidade na província de Cabinda deve ser negociada e não imposta, incluindo uma proposta de autonomia “equilibrada”, que defendeu como solução ideal. dalberto da Costa Júnior, que visitou Cabinda no início de mês, escolhendo esta província para marcar o arranque do ano político do partido do “Galo Negro”, falava a propósito da iniciativa de apresentar uma proposta de autonomia à Assembleia Nacional. “Cabinda tem um nacionalismo, uma cultura própria e é preciso reconhecê-lo”, destacou o político,…
Leia maisGOVERNO VAI TRATAR DA SAÚDE AOS… ENFERMEIROS
A greve dos enfermeiros que arrancou hoje em Angola deixou alguns serviços a funcionar a 50%, mas a situação nos hospitais está controlada, disse fonte do Ministério da Saúde, que vai reunir-se terça-feira com o sindicato. De acordo com o director dos Recursos Humanos do Ministério da Saúde, Batista Monteiro, apesar da greve, a situação nos hospitais está controlada, estando alguns serviços em funcionamento a 50%. O responsável adiantou que o Ministério da Saúde reúne-se esta terça-feira com o Sindicato dos Enfermeiros de Angola, classe profissional que convocou a greve…
Leia maisSem fiado o MPLA não sabe (como) viver
O Fundo Monetário Internacional (FMI) está a analisar com o governo angolano alternativas que podem ser adoptadas pelo país (leia-se MPLA) após a conclusão do programa de assistência financeira, em Dezembro de 2021, não descartando a possibilidade de um novo empréstimo. “Existem diversas alternativas que nós já apresentamos às autoridades, seja um novo programa com desembolso, sem desembolso, um programa precautório. Entre as modalidades que nós temos, as autoridades estão a considerar as diversas alternativas para ver aquilo que faz mais sentido”, disse o representante do FMI em Angola, Marcos…
Leia maisFLEC/FAC “desmonta” afirmações das FAA
O Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Angolanas (FAA) desmentiu informações sobre confrontos entre o movimento independentista de Cabinda e as tropas angolanas, que terão causado 12 mortos, garantindo que a situação política militar na região “é óptima”. A reacção da FLEC não se fez esperar. “S ão falsas as informações desse eventual ataque de elementos da guerrilha separatista FLEC a tropas das FAA na comuna de Massabi”, disse Egídio de Sousa Santos. Na resposta, Osvaldo Franque Buela, Chefe do Gabinete da presidência da FLEC, diz que “com certeza absoluta,…
Leia maisFLEC/FAC reivindica morte de seis soldados das FAA
O movimento independentista de Cabinda indicou hoje ter entrado na terça-feira em confrontos com as tropas angolanas no enclave, que causaram a morte a 12 pessoas, quatro delas civis, junto à aldeia e Tchiminzi, na região de Massabi. Num “comunicado de guerra”, assinado por Che Libika Nkulu, o Estado-Maior General da Frente de Libertação do Estado de Cabinda/Forças Armadas de Cabinda (FLEC/FLAC) indica que uma patrulha da ala militar do movimento independentista foi “alvo de uma emboscada das forças ocupantes” angolanas. “A FLEC/FAC lamenta a morte dois militares das FAC…
Leia maisSerá JLo capaz de corrigir
o que está mal em Cabinda?
O Grupo de Reflexão da sociedade civil de Cabinda, continuadora da Mpalabanda – Associação Cívica de Cabinda, na fase transitória da tramitação do processo da sua extinção, escreveu ao Presidente da República de Angola, João Lourenço, expondo as suas ideias sobre a situação política de Cabinda. “A tensão criada em Cabinda à volta dos factos que culminaram na detenção (no passado dia 11 de Agosto) e julgamento dos jovens do denominado MIC (Movimento Independentista de Cabinda), dá-nos a oportunidade de manifestar, uma vez mais, as nossas preocupações e de solicitar…
Leia maisAjuda do FMI não é barata
mas dá milhões aos ricos!
Em Junho de 2016 o porta-voz do Fundo Monetário Internacional (FMI) na sede da instituição, em Washington, que José Eduardo dos Santos, desistira das negociações sobre um eventual “programa de financiamento ampliado”. Angola desistiu das negociações sobre um eventual “programa de financiamento ampliado” do FMI, mas manteve a porta aberta a conversações ao nível de consultas técnicas com os funcionários daquela organização. “O Presidente da República de Angola informou o FMI sobre a decisão de manter o diálogo com o Fundo apenas no contexto do artigo IV ‘consultas’ e não…
Leia maisEra cimeira, passou a mini e
foi uma reunião de amigos
Os Presidentes de Angola, Congo e Gabão realizam uma reunião de concertação, perto de Luanda, após a ausência dos homólogos da República Democrática do Congo, Ruanda, Uganda e do líder da União Africana da mini-cimeira de hoje. Simultaneamente, decorre uma reunião dos chefes da diplomacia destes seis países do centro e sul de África. Os trabalhos da mini-cimeira, que deveriam ter começado pelas 09:00, só tiveram início três horas depois, apenas com os chefes da diplomacia de Angola, Congo, República Democrática do Congo (RDCongo), Gabão, Ruanda e Uganda. Os três…
Leia maisGoverno reconhece
conflito em Cabinda
O conflito latente no enclave de Cabinda, por parte dos independentistas da FLEC-FAC, é um dos riscos à segurança em Angola admitido pelo Governo angolano numa informação prestada aos investidores. Coisa rara. Até agora, contra todos os factos, o MPLA/Estado sempre disse que em Cabinda não havia nenhum problema. A informação consta do prospecto da emissão de “eurobonds”’ de 3.000 milhões de dólares (2.500 milhões de euros), a 10 e 30 anos e com juros acima dos 8,2% ao ano – concretizada pelo Estado angolano este mês -, que foi…
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