O MPLA (partido que “só” está no poder em Angola desde 1975) está a viver o seu estertor (momento que antecede a morte, agonia) político de domínio absoluto, de único partido numa “democracia” de vários partidos. O seu órgão oficial (Jornal de Angola) é a prova provada disso. Por Orlando Castro Quando foi publicado o livro “Agostinho Neto – O Perfil de um Ditador – A História do MPLA em Carne Viva”, do historiador luso-angolano Carlos Pacheco, o MPLA disse: “A República de Angola está a ser vítima, mais uma…
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Se as eleições fossem hoje, o MPLA já era!
Angola/Estado; Angola/MPLA; Angola/cidadã; UNITA; Oposição chocolate; Sociedade Civil; Minorias; Maiorias; Cabinda; Lunda, todos estes segmentos, partidos, povos, micro-nações e cidadãos, nunca estiveram tão empolgados na busca de uma nova aurora como agora. O grito de guerra da cidadania é: Eleições livres e justas, sem batota, sem SIFIC, sem Casa de Segurança da Presidência. A incógnita é como será materializado o sonho da ansiedade ante o lamaçal de autoritarismo e fraude anunciada. Por William Tonet O país precisa de redefinição. Verdade! O Estado necessita de uma nova independência. Plural! João Lourenço…
Leia maisGoverno do Povo (democracia) não serve ao MPLA
A democracia (aquela “coisa” que, segundo o MPLA, foi imposta a Angola e que considera contranatura por significar “governo do povo”) piorou nos países lusófonos, não existindo actualmente um único país de língua portuguesa classificado como “democracia plena”, revela o Índice da Democracia 2020. Por Orlando Castro Ou seja, tudo na mesma e com a comunidade internacional a cantar, a rir e a facturar com a desgraça dos africanos em geral e dos lusófonos em particular. Elaborado anualmente pela The Economist Intelligence Unit, ligada à publicação britânica The Economist, cuja…
Leia maisA imperiosa busca da verdade histórica
Os homens podem e desaparecem dada a lei natural da vida, mas existem aqueles que mantêm viva a sua chama pela força e convicção das ideias, como Nito Alves. E foi dentro deste espírito que um punhado de persistentes sobreviventes, no 24.07.21, no Auditório da LAASP, visando a manutenção da memória de todos quantos, no longínquo 27 de Maio de 1977, foram barbaramente encarcerados ou assassinados, decidiu lançar uma obra onde constam as “alegações de recurso” de Nito Alves, ao Comité Central do MPLA de Agostinho Neto, naquilo que ficou…
Leia maisMPLA prepara assassinato da incipiente democracia
Nos últimos tempos, um conjunto de actos mostram o desnorte, falta de rumo e de higiene intelectual empreendida pela elite partidocrata, no que tange ao confronto com o adversário político. Por William Tonet A obsessão pela consolidação do poder absoluto, cega o objecto maior, uma vez não ser o MPLA/2017, uma virgem inocente, nem o actual líder – o Messias – indicado para conduzir os povos de Angola, à terra prometida. Um e outro, pelo volume da fome, miséria, seca e desemprego, são catalogados por vozes livres da cidadania, como…
Leia mais(Ex)celso excretor das ceroulas cor-de-rosa
Repensar os fantasmas é uma boa estratégia que, aliás, revela que o governo do MPLA (há quase 46 anos que Angola só conhece governos do MPLA) até da própria sombra tem medo. É que os fantasmas aparecem em vários formatos e configurações. Uns surgem na forma de Jonas Savimbi, outros na de Isabel dos Santos, outros ainda em formato de… “Folha 8”. Que o diga o “maninho” Celsinho Malavoloneke. Por Orlando Castro Enquanto secretário de Estado da Comunicação Social, Celso Malavoloneke, valorizou o ciclo de formação dirigido aos jornalistas, considerando…
Leia maisNinguém é livre se não tiver memória
A representante de Angola junto das Nações Unidas e outras organizações internacionais, Margarida Izata, assegurou em Genebra (Suíça), que Angola está alinhada com o pensamento do Relator Especial e a Declaração feita pelo Grupo Africano que destacam a importância do «Dever de Memória». Por alguma razão, repetimos com orgulho e patriotismo, o Folha 8 tem como máxima “Jornalismo com memória desde 1995”… Por Orlando Castro A intervenção da embaixadora Margarida Izata centrou-se na temática “Reparação, Verdade e Justiça”, amplamente discutida durante a 45° Sessão do Conselho dos Direitos Humanos da…
Leia maisUm Executivo não deve adorar a boçalidade
Oh meu pai, hoje, levantei-me e pensei em ti, porque o teu chão, a tua terra, já não dá mangas e frutos livres, como na outrora colonial, “Lundamente” falando… Os teus húmus geram fome, desemprego, miséria, pese a força e o brilho dos diamantes, lá paridos, mas, infelizmente, levados para outras pradarias, pelos que se apresentaram como libertadores, revolucionários e nacionalistas, em 1975, mas em 2021, sem pejo, muitos acreditam terem-se convertido em capatazes do Ocidente, ladrões e corruptos, que, “camaradamente”, assassinam o sonho legítimo dos cidadãos, quando reivindicando uma…
Leia maisDoenças, fome e… dedo no gatilho
Os angolanos têm um vasto legue de alternativas para… morrerem. Da Convid-19 à malária, passando pela fome, tudo está ao dispor da esmagadora maioria dos angolanos. Por alguma razão o Povo anda a aprender a viver sem… comer. Há, no entanto, muitos (cada vez mais) que estão disposto a morrer de uma outra forma – com uma arma na mão. Isso porque tanto lhes faz a forma como morrem, apenas querem levar consigo alguns dos responsáveis. Por Orlando Castro Em Dezembro de 2017, já como Presidente, João Lourenço disse que…
Leia maisSelf-service gratuito para o Povo
Se os angolanos não morrem em maior quantidade, a culpa não é de um Governo que está no poder há 45 anos e que está a fornecer-lhes todos os dias, a todas as horas, instrumentos para terem sucesso… Ao que parece o Covid-19 não teve êxito neste aspecto, ficando a longa distância da estratégia do MPLA que ensina os angolanos a viver… sem comer! Por Orlando Castro Há quem afirme que são cada vez mais as vozes que dentro do MPLA – fora já sabemos que é verdade – estão…
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