A China continua a ser o principal destino das exportações de petróleo de Angola, com 72,28% do total, muito à frente da Índia (10%) e de Portugal e África do Sul, afirmou hoje fonte da petrolífera angolana. Segundo o presidente da Comissão Executiva da SONACI – Sonangol Comercialização Internacional, Luís Manuel, que apresentava em conferência de imprensa, em Luanda, os resultados do mercado petrolífero angolano referente ao quarto trimestre de 2018, os dados mantêm-se praticamente idênticos aos do terceiro, não adiantando dados referentes a Portugal. Luís Manuel, porém, salientou os…
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A China, tal como Angola, é propriedade dos… chineses
O Governo chinês vai conceder um apoio de 100 milhões de yuans (13 milhões de euros) a fundo perdido para o desenvolvimento de projectos agrícolas em Angola. De acordo com um decreto presidencial de 14 de Janeiro, e que torna efectivo o acordo de cooperação, de final de 2018, entre os dois países, este valor é parte de um montante global destinado à implementação de vários projectos, entre os quais o projecto de Assistência Técnica do Centro de Demonstração da Tecnologia Agrícola. O acordo de cooperação, que atende às “excelentes…
Leia maisBalança comercial cresceu mais de 17%
A balança comercial angolana registou um aumento superior a 17% no segundo trimestre de 2018 face aos três meses anteriores, alcançando um saldo positivo superior a 1,618 biliões de kwanzas (5.600 milhões de euros) naquele período. Portugal voltou a ser o país que mais vendeu a Angola nesse período, ultrapassando a China. Segundo o relatório do comércio externo do Instituto Nacional de Estatística (INE) de Angola, as exportações angolanas subiram, em valor, 18,5% no segundo trimestre do ano, face ao anterior, para 2,356 biliões de kwanzas (8.155 milhões de euros,…
Leia maisUm em cada 5 kwanzas de receitas é para pagar juros
A agência de notação financeira Moody’s alertou hoje que Angola está entre os países da África subsaariana que estão mais vulneráveis à perda de controlo dos activos estratégicos quando negoceiam uma reestruturação da dívida com a China. “O s países ricos em recursos naturais, como Angola, Zâmbia e a República Democrática do Congo [RDC], ou com infra-estruturas estrategicamente importantes, como portos ou caminhos de ferra no Quénia, são os mais vulneráveis ao risco de perderem o controlo de importantes activos em negociações com os credores chineses”, lê-se numa análise desta…
Leia maisCoercivo e incongruente
(à medida e por medida)
A proposta de lei sobre o Repatriamento Coercivo de Capitais e Perda Alargada de Bens, hoje em discussão na Assembleia Nacional, visa obter autorização para confiscar “bens incongruentes domiciliados no exterior do país”. A proposta foi aprovada a 26 de Outubro pelo Conselho de Ministros angolano e está previsto entrar em vigor em Janeiro de 2019, enquadrando-se na Lei sobre o Repatriamento de Capitais, aprovada e publicada no Diário da República a 26 de Junho. A proposta de lei sobre o Repatriamento Coercivo e Perda Alargada de Bens, entre eles…
Leia maisGlencore vai fornecer gasóleo à Sonangol
A Sonangol E.P. e a Glencore, empresa multinacional anglo-suíça especializada em trading, assinaram na quarta-feira, em Luanda, um acordo de parceria para o fornecimento, à petrolífera nacional, de gasóleo para viaturas e para a marinha. Foram signatários do acordo, o Presidente do Conselho de Administração da Sonangol E.P., Carlos Saturnino, e o CEO da Glencore para o Petróleo e Gás, Alex Beard. No final do acto de assinatura, que decorreu no edifício sede da empresa angolana, Carlos Saturnino afirmou que “este acordo traz vantagens para a petrolífera nacional, porque foram…
Leia maisQuebra de 340 milhões
na venda de petróleo
Angola registou uma quebra de 340 milhões de dólares (300 milhões de euros) na comercialização do petróleo bruto no terceiro trimestre de 2018, face ao anterior, período em que exportou 130,5 milhões de barris, informou hoje o Governo. De acordo com o director Nacional de Mercado e Promoção da Comercialização do Ministério dos Recursos Mineiras e Petróleos de Angola, Gaspar Sermão, que falava num evento de apresentação de dados sobre o sector petrolífero angolano, que decorreu hoje em Luanda, o preço médio ponderado do barril foi de 74,9 dólares, tendo…
Leia maisJLo quer ajuda chinesa também na… (in)justiça
Com medo da própria sombra em que uma simples dor de cabeça é confundida com o estertor do “exonerador implacável”, João Lourenço está disposto a cooperar com todos no (suposto) combate à corrupção. Da ONU à China todos são bem-vindos. Mas se vierem vai ser uma chatice. JLo sabe que combater a corrupção é combater o MPLA… O assunto foi hoje abordado pelo ministro da Justiça e Direitos Humanos, Francisco Queiroz, e o vice-ministro da Justiça da China, Yuan Shuhong, num encontro realizado em Luanda. Em declarações à imprensa, Francisco…
Leia maisVírus da dívida pública
(já) está dentro de nós
A consultora Capital Economics considerou hoje que o nível geral de dívida pública na África subsaariana é como uma “bandeira vermelha a piscar”, alertando que a dívida é “muito menos estável do que parece”. O Governo do MPLA (o único que Angola conhece desde 1975) prevê reduzir o rácio da dívida pública para 60% do Produto Interno Bruto até 2022. “As preocupações sobre o aumento da dívida pública em África têm-se focado em Moçambique e na Zâmbia, mas a situação no resto do continente é menos estável do que parece…
Leia maisFMI tem um olho em Angola
e outro (em “bico”) na China
Angola espera que as negociações do programa de apoio solicitado ao Fundo Monetário Internacional (FMI) estejam concluídas até Dezembro e que este arranque no início do exercício fiscal, afirma o ministro das Finanças, Archer Mangueira. Em entrevista à agência Lusa em Bali, na Indonésia, onde decorrem até 14 de Outubro os Encontros Anuais do FMI e do Banco Mundial, Archer Mangueira sublinhou que este é sempre um processo demorado, mas que tem a expectativa de que o programa de apoio avance no princípio de 2019. “As negociações levam sempre o…
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