No último editorial do William Tonet a imagem do MPLA que este descreve logo no início do seu texto e que passo a citar “A natureza perversa do “MPLA/vingativo, que assassinou o MPLA/ nacionalista e democrático de Viriato da Cruz, Mário Pinto de Andrade, Matias Miguéis e outros, autoritariamente imposta, em 1964, por Agostinho Neto e Lúcio Lara, a ferro, fogo e rios de sangue…” resume de um modo muito sucinto a história do partido. Mas eu, olhando de fora, tenho uma ideia talvez um pouco mais complexa do MPLA.…
Leia maisEtiqueta: interesses
Em português nos (des)entendem(os)
Angola defende a inclusão da linguística bantu no Acordo Ortográfico promovido por uma “coisa” chamada Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), argumentando que o actual projecto “carece de conciliação com alguns aspectos”. Numa mensagem alusiva ao Dia da Língua Portuguesa e da Cultura da CPLP, o Ministério da Educação angolano adianta que pretende ver reflectido no acordo os vários aspectos “para que a realidade da linguística portuguesa de Angola possa ser retratada nas gramáticas contemporâneas”. “Certamente, a comunidade irá atender a esta necessidade do desenvolvimento linguístico de Angola, pois…
Leia maisFake News
Não compreendo a razão pela qual as pessoas dão tanta importância às “fake news”, sobretudo as que circulam nos esgotos imundos e profundos das redes sociais, nas revistas cor-de-rosa e nas gazetas de natureza mais tablóide. Por Brandão de Pinho Verdadeiramente um cidadão leitor deveria saber que uma noticia só é fidedigna se confirmada pelos seus órgãos de comunicação social de referência, devendo ter uma atitude o mais céptica possível e na razão directa da confiabilidade do órgão do qual bebe a informação, não esquecendo de lhe dar os devidos…
Leia maisPortugal e Angola
Pelos meus minúsculos conhecimentos entendo que toda amizade deve ser baseada numa óptica de mutualidade e reciprocidade e não na rivalidade e conflitualidade permanente. Portugal e Angola falam, mas não conversam. Ser amigo de alguém não significa concordar com tudo que ele diz e pensa. Por Malundo Kudiqueba (*) Não defendo a unanimidade ou uniformidade de pensamento como condição para ser amigo de alguém. Dizem que Portugal e Angola são países irmãos, mas não vejo irmandade. Portugal e Angola têm uma amizade baseada em interesses, e toda amizade baseada em…
Leia maisSorte protege os audazes?
A promessa de um combate sem tréguas à corrupção fez de João Lourenço um paradigma de estadista. Se a enciclopédia de boas intenções fez o mundo, sobretudo lusófono, ajoelhar-se perante o novo messias, o que acontecerá se ele conseguir cumprir essa, como muitas outras, promessa? Se ao anterior líder, José Eduardo dos Santos, se chamou o “Escolhido de Deus”, que designação se dará a João Lourenço? Talvez, quem sabe, apenas “Deus”… Por Orlando Castro Mas poderá João Lourenço ter sucesso nessa luta? Poder até pode. Mas será que a comunidade…
Leia maisDesilusão Marcelista ou a primavera que não floriu
Senhoras e senhores, neste ambiente de língua portuguesa (que podia ser a castelhana, a francesa, a inglesa e, quem sabe, um dia, a língua chinesa) eu tenho o direito, o privilégio, o prazer e o condão de vos comunicar que está aberto e declarado o combate, em meu nome expresso, e por todos aqueles que, por enquanto permanecem no silêncio, pela dignidade e respeito pelas gentes do Império Emisferiano das culturas latinas, asiáticas, africanas, ameríndias e oceânicas, pela protecção, amadurecimento, desenvolvimento e expansão das suas características e dos seus interesses…
Leia mais… E a procissão recomeçou
Está-se a pedir demais ao governo da Angola do MPLA quando se deseja que seja fiel e coerente nas amizades. Ele é incapaz de ter um relacionamento próximo com a verdade, a sinceridade, a honestidade e a competência próprias de um país normal. Por José Filipe Rodrigues As primeiras e principais vítimas dessas atitudes e comportamentos são os angolanos em geral que vêem o país situado no lugar número 141, a nível mundial, entre os países mais atrasados do mundo. O relacionamento entre os governos de Angola e de Portugal…
Leia maisPontes devem ser erguidas
A propósito da contínua e acelerada peregrinação de políticos portugueses a Angola, o Folha 8 está a publicar a opinião de alguns reputados especialistas. O autor do presente texto, José Marcos Mavungo, é filósofo, economista e activista dos Direitos Humanos. «Há mais 500 anos, em 1482, quando Diogo Cão chega ao estuário do rio Congo, Angola entrava no projecto da ponte Angola-Portugal. Mesmo se hoje este facto revela mais uma ideia assimilacionista que independentista, a verdade é que gerou a possibilidade da lusofonia, e acabou por forçar os povos português…
Leia maisAssim se vê a força do MPLA
e a fraqueza dos cabindas!
A diferença de Cabinda em relação a Timor-Leste “é o petróleo”. Isto é: “Ambos temos petróleo, mas o nosso já foi distribuído pelos grandes”. “Diante de Deus, de joelhos; diante dos homens, de pé”. “Portugal é o ultimo a falar, não deve ser o primeiro a falar. Portugal é que é o culpado do que acontece em Cabinda. Não nos aceitou, traiu-nos”. Quem disse isto? São afirmações de Jorge Casimiro Congo. Questionado, numa altura em que ainda era Cabinda, sobre se esperava que o problema de Cabinda fosse resolvido de…
Leia maisO político, as mordomias,
o poder e a… corrupção
A tribo política angolana continua a decepcionar a todos quantos, periodicamente, são chamados a depositar o seu voto, em período eleitoral, para suposta renovação ou melhoria da gestão da coisa pública em prol do bem comum. Por William Tonet Os políticos quais “traidores do templo”, pela abjecta e umbilical apetência económica, andam em sentido contrário ao sofrimento popular. Não têm riqueza de ideias, mas uma montanha de pobreza intelectual na gestão da crise, com uma equipa económica desprovida de soluções audazes, pragmáticas e realistas. O programa económico apresentado, pelo ministro…
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