Seis razões para os cabindas não votarem

São, em resumo, seis razões que devem motivar o povo de Cabinda a abster-se nas eleições angolanas de 23 de Agosto. A única maneira de construir o nosso futuro é de permanecermos nós mesmos em todas as circunstâncias, afirmar sempre o que somos, com a nossa história, cultura e identidade. Por Osvaldo Franque Buela (*) 1.Ao longo dos 42 anos de ocupação, de integração forçada e brutal de Cabinda em Angola, realçando a uma longa guerra de resistência que os angolana nos impõem desde 1975, não é a primeira vez…

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Chefias militares abafam
novo protesto de militares

VEJA O VÍDEO. Um grupo de quase uma centena de militares das Forças Armadas Angolanas (FAA) voltaram a sair hoje às ruas de Luanda, desta vez posicionando-se frente ao Palácio da Justiça. O Folha 8 deslocou-se ao local, que esteve sitiado por vários agentes da Polícia Nacional e efectivos das FAA. Por Pedrowski Teca Devido à manifestação dos militares, nos arredores do Palácio da Justiça, especificamente na via que dá acesso à Cidade Alta, militares e policiais impediam a paragem e circulação de cidadãos e viaturas. A via de acesso…

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Bases levadiças de um re(i)gime putrefacto

Um daqueles toalhetes para a limpeza das acções escatológicas do re(i)gime de Angola vem lembrar que durante a campanha eleitoral “seria bom que fosse reconhecida a importância que José Eduardo dos Santos teve na pacificação e na reconstrução das bases para o desenvolvimento social e económico do país”. Por Domingos Kambunji Na “pacificação”, para não nos alongarmos muito, só queremos relembrar as mortes dos jovens Cassule, Camulingue, Ganga, Rufino António e, ainda há poucos dias, de um simpatizante de um dos partidos da oposição numa das cadeias medievais do re(i)gime.…

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Mas, afinal, o que é que vai mal lá no Kimbo?

Nem tudo vai mal, dirão alguns. Direi eu, apenas, que (quase) tudo poderia ir bem melhor. Habituámo-nos (nós, o Povo) a viver “das migalhas do festim”, e a contentarmo-nos com um desempenho menos que sofrível por parte da nossa eterna “elite dirigente”, sectária e ultrapassada pelo passo da História. Por Tchockwe Tchockwe O “bode-expiatório” das crises económica, financeira, e cambial, tantas vezes invocado para “justificar o injustificável”, apenas serve para esconder uma crise muito mais grave e profunda: a crise dos valores éticos, morais e civilizacionais. Coitado do país que…

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UNITA promete 500 dólares de salário mínimo

A subida do salário mínimo angolano para 500 dólares é uma das propostas que a UNITA leva para a campanha às eleições gerais de 23 de Agosto, prometendo ainda uma agenda de governação até 2030, “participativa e sem revanchismos”. A medida consta do manifesto eleitoral do maior partido da oposição em Angola, que volta a colocar o seu líder, Isaías Samakuva, como cabeça-de-lista e candidato, por via indirecta, ao cargo de Presidente da República, ao qual já não concorre José Eduardo dos Santos, chefe de Estado eleito pelo MPLA desde…

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“África em mim”
Angola em nós

“África em mim” é o título do livro de poesia de Maria Manuela Rocha, hoje (dia em que comemora 84 anos de vida) apresentado no Porto (Portugal). Respirou-se, sentiu-se, África mas sobretudo Angola. E como a poesia, tal como Caungula (Camaxilo, Lunda, Angola, onde nasceu a autora), não se define – sente-se, o melhor mesmo é ler o livro. “D esde muito pequena começou a distinguir o pipilar e o canto dos passarinhos da sua terra: debaixo da mulemba frondosa ouvia o seripipi e naquela palmeira escutava a benguelinha”, conta…

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Dei comigo a pensar…

Deve ser estranho viver num país (Angola) que exibe uma bandeira praticamente igual à bandeira de um partido, o MPLA. Sai a catana, entra a estrela. Ora, o estandarte de uma nação constitui um dos elementos que ajuda a enformar o espírito de nacionalidade, de fusão à terra. Mas não de pertença a um partido. O seu significado deve conter o sangue dos heróis (e não apenas os do MPLA), a marca genética (dos angolanos) e a esperança no futuro (de todos). Um dia o estandarte de Angola terá de…

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Nem o céu é o limite

A criação de pelo menos (pelo menos, note-se) meio milhão de empregos em Angola, reduzir um quinto à taxa de desemprego de 24% e instituir o rendimento mínimo social para as famílias em pobreza extrema (temos apenas e graças à divina actuação do regime 20 milhões de pobres) são propostas do MPLA para a próxima legislatura. Por Orlando Castro (*) Mas o MPLA está no poder há 42 anos e nos últimos 15 o país está em paz total, dirão os mais atentos e, por isso, cépticos. Mas o que…

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Tentativa totalitarista

Aproximam-se as eleições autárquicas e nunca a nossa democracia esteve tão frágil devido às conveniências partidárias. Pergunta-se em quem votar, votaremos no vencedor ou o derrotado vencerá? A perda de identidade de alguns partidos políticos, ao longo destes 43 anos de democracia, confundem as mentes mais adormecidas porém, inquietam as mentes mais atentas. Por Fernando Meireles (*) Os candidatos que se dizem autónomos são apoiados por partidos e, os candidatos pelos partidos dizem-se autónomos nas escolhas. Actualmente não há candidatos independentes. Discursos ou acções que visam manipular as paixões e…

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Dizimados depois de ajudarem o MPLA

A jornalista e escritora portuguesa Leonor Figueiredo publicou, na quarta-feira passada, dia 19, o livro «O fim da extrema-esquerda em Angola: Como o MPLA dizimou os Comités Amílcar Cabral e a OCA», onde narra como o partido que governa Angola desde 1975 aniquilou física e estruturalmente um amplo grupo que defendia o poder popular mediante um combate ideológico forte. Por Sedrick de Carvalho Logo após o 25 de Abril de 1974, os jovens que compunham os Comités Amílcar Cabral disponibilizaram-se a ajudar o MPLA no controlo de Luanda, e foram…

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