Homenagem a quem nos
ensinou que Angola não se define. Ama-se e sente-se!

Centenas de angolanos (quase todos gente que, ao contrário das “ordens superiores”, pensa pela própria cabeça) prestaram hoje homenagem a Jonas Savimbi no cemitério municipal do Luena, província do Moxico, mas a dúvida sobre se os restos mortais do líder fundador da UNITA estão mesmo naquela campa persistem, 16 anos depois. Morto em combate naquela província do leste de Angola a 22 de Fevereiro de 2002, as cerimónias do aniversário da morte do histórico guerreiro, político e líder angolano (mesmo que o MPLA não o considere como angolano) decorreram hoje…

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Se João Lourenço exonerar
os mentirosos, a verdade histórica será restaurada

Em 1991 houve o primeiro acordo de Paz em Angola, entre a UNITA e o MPLA/Governo, no Alto Kauango. Principais protagonistas? Higino Carneiro, Ben Ben e William Tonet. Fez-se História que, desde essa altura, o regime de José Eduardo dos Santos tentou apagar. Não conseguiu. Talvez agora, com um novo Presidente ao fim de 38 anos, a História de Angola deixe de ser a história fabricada por uma parte do MPLA. Foi um acordo importante e natural, entre angolanos. William Tonet estava a cobrir a guerra dos 57 dias de…

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Quem quer tacho
avia-se no… MPLA!

Enquanto Angola for o MPLA e o MPLA for Angola, o MPLA vai continuar a ganhar todos os simulacros eleitorais que por cá se realizarem e sempre com larga vantagem. Se fosse para perder nem simulavam eleições. Todos, a começar pelos angolanos, sabem isso. Quando perto de 70 por cento arrotam à fome, chega-lhes à boca a solução: votar no regime. Por Orlando Castro O resultado das eleições de 23 de Agosto deram, apesar de tudo, um importante resultado à UNITA e à CASA-CE. Embora derrotados, esperava-se que já tivessem…

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MPLA propõe mais do mesmo

ANGOLA. O próximo dia 23 vai ditar um novo (ou velho disfarçado de novo) Presidente para Angola, depois 38 anos de poder de José Eduardo dos Santos. Os desafios que o país enfrenta são elevados, como o prova a recente descida do “rating” da dívida pública anunciada pela agência de notação financeira Fitch. A queda do preço do petróleo, a ausência de diversificação económica, o poder excessivo dos militares 15 anos após o fim da guerra civil e a falta de peso da classe média e da sociedade civil na…

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Angolano na diáspora é espécie menor para o MPLA

Angolanos emigrados em Lisboa reclamaram hoje o direito de voto nas eleições presidenciais, queixando-se de serem discriminados por parte do governo de Luanda, que acusam de não querer “vozes dissonantes” no “pensamento único” do país. Estamos em 2017 e, 42 anos depois da independência e 15 após a paz total, ainda existem angolanos de primeira e de segunda. Manuel Santos, há mais de uma dezena de anos emigrado, foi um dos organizadores de um encontro de emigrantes em Lisboa para discutir a situação política do país e pedir o direito…

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Jipes, aparelhos de som e computadores. As novas “missangas” do século XXI

Na campanha eleitoral do MPLA, nada parece convencer: o apoio popular recebido não tem sido espontâneo, o afecto do candidato pelos mais pobres e desvalidos é mera encenação, o “ar de estadista” de João Lourenço é pura ilusão de óptica… nada consegue desfazer a impressão de que se trata de um “candidato de plástico”, que não sente nem suscita verdadeira empatia junto do eleitorado do partido. Por Tchockwe Tchockwe Sem surpresa, o Povo assiste “anestesiado” ao desenrolar da cena, sabendo, de antemão, que “o jogo” está viciado, que a farsa…

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A cobardia de João Lourenço

Ao que parece, os ortodoxos do regime angolano, agora capitaneados por João Lourenço, não conseguem deixar às gerações vindouras algo mais do que a pura expressão da cobardia que, entre outras coisas, faz com que milhões de angolanos tenham pouco ou nada, e poucos tenham muitos milhões. Por Orlando Castro João Lourenço acusou, no Bié, a UNITA, e as suas forças militares, de ter sido responsável pela destruição da capacidade industrial do país durante a guerra, o que cria dificuldades adicionais na criação de emprego para os jovens. Trata-se de,…

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Diamantes é o que mais há

Angola, aquele reino africano que para uma população de 26 milhões tem 20 milhões de pobres, tem potencial diamantífero nas regiões norte e nordeste do país, com dados que indicam para a existência de um total de recursos em reservas de diamantes superior a mil milhões de quilates. A informação foi hoje divulgada durante a apresentação de um estudo sobre o “Potencial Diamantífero de Angola: Presente e Futuro”, realizado pelos serviços geológicos das diamantíferas russa, Alrosa, e a angolana estatal, Endiama. No que diz respeito aos kimberlitos, são responsáveis por…

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O chulé, físico e mental, da emérita deputada Tchizé

Não desejamos à Tchizé dos Santos as dores sentidas pelo pai e pela mãe do miúdo Rufino António, quando este foi morto por uma bala de alguém que obedece às “ordens superiores” do pai da Tchizé. O Rufino António apenas pretendia que não demolissem a barraca de chapa onde vivia, num bairro da lata. Por Domingos Kambunji Não desejamos à Tchizé dos Santos a dor sentida pelos familiares do jovem Ganga, quando este foi assassinado, cobardemente, por militares obedecendo às “ordens superiores” do pai da Tchizé. Não desejamos que a…

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Só para (alguns) angolanos

Julho de 2012. Realizou-se, em Matosinhos (Porto), um Encontro Inter-Regional das Comunidades Angolanas Residentes nas Regiões Norte e Centro de Portugal. Foi uma iniciativa do Consulado Geral de Angola no Porto, tendo, segundo a Angop, participado mais de 1.200 pessoas. Por Orlando Castro Os organizadores disseram, entre outras coisas, que a realização do senso dos cidadãos angolanos residentes no estrangeiro iria permitir que “constem da estatística nacional e que o Governo faça um planeamento real e científico do desenvolvimento do país”. Consultado, na altura, o site do Consulado organizador nada…

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