O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou o desbloqueio de 487,5 milhões de dólares (401,3 milhões de euros) para Angola, quando o país continua igual ao que sempre foi, com excepção da pandemia de Covid-19, ou seja a registar fracas receitas na indústria petrolífera e sem conseguir fazer o que o MPLA promete há 45 anos: diversificar a economia. O FMI “concluiu a quarta revisão do programa económico de Angola, apoiado por um acordo alargado ao abrigo do Mecanismo de Financiamento Alargado”, o que “permite um desembolso imediato de (…) 487,5…
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É para matumbos? Então… seis por meia dúzia
O projecto FRESAN, financiado pela União Europeia, vai disponibilizar 14,6 milhões de euros para financiar projectos de organizações da sociedade civil angolana, de redução da pobreza e vulnerabilidade à insegurança alimentar e nutricional. Numa só palavra, estamos a falar de fome (que, segundo João Lourenço, não existe em Angola). Segundo uma nota do Centro Cultural Português, o Projecto FRESAN – Fortalecimento da Resiliência e da Segurança Alimentar e Nutricional em Angola, gerido parcialmente e co-financiado pelo Instituto Camões abriu candidaturas até 30 de Março para o co-financiamento de organizações da…
Leia maisUnião Europeia alimenta os antropófagos
O Governo de Angola (MPLA) recebeu hoje uma doação de 20 milhões de euros da União Europeia (UE) para, supostamente, apoiar a resposta do país à recuperação e a diversificação da economia que há 45 anos está à espera de ser feita. Saiam trufas pretas, caranguejos gigantes, cordeiro assado com cogumelos, bolbos de lírio de Inverno, supremos de galinha com espuma de raiz de beterraba e queijos acompanhados de mel e amêndoas caramelizadas e umas garrafas de Château-Grillet 2005 para a mesa do Titular do Poder Executivo. Por Orlando Castro…
Leia maisMas, afinal, existem pobres em Angola?
Num artigo publicado no “Vatican News”, lê-se que “o foco no pobre permanece uma prioridade da igreja, disse nesta segunda – feira (21/12) o arcebispo de Luanda e presidente da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), D. Filomeno do Nascimento Viera Dias, no acto de cumprimentos de Natal e ano novo”. “O foco no pobre permanece uma prioridade, devemos pensar juntos o que podemos fazer por eles, de forma organizada, sistematizada e programada, cada um pense qual o lugar do pobre na sua vida e no seu carisma…
Leia maisBoas Festas, Presidente!
Não fosse, mas afinal é, o triste facto de 45 anos depois o nosso povo continuar a passar fome, continuar a ser gerado com fome, continuar a nascer com fome e a morrer pouco depois com fome… se calhar o Natal faria algum sentido. No entanto, os que têm, pelo menos, três refeições por dia vão ter, certamente, um bom Natal. Quanto aos milhões que nem um prato de pirão têm, para esses haverá mais do mesmo em 2021. Boas Festas Presidente João Lourenço. O Presidente da República, João Lourenço,…
Leia maisMatumbos, mas nem tanto!
O Presidente angolano (não nominalmente eleito), Titular do Poder Executivo e líder do MPLA (partido no Poder há… 45 anos), João Lourenço, disse hoje que o seu país (o dos angolanos é outro) tem hoje “uma melhor apreciação da gravidade” da corrupção e afirmou que o seu partido “não tem de que se envergonhar” na luta contra si próprio, ou não fosse o pai e a mãe da corrupção. Por Orlando Castro Durante o seu discurso nas comemorações dos (supostos) 64 anos do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA),…
Leia maisSe os porcos comem farelo e não morrem…
O Governo do MPLA, o único que Angola conheceu desde a independência, em 1975, assinala os 45 anos de independência a partir de terça-feira, com homenagens e inaugurações, entre as quais a do Hotel Intercontinental, nacionalizado no mês passado. No dia 11, quarta-feira, data em que se celebram os 45 anos da “Dipanda”, as cerimónias começam às 07h00 com o içar da bandeira no Museu Central das Forças Armadas Angolanas, seguindo-se às 09h00, a deposição de uma coroa de flores no memorial António Agostinho Neto, primeiro presidente de Angola, o…
Leia maisEmergência social, isso sim!
Faz tempo que Angola está em um estado de “Emergência Social”. Teremos que enfrentar este estado por muito tempo mais. E é necessário que o executivo tenha coragem para declarar o Estado de Emergência Social, mas não mais para restringir ou eliminar garantias. Quem pode eliminar garantias em Angola, se já quase todas estão eliminadas? Ou suspender o que já está suspendido? Que garantias mais se pode eliminar ao povo angolano? Por Adão Xirimbimbi “AGX” Jurista Quase 1 milhão de crianças em estado de sobrevivência, uma grande incidência da mortalidade…
Leia maisCNE: 40 milhões de dólares Povo: 20 milhões de pobres
A construção da nova sede da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), em Luanda, deverá arrancar ainda este mês, um projecto orçado em 40 milhões de euros que deverá reduzir os gastos com o arrendamento de instalações. Paralelamente, 20 milhões de angolanos continuam a “construir” o projecto “viver sem comer”. O projecto foi analisado pelo plenário da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de Angola e, em declarações à imprensa no final da reunião, o porta-voz da CNE, Lucas Quilundo, disse que o projecto, a ser implementado em Luanda, na zona dos Coqueiros, encontra-se…
Leia maisA fabricar pobres desde 1975
Ao mesmo tempo em que procura silenciar as vozes dissonantes, o Governo angolano aprovou o Regime Jurídico de Autofacturação, que pretende “reduzir os níveis e segmentos de informalidade”, que representa cerca de 40 por cento da economia do país. É uma tentativa, mais uma, de apesar da crise aumentar o número de pobres. Pelos vistos os actuais 20 milhões não chegam para a saciar o MPLA. Segundo o comunicado do Conselho de Ministros, que se reuniu sob coordenação do Presidente João Lourenço, foi aprovado o Regime Jurídico da Autofacturação, que…
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