E por falar em Itiandro…

O Presidente da República, também Presidente do MPLA e Titular do Poder Executivo, João Manuel Gonçalves Lourenço, exonerou o seu Secretário Judicial e Jurídico, Itiandro Slovan de Salomão Simões, por este o ter aconselhado – numa clara demonstração de abertura à sociedade, sem qualquer tipo de exclusão – a nomear um morto para a Empresa de Navegação Aérea. Já não se pode ser criativo? O homem tinha morrido, mas não deixou de ser do… MPLA. Recordemos que, em 2017, o Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço, no uso das suas competências…

Leia mais

Hoje e sempre, twapandula
à “nossa” princesa Diana

Angola “limpou” mais de 2.000 campos de minas desde 2002, quando acabou a guerra civil, estando ainda identificados outros mil, razão pela qual o Landmine Monitor ainda classifica como “grave” a situação, segundo o director do INAD angolano. O director do Instituto Nacional de Desminagem (INAD) angolano, brigadeiro José Domingos de Oliveira, refere que o processo de desminagem em Angola já custou, desde 2002, mais de 500 milhões de dólares (446 milhões de euros). Domingos Oliveira ressalvou que, apesar da diminuição no número de campos com minas de diversas tipologias,…

Leia mais

Se ao menos Benguela fosse
ali perto, em Moçambique…

Mostrando uma rara perspicácia, a ministra da Saúde de Angola admitiu esta segunda-feira que as chuvas abundantes que caem na província de Benguela, que causaram pelo menos 16 mortos, podem originar “novos casos de malária”, mas garantiu que a “situação sanitária está controlada”. “D o ponto de vista da saúde, em Benguela, e da assistência médica e medicamentosa, estamos a cumprir o nosso papel e em termos de saúde a situação está controlada. Acreditamos que tenhamos mais casos de malária”, disse Sílvia Lutucuta, em Luanda. Quanto a eventuais e atempadas…

Leia mais

FLEC reivindica morte de soldados das FAA

O movimento independentista FLEC/FAC reivindicou este sábado ter emboscado uma patrulha das Forças Armadas Angolanas (FAA) em Cabinda, tendo morto três soldados e um polícia, enquanto as suas tropas perderam dois militares. “É tudo mentira” dirá em breve o Governo, certamente pela voz do Ministro da Propaganda. Por Orlando Castro (*) Se, como se espera, for João Melo a desmentir, já se sabe qual é a justificação. É mentira porque a FLEC/FAC não existe e, sobretudo, porque ao contrário da tese dos cabindas, nem sequer existe… Cabinda. João Melo faz…

Leia mais

FLEC/FAC reivindica morte de seis soldados das FAA

O movimento independentista de Cabinda indicou hoje ter entrado na terça-feira em confrontos com as tropas angolanas no enclave, que causaram a morte a 12 pessoas, quatro delas civis, junto à aldeia e Tchiminzi, na região de Massabi. Num “comunicado de guerra”, assinado por Che Libika Nkulu, o Estado-Maior General da Frente de Libertação do Estado de Cabinda/Forças Armadas de Cabinda (FLEC/FLAC) indica que uma patrulha da ala militar do movimento independentista foi “alvo de uma emboscada das forças ocupantes” angolanas. “A FLEC/FAC lamenta a morte dois militares das FAC…

Leia mais

18 anos de prisão para adjunto de Kalupeteka

O tribunal provincial do Huambo condenou hoje a 18 anos de prisão o antigo vice-líder da seita religiosa Adventista do Sétimo Dia A Luz do Mundo, Justino Tchipango, pena com a qual a defesa concordou. O líder, José Julino Kalupeteka, já fora condenado a 28 anos de prisão. Em causa está o homicídio de nove polícias, em Abril de 2015, no monte Sumi, município da Caála, província do Huambo, onde os fiéis se encontravam acampados sob a liderança do fundador da seita, José Julino Kalupeteka, que foi condenado, em Abril…

Leia mais

Em tua memória, em vossa memória. Nunca me calarei

O dever moral, a ética e a honestidade intelectual não deve deixar ninguém impávido e sereno, quando a maior injustiça continua a palmilhar os carreiros mentais de milhões neste país. Cidadão honesto, cidadãos honestos são escravos da justiça e mantêm viva a memória. Por William Tonet A memória hercúlea que não trai, não abdica dos valores morais, por mil tostões, nem deixa os seus camaradas de armas para trás. Em tua memória, comandante Nito Alves. Em tua memória, canoa, José Van Dúnem. Em vossa memória, camaradas inocentes, patriotas e nacionalistas…

Leia mais

27 de Maio (1977). Estava na cadeia e nas mãos da DISA!

Não vivi directamente os acontecimentos de 27 de Maio (de 1977) nem a tragédia que a seguir se abateu sobre Angola. Por várias razões: primeiro, porque eu não estava inserido na sociedade e na ordem jurídica angolana; segundo, porque aquela fatídica data me surpreendeu na cadeia, à inteira disposição e à total mercê da DISA (Direcção de Informação e Segurança de Angola), que para muitos (de nós), foi pior que a PIDE/DGS; terceiro, porque pouco depois, pondo termo a uma breve estadia em território (des)governado pelo MPLA (de Junho de…

Leia mais

Não existe lavandaria que branqueie este genocídio!

É talvez a mais trágica memória de assassinatos em Angola. No dia 27 de Maio de 1977, recordo, eu era refugiado na então República do Zaire (actualmente, República Democrática do Congo), por causa da intolerância e do conflito ainda hoje reinantes em Cabinda, numa altura em que a então classe política dominante em Angola preparava a fórmula para que todo angolano fosse partidário do MPLA, até ao ponto de os angolanos se verem perante o facto de que só podiam viver para a produção do socialismo ditada pelo regime «en…

Leia mais