A Associação dos Juízes de Angola (AJA) considerou hoje como “um vergonhoso recuo” do Estado democrático e de direito (presume-se que, eventualmente, se referem a Angola) e da Constituição, as alterações do capítulo sobre o Poder Judicial na proposta de revisão constitucional do MPLA, “repudiando” a iniciativa. Em nota pública, a AJA afirma que, “com preocupação”, os seus membros tomaram contacto com as alterações do capítulo IV sobre o Poder Judicial, designadamente as que se pretendem nos artigos 176, 179, 181 e 184 da Constituição da República de Angola (CRA).…
Leia maisCategoria: Política
Eia! MPLA promete pôr Cafunfo no mapa
A administração municipal do Cuango, província angolana da Lunda Norte, lançou um concurso para iluminação pública, construção de escolas e centro de saúde em Cafunfo, palco de incidentes com feridos e mortos em Janeiro. Pelos vistos, a melhor forma de “corrigir o que está mal”, é contratar “estrangeiros” (como disse o Governo), fazer uma manifestação e aceitar que alguns sejam… assassinados. Em comunicado divulgado pelo órgão oficial do regime, Jornal de Angola, a administração do Cuango refere que o concurso público, com prazo de execução de um ano, decorre nos…
Leia mais“Gesto simbólico” contra a corrupção?
O historiador congolês Jean-Michel Mabeko-Tali defende que o Presidente de Angola, João Lourenço, deve assumir “um gesto simbólico” na luta contra a corrupção, investigando figuras próximas de si. Finalmente. Em declarações à Lusa, o historiador Jean-Michel Mabeko-Tali (autor do livro “Guerrilhas e Lutas Sociais – O MPLA Perante Si Próprio (1960/1977)”) defende que João Lourenço deve atender “a alguma das reclamações da opinião pública em relação à luta contra a corrupção, que é o facto de continuar a poupar aparentemente algumas das figuras importantes que trabalham com ele ou estão…
Leia maisMPLA ignora genocídio de 27 de Maio
A “Plataforma 27 de Maio” suspendeu a sua participação nos trabalhos da Comissão para a Implementação do Plano de Reconciliação em Memória das Vítimas dos Conflitos Políticos (CIVICOP), por não terem obtido resposta aos pedidos apresentados pelos representantes das vítimas. A decisão, tomada por unanimidade, na reunião extraordinária do dia 7 deste mês pela Associação 27 de Maio, Associação M-27 e o Grupo de Sobreviventes do 27 de Maio, que constituem a “Plataforma 27 de Maio”, foi hoje divulgada. Numa nota, o grupo refere que o Governo e o Movimento…
Leia maisCom o kandengue ao colo, mamã falou
A vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, partido que só chegou ao poder há… 45 anos, defendeu hoje, em Luanda, a necessidade do diálogo, “com pessoas que pensam diferente ou não”, para o desenvolvimento da sociedade angolana. A dirigente tinha acabado de ir levantar o registo da patente da pólvora. Luísa Damião discursava na abertura do primeiro encontro com periodicidade bimensal, denominado “Termómetro”, com o objectivo de ouvir membros da sociedade civil para contribuírem para o aumento do mecanismo de diálogo interactivo e aberto sobre grandes questões nacionais e internacionais entre…
Leia maisRei veste Armani e o Povo vai nu
Abel Chivukuvuku acusou hoje o MPLA, no poder há 45 anos, de ser um “partido de truques e que nunca ganhou eleições”, considerando que a proposta de revisão constitucional é “um mero exercício de cosmética” que “contém armadilhas”. “É obrigação e nosso dever criar as condições políticas e organizativas para que se possa derrotar o MPLA nas próximas eleições. É o nosso papel, mas sobretudo sem ilusões, porque com certeza que vão fazer outra vez truques, porque é um partido de truques. Cabe-nos, pela experiência vivida, não permitirmos que isso…
Leia maisImpor a política do terror
Os mercenários do MPLA estão, mais uma vez mas agora de forma mais letal, a municiar os falcões do partido para que eles se sintam legitimados a fazer o que, dizem, o Presidente do MPLA quer que se faça, se bem que resguardando a imagem internacional de João Lourenço (já bem manchada), sendo que a imagem interna já não tem cura. No dia 29 de Outubro de 2020, João Lourenço exortou (na abertura da IV sessão ordinária do Comité Central do seu grupo) os jovens a “não se deixarem manipular”…
Leia maisO rugir assassino da alcateia
Os lobos, naquela useira e vezeira alcateia, liderada pelo macho alfa estão a engendrar já e com toda a pujança a caça de novas vítimas mortais como mandam as regras, visando a manutenção do poder, através do sangue (e da vida) das presas. Poder que, custe o que custar, dizem ser um privilégio exclusivo da sua casta, completamente vedado a todos os outros, escravos na terminologia do MPLA. Por William Tonet Um covarde texto, escondido no anonimato e ao qual daremos proximamente o devido tratamento, está a destilar publicamente o…
Leia maisA ufolo(gia) do diálogo armado
O governador provincial da Lunda Norte, Ernesto Muangala, apelou (como se o MPLA soubesse o que isso é) ao diálogo e reconciliação na vila mineira de Cafunfo, onde há um mês incidentes com a polícia provocaram um número indeterminado de mortes, afirmando que “é hora de sarar as feridas”. Ernesto Muangala falava hoje em Cafunfo, perante mais de 500 pessoas, entre membros do executivo e autoridades eclesiásticas, oficiais da polícia, sobas e habitantes locais, que se juntaram hoje no salão 4 de Abril para reflectir sobre os acontecimentos (massacre é…
Leia maisObjectivo final da revisão Constitucional é aumentar o mandato de JLO
“A FRONTE PRAECIPITIUM, A TERGO LUPI” (provérbio latino: “Pela frente um precipício, por trás os lobos”). É preciso repor, urgentemente, a verdade histórica, para arejamento e harmonia mental entre os povos e micro-nações autóctones angolanos, desejosos da construção de um projecto-país, saído das entranhas, gemeres e sentires da geografia consensual. Angola enquanto ente jurídico nacional: país e internacional, concerto das nações: UA e ONU, nasceu, em 11 de Novembro de 1975, não como República, mas como “possessão partidocrata” do MPLA, baseada num egocentrismo ideológico espúrio, filosofia dos capitães de Abril,…
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