O governo angolano necessita, segundo revelação feita hoje (27 de Agosto de 2019), de 300 milhões de dólares (269,7 milhões de euros) para se ver livre de minas até 2025, quando ainda tem cerca de 1.220 áreas do seu território afectado por este tipo de artefactos explosivos. No dia 7 de Junho de 2019, o mesmo responsável do CNIDAH afirmou: “As autoridades angolanas reconhecem que o país ainda apresenta um “alto nível de contaminação de minas”, sendo necessários pelo menos 300 milhões de euros para libertar anualmente, até 2025, 450…
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Há falta de vacinas BCG
(peça-se ajuda à China!)
Angola regista uma escassez da vacina BCG, administrada aos recém-nascidos para protegê-los contra a tuberculose, assumiu hoje o secretário de Estado da Saúde Pública angolano, José Cunha, um problema que pode ser superado “ainda na próxima semana”. Talvez pedindo mais uma linha de crédito à China, não? De acordo com o governante, entrevistado hoje pela rádio pública angolana, a carência da BCG constitui um problema, “mas não por muito tempo”, garantindo estarem a ser envidados esforços para resolver o problema. Em Angola, com os 43 anos de governação do MPLA,…
Leia maisGoverno liga o repetidor
e diz sempre a mesma coisa
A tuberculose tornou-se, nos últimos três anos, na terceira causa de morte em Angola, depois da malária e dos acidentes de viação, e ultrapassou a SIDA, indicou hoje o secretário de Estado da Saúde angolano. Valentim Altino Matias limitou-se a repetir o que já se sabia. Valentim Altino Matias, que discursava, em Luanda, na abertura de um encontro com operadores do sector da importação, distribuição e comercialização de medicamentos e produtos farmacêuticos, reafirmou que a malária ainda representa 40% das mortes perinatais e 20% da mortalidade materna no país. “Em…
Leia maisE se a malária afectasse
o clã de João Lourenço?
Angola registou no primeiro trimestre deste ano mais de 720 mil casos de malária, a principal causa de morte no país, que resultou em quase 2.100 óbitos, segundo dados das autoridades sanitárias. “Melhorar o que está bem e corrigir o que está mal”, afirma o MPLA e João Lourenço. Não havendo nada para melhorar, quando chegará a vez de corrigir o que está mal e que é (quase) tudo? De acordo com um relatório do Ministério da Saúde, no que diz respeito à situação epidemiológica do país sobre a malária…
Leia maisNão é tarde para aprender
Os deputados da UNITA, maior partido na oposição em Angola, defenderam hoje que as autoridades do país “devem ter cultura de planificar as necessidades reais” e “não depender de pressões sociais ou de orientações do Presidente da República”. Como? Não é crime acreditar no Pai Natal. Também não vem mal ao mundo quando os deputados resolvem mascarar, até porque estamos no Carnaval, o Galo Negro com um traje de pintainho acabado de nascer… O posicionamento, correcto mas idílico, foi expresso hoje pela deputada Amélia Judith Ernesto, no final da visita…
Leia maisProtecção Civil para quê?
A protecção civil angolana vai receber este ano praticamente metade do valor atribuído no Orçamento Geral do Estado (OGE) de 2017, de acordo com a proposta do Governo que reserva para este fim, em 2018, pouco mais de 1.792 milhões de kwanzas (8,8 milhões de euros) dos cofres do Estado, o equivalente a 0,02% de toda a despesa pública. Trata-se de um corte de 42% face ao OGE de 2017, que previa um financiamento de 3.092 milhões de kwanzas (15,2 milhões de euros), equivalente a 0,04% da total da despesa…
Leia maisSete meses sem salário
Mais de 100 funcionários da administração municipal do Cacuaco, em Luanda, estão há sete meses sem salários e a administração admite “falta de dinheiro para cobrir com despesas salariais” de nove milhões de kwanzas mensais (49.500 euros). E assim vai o reino de sua majestade o rei de Angola, José Eduardo dos Santos. A situação foi hoje confirmada pelo administrador do Cacuaco, município a cerca de 30 quilómetros de Luanda. Segundo Carlos Alberto Cavukila, trata-se de funcionários administrativos, da área de jardinagem e limpeza, que trabalham em regime de contrato,…
Leia maisDesviados 4 milhões de dólares do combate à malária
A Organização Não-Governamental (ONG) internacional The Global Fund concluiu que cerca de 4,3 milhões de dólares em fundos destinados ao programa de combate à malária em Angola foram desviados por dois responsáveis locais. Confirma-se a notícia avançada pelo Folha 8. Sendo a situação a regra, o estranho seria se houvesse alguma excepção. Dito de outra forma, trata-se de apenas mais um caso em que regime é useiro e vezeiro. É pois natural que se siga o exemplo que vem dos donos do país. A conclusão consta do relatório de investigação…
Leia maisDinheiro na mão? Ok. Então o lixo volta a ser recolhido
O governador da província de Luanda disse hoje que o Ministério das Finanças já começou a regularizar a situação financeira que dificultou a execução do recente modelo de limpeza urbana da capital. A informação foi prestada por Graciano Domingos na abertura de uma reunião que juntou igualmente o ministro da Administração do Território de Angola, Bornito de Sousa (foto), e outros administradores, para passar em revista a questão sobre a limpeza urbana da capital angolana. O Governo Provincial de Luanda (GPL) lançou, em Agosto passado, um novo modelo de limpeza…
Leia maisE viva o lixo do… regime
O baixo orçamento atribuído ao Governo da Província de Luanda (GPL) para a limpeza da cidade, levou várias empresas a desistirem da sua actividade e retirarem das ruas os seus meios como contentores e papeleiras. A situação foi hoje dada a conhecer pela Empresa Pública de Limpeza e Saneamento de Luanda (ELISAL), responsável pelo novo modelo de limpeza da capital angolana, que está em vigor desde o início deste mês. O novo modelo de limpeza de Luanda integra as administrações municipais na gestão directa do sistema nas suas áreas de…
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