TRANSPARÊNCIA E INTEGRIDADE PROCURAM-SE

O presidente da Administração Geral Tributária (AGT) angolana, José Leiria, disse hoje que a transparência é a ferramenta que deve ser utilizada como garantia da integridade nas organizações, devendo ser a principal característica dos funcionários. Isentos dessa garantia estão os dirigentes do MPLA. osé Leiria, que procedeu à abertura do I Fórum Nacional sobre Integridade, organizado pela AGT, referiu que uma das ferramentas mais apontadas para que a integridade de um servidor “seja inatingível” é a transparência. O responsável destacou a importância da integridade na escolha de um servidor para…

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Honra não permite fugir ao desafio e à provocação

Nos últimos dias temos sido confrontados com uma série de questionamentos e provocações, vindos de pessoas “politicamente maldosas”, com pitadas de gindungo de kaombo, acusando-nos de parcialidade, “pois nuns casos estás sempre a condenar o combate do Presidente da República, aos crimes de corrupção, a brilhante actuação da PGR, o desempenho do Tribunal Constitucional, as acções sociais da primeira-dama, Ana Dias Lourenço, o enfraquecimento do director do gabinete do presidente, Edeltrudes Costa, mas, noutros casos proteges o teu amigo Abel Chivukuvuku e os jovens arruaceiros, das manifestações”, atira a pedra…

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O General Lukamba Gato

O general Lukamba Gato continua a demonstrar a mesma personalidade que evidenciava nos tempos de Liceu. Ele era, muitas vezes, o nosso herói, humilde, honesto e sempre coerente nas relações humanas de amizade e companheirismo. Ele é, em grande medida, o anti-herói, apesar de demonstrar muitas virtudes na maneira de ser e de estar no mundo das pessoas simples. Não confundamos pessoas simples com pessoas fáceis. Por António Kaquarta O regime despótico do MPLA continua a revelar a existência de muitas pessoas fáceis, alugáveis por “trinta dinheiros” por qualquer vendedor…

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“Operação Resgate”. Onde andam as batatas podres?

O Secretariado do Bureau Político do MPLA, para além de saudar o início, ontem, em todo o país, da “Operação Resgate”, apelou às estruturas intervenientes no referido processo a cumprirem rigorosamente com as normas e princípios definidos, para que sejam alcançados os objectivos preconizados, da estabilidade, ordem e tranquilidade. Um apelo natural quando não se tem a certeza, e o MPLA não tem, da transparência e da integridade funcional desta operação. Aliás, o próprio comandante-geral da Polícia Nacional, Paulo de Almeida, admitiu no dia 26 de Outubro que vários agentes…

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No tempo (impoluto e sério)
de Ana (Lourenço) ministra

1 de Outubro de 2008. O Presidente da República de Angola indicou nesse dia, há portanto dez anos, os ministros que iriam integrar o novo executivo para a legislatura que arrancou oficialmente a 15 de Outubro. Não era mais do mesmo, mas pouco mais era. Na Defesa, José Eduardo dos Santos manteve Kundi Paihama, certamente também e de novo recompensado por ter descoberto há muito tempo, entre outras pérolas caninas, que Angola é habitada por dois tipos de pessoas: os angolanos e os kwachas. Nas Relações Exteriores, Assunção Afonso dos…

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Riscos que ainda ameaçam
a integridade e lisura
dos resultados eleitorais

“A Lei que governa a organização das eleições gerais marcadas para 23 de Agosto, Lei N.º 36/11, foi aprovada por consenso, não por maioria, em Dezembro de 2011. Esta lei impõe mecanismos e procedimentos adequados de controlo, que, uma vez, implementados, permitem a realização de uma eleição democrática. Ao longo do processo de organização das eleições de 2017, porém, a Comissão Nacional Eleitoral tem criada inúmeras dificuldades, elaborar regulamentos quer violando a própria Lei 36/11, quer evitando ou bloqueando a sua efectiva aplicação. A UNITA tem fiscalizado com pormenor todo…

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As eleições de 2017 e a democracia em Angola

Haver eleições num país não significa que esse país seja democrático. Actualmente, quase todos os países mais ou menos ditatoriais, brutais ou autoritários procedem a eleições. Na República Islâmica do Irão, um regime denominado teocrático, há eleições para vários órgãos, como a presidência da República ou o Parlamento, embora o poder final e soberano não resida neles. Por Rui Verde (*) A China também se orgulha do seu processo democrático de base. As eleições tornaram-se um adereço de qualquer governo. Contudo, muitas vezes não servem para nada, a não ser…

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