“Folha 8 – Uma luta de todos e de todos os dias”

O “Folha 8” existe desde 1995. Se lhe pedíssemos, caro leitor, um depoimento sobre o nosso trabalho, o que nos diria? Foi essa pergunta que foi colocada a algumas personalidades do universo lusófono e que temos vindo a divulgar. Hoje publicamos a opinião de Francisco Luemba, advogado e activista dos direitos humanos. Por Francisco Luemba «O Jornal Folha 8 nasceu em 1995. O ano de 1995 insere-se naquilo que considero ser a segunda fase da guerra civil que assolou Angola entre 1975 e 2002 (1975/1991; 1992/1996; 1998/2002). Corresponde à infância…

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“Folha 8 – Resiliência em contexto de adversidade”

O “Folha 8” existe desde 1995. Se lhe pedíssemos, caro leitor, um depoimento sobre o nosso trabalho, o que nos diria? Foi essa pergunta que foi colocada a algumas personalidades do universo lusófono e que temos vindo a divulgar. Hoje publicamos a opinião de Paulo de Morais, presidente da associação portuguesa Frente Cívica. Por Paulo de Morais «O Jornal “Folha 8” tem-se constituído como a primeira consciência cívica de Angola. Ao longo do seu ainda jovem mas marcante percurso, tem sido no “Folha 8” que as poucas vozes livres de…

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O meu encontro com Ele

Na minha idade já não se acredita muito em contos de fadas mas, às vezes, acontecem coisas na vida que não lembram ao diabo, nem mesmo a “deus” ou aos seus escolhidos na Terra. Ainda bem que pela manhã, logo após o matabicho, já tinha ingerido a minha dose de whisky. Não sei se era a primeira da manhã ou a última da noite, mas para o caso tanto faz. Por Jaime Avermelay A nossa agenda de trabalho, como gosto de salientar, começava com a cobertura de uma visita de…

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A Lebre

Caro leitor. Faz quase um ano que escrevo neste espaço. Por isto – e permitam-me a partir de agora usar uma linguagem mais rude e simples para o que eu aqui disser ficar claro – está na altura de por os pontos nos “is”. De pôr o preto no branco. Por Brandão de Pinho Eu agora não sou um colunista qualquer. Por tudo. Pelo que escrevi sem falhar uma semana. E sobretudo pela forma como defendi e representei os angolanos mais fracos – que são a maioria de vós, infelizmente…

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Por que devo continuar a viver em Angola?

Já me ocorreu – especialmente pouco depois que fui libertado da cadeia – a ideia de pegar na família e instalar-me num país do Ocidente, sim, abandonar Angola e não querer mais ouvir falar deste país onde nasci há quase 35 anos. Por Nuno Álvaro Dala Na verdade, a referida ideia continua a ocorrer-me, e tem sido assim especialmente nos últimos 3 anos. Não apenas por causa do Processo em si. Têm concorrido para tal ideia, as complicações imensas relacionadas com os tremendos danos, provocados pelo Estado, que jamais serão…

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Ressurreição

Venho por este meio informar que decidi ressuscitar. Arrependi-me profundamente de ter morrido a rir quando vi e ouvi, na Televisão “Púbica” da República da Angola do MPLA, um presidente de um país da África Austral, que se diz defensor da democracia, a elogiar a ditadura comunista de Cuba. Ri tanto, tanto, tanto que faltou-me o “oxigénio”, inventado pelo Luvualu, e sucumbi por falta de ar. Foi muito precipitado da minha parte não ter resistido à falta de “oxigénio”. Por António Kaquarta Houve quem caracterizasse esse meu comportamento como falta…

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O Jaime quase… quase…

Coitado do Jaime Azulay. Deve ser muito triste ser Jaime Azulay. Comparamo-lo com o nosso colega de escola, o Miguel, que baptizámos com a alcunha o “Coitos Abortados”. O Jaime quando puxa dos galões dourados de jornalista todos conseguem ver que esses galões não são de ouro, são de latão demasiado manchados de verdete. Por Domingos Kambunji O Jaime ficou muito satisfeito porque o presidente da Re(i)pública da Angola do MPLA, em Cuba, deu-lhe um aperto de mão e reparou que ele padecia do síndroma da obesidade. (As 164 pessoas…

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A bajulação dos medíocres

Ferro Rodrigues, o presidente socialista do Parlamento português, tal como já antes fizera Jaime Gama, enalteceu hoje – só faltou (ao que parece) pôr-se de joelhos – em Luanda, o papel “fundamental” de António Agostinho Neto, não só na luta pela independência de Angola, mas também na mudança de regime em Portugal, protagonizada em 1974. No calendário dos socialistas (mas não só) lusos, não consta o dia 27 de Maio de 1977. E, ao fim e ao cabo, se Marcelo é o bajulador dos bajuladores, Ferro Rodrigues tem o mesmo…

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“Folha 8 é um cântico à liberdade de imprensa”

O Folha 8 existe desde 1995. Se lhe pedíssemos, caro leitor, um depoimento sobre o nosso trabalho, o que nos diria? Foi essa pergunta que foi colocada a algumas personalidades do universo lusófono. Hoje publicamos a opinião de Eugénio Costa Almeida, Investigador do Centro de Estudos Internacionais do ISCTE-IUL(CEI-IUL) e do CINAMIL, e investigação para Pós-Doutorado pela Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto. Por Eugénio Costa Almeida «O Jornal Folha 8 está, uma vez mais e para satisfação de todos os que o lêem – seja em papel,…

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Nesta luta entre gerações

Em África, e particularmente em Angola, existe uma luta entre gerações, onde os nossos “mais velhos” usam e abusam dos seus poderes para permanecerem em lugares decisórios das nossas vidas e sociedades, impedindo assim a ascensão dos “mais novos”. Por Pedrowski Teca Esta barreira, que surge em várias facetas da nossa vida familiar e pública, consiste na criação dos mais variados e sofisticados artifícios que dificultam a ascensão dos mais novos, principalmente através da inexistência do processo rigoroso de passagem de testemunho, que permite a capacitação de novas gerações e…

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