Cheira a estado de guerra

O director da consultora EXX Africa disse hoje à Lusa que as reformas em Angola poderão ser adiadas devido à crise económica e aos protestos violentos das últimas semanas, o que afecta as relações com o Fundo Monetário Internacional. Juntando a isso a pandemia de Covid-19, eis que o MPLA fica com luz verde para inventar a necessidade de declarar o estado de guerra. Vejamos o que diz o Artigo 58.º da Constituição de Angola (Limitação ou suspensão dos direitos, liberdades e garantias): 1. O exercício dos direitos, liberdades e…

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Olha que não!

O activista Luaty Beirão disse hoje que a proibição da marcha prevista para quarta-feira, Dia da Independência de Angola, carece de fundamento legal e sublinhou que o governo também é obrigado a cumprir as leis. “Olha que não, olha que não”. Isso de o governo ter de cumprir a leis é só nas democracias, nos Estados de Direito. “N enhum dos argumentos apresentados pelo governo provincial [de Luanda] serve de justificação para impedir a manifestação, para além de que teriam 24 horas para o fazer”, disse à Lusa Luaty Beirão,…

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Só se for do… MPLA

O Governo Provincial de Luanda, sob as ordens superiores de Joana Lina, proibiu a manifestação prevista para quarta-feira, organizada por jovens activistas, que mantêm a intenção de sair à rua para protestar contra o elevado do custo de vida e pedir eleições autárquicas em 2021. E se fosse para apoiar as medidas do Governo? Aí seria diferente. Em declarações à agência Lusa, Benedito (Dito) Dalí, um dos promotores da marcha, prevista para quarta-feira, dia em que se assinalam os 45 anos de independência de Angola, disse que a proibição foi…

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Honra não permite fugir ao desafio e à provocação

Nos últimos dias temos sido confrontados com uma série de questionamentos e provocações, vindos de pessoas “politicamente maldosas”, com pitadas de gindungo de kaombo, acusando-nos de parcialidade, “pois nuns casos estás sempre a condenar o combate do Presidente da República, aos crimes de corrupção, a brilhante actuação da PGR, o desempenho do Tribunal Constitucional, as acções sociais da primeira-dama, Ana Dias Lourenço, o enfraquecimento do director do gabinete do presidente, Edeltrudes Costa, mas, noutros casos proteges o teu amigo Abel Chivukuvuku e os jovens arruaceiros, das manifestações”, atira a pedra…

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Milhões com pouco,
poucos com milhões

O gestor António Costa e Silva, o angolano (nasceu em Nova Sintra – Catabola, Bié) que o primeiro-ministro português (António Costa) chamou para desenhar a estratégia económica de Portugal para a década, afirma que Angola caiu numa “armadilha” e, dos biliões das receitas petrolíferas “nada ficou para os angolanos”, 45 anos depois da independência. E quem governou nestes 45 anos? Apenas e só o MPLA. Para António Costa e Silva, a centralização do poder, a que a guerra obrigou, combinada com “um boom de receitas do petróleo” logo a seguir…

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Se os porcos comem farelo e não morrem…

O Governo do MPLA, o único que Angola conheceu desde a independência, em 1975, assinala os 45 anos de independência a partir de terça-feira, com homenagens e inaugurações, entre as quais a do Hotel Intercontinental, nacionalizado no mês passado. No dia 11, quarta-feira, data em que se celebram os 45 anos da “Dipanda”, as cerimónias começam às 07h00 com o içar da bandeira no Museu Central das Forças Armadas Angolanas, seguindo-se às 09h00, a deposição de uma coroa de flores no memorial António Agostinho Neto, primeiro presidente de Angola, o…

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Tal como o PCP planeara

O general Pezarat Correia, um dos portugueses envolvidos nas negociações para o Acordo de Alvor, assinado entre o governo português e os principais movimentos de libertação de Angola, em 1975, considera que a componente militar do documento “falhou terrivelmente”. Nada disso. O objectivo dos comunistas portugueses era entregar Angola ao MPLA e tiverem um êxito total. “H avia uma componente fundamental, e foi aqui onde o Acordo do Alvor falhou terrivelmente e depois deu lugar a toda a tragédia que se passou, que foi a parte militar”, porque não se…

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Fraco rei faz fraca a forte gente!

Tal como Folha 8 tem escrito (o que levou os cegos acólitos do Poder a catalogar-nos de marimbondos) o resultado das políticas de diversificação económica, supostamente sustentadas pela via reformista do Presidente João Lourenço, mais não são do que um vasto caderno de boas intenções. É assim há 45 anos para o Povo. “D esde que João Lourenço assumiu a presidência, o Governo tem feito esforços significativos para reformar a economia”, escreveram muitos analistas após a leitura desse manancial de boas intenções. Agora (três anos depois), quando analisam o país…

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