“Obrigado povo de Cabinda”

Em comunicado enviado ao Folha 8, o novo presidente da FLEC/FAC, Emmanuel Nzita Wa Nzita, agradece a todas as pessoas e amigos que estiveram presentes “fisicamente e moralmente durante este período doloroso do falecimento do nosso saudoso pai, Nzita Henriques Tiago”. Eis, na íntegra, o comunicado de Emmanuel Nzita Wa Nzita: «Os meus agradecimentos, assim como de toda a família, vão especialmente para aqueles que se deslocaram de Cabinda, e especialmente ao Raul Danda, como parente e como Vice-Presidente da UNITA, e também para a delegação da CASA-CE na pessoa…

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FLEC/FAC tem novo líder. A luta, essa continua

Emmanuel Nzita, filho de Nzita Tiago, que faleceu a 3 deste mês, foi eleito presidente da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda/Forças Armadas de Cabinda (FLEC/FAC) pelo Alto Comando Militar do movimento, disse hoje fonte oficial. O porta-voz da FLEC/FAC, Jean-Claude Nzita, disse, a partir de Paris, que a decisão foi tomada numa reunião daquele órgão do movimento que luta desde 1963 pela independência do enclave de Cabinda, primeiro contra o regime colonial português e, depois da independência, contra Angola que é considerada potência ocupante. “Para se prosseguir com…

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As crises que nos levaram ao fraccionismo de Neto

O golpe de Estado do 25 de Abril de 1974 em Portugal que pôs fim a mais de 40 anos de ditadura salazarista, a chamada “Revolução dos Cravos”, salvou o MPLA de uma gravíssima crise (na qual já estava encalhado), que teria sem dúvida alguma desembocado num fraccionismo devastador e irreversível. Fraccionismo houve, mas só devastador, não foi irreversível. Logo a seguir a esse importante acontecimento da Dipanda (independência), recebido e sentido em Angola como luz ténue, mas sublime, no fim dum tenebroso túnel, passada a euforia que o sentimento…

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Cabindas resistem

O braço armado da Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC) anunciou hoje ter travado nas últimas semanas três confrontos militares com as Forças Armadas (FAA) Angolanas e desaconselha a permanência de estrangeiros naquele enclave. Em comunicado enviado ao Folha 8, as Forças Armadas Cabindesas (FLEC/FAC) afirmam que “devido a intensos combates” com as FAA, nos dias 29 de Fevereiro, 13 e 16 de Março, aconselham “vivamente todos expatriados ocidentais que vivem em Cabinda a retirarem provisoriamente do território” e “desaconselha seriamente” as visitas de “todos os turistas e…

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Samakuva: “Tudo seria diferente com a UNITA”

O presidente da UNITA, Isaías Samakuva, defendeu hoje que se o seu partido tivesse sido poder em 1975, Angola não tinha entrado em guerra, denunciando como exemplo que desde a paz (2002) já morreram 85 militantes em incidentes com o MPLA. Isaías Samakuva, líder da UNITA, falava em entrevista à Lusa, a propósito dos 50 anos da fundação do partido do ‘galo negro’, que se comemoram amanhã, numa cerimónia oficial em Luanda. “Com a UNITA no poder, Angola nunca teria passado por uma guerra tão longa como a que conheceu.…

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FLEC recorda a Portugal Tratado de Simulambuco

O Tratado de Simulambuco assinado a 1 de Fevereiro de 1885 é considerado pelos cabindas como um tratado de Direito Internacional que lhes dá a possibilidade de reivindicar a sua soberania. Eis, na íntegra, o comunicado da FLEC, assinado pelo seu porta-voz, Jean Claude Nzita, e hoje recebido na Redacção do Folha 8. “Na ocasião da celebração do 131º aniversário do Tratado Luso-Cabindês de Simulambuco, assinado a 1 de Fevereiro de 1885 e validado durante a Conferencia de Berlim, a FLEC recorda, ao Governo Português que o Tratado de Simulambuco…

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País rico só para alguns

A UNITA afirmou hoje, em comunicado, que ao fim de 40 anos de independência nacional os angolanos não viram as suas condições de vida melhoradas e que ainda há “discriminação” no país. N uma declaração sobre o aniversário da independência de Angola, hoje assinalado, a UNITA sublinha que a liberdade do país, após 500 anos de colonização portuguesa, foi saudada com “muito entusiasmo e expectativas” pelo povo. Contudo, o partido fundado por Jonas Savimbi (um dos signatários do Acordo de Alvor) também sublinha que os angolanos aguardavam não só pela…

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40 anos é muito tempo
36 anos é tempo a mais

Angola celebra hoje 40 anos de independência com toda a pompa e circunstância. Somos um país ricos, mas não somos um rico país. Desfile civil e militar e discurso do Presidente (nunca nominalmente eleito e no poder há 36 anos) José Eduardo dos Santos, marcam os festejos. A s festividades iniciaram-se com o hastear da bandeira, pelo vice-presidente da República, Manuel Vicente, seguindo-se a deposição de uma coroa de flores no sarcófago do primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto. O desfile cívico contará com blocos dos antigos combatentes e…

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A festança está por aí

O lançamento de 18 mil balões luminosos à meia-noite, na baía de Luanda, onde são esperadas cerca de 60 mil pessoas, marca hoje o arranque das celebrações dos 40 anos de independência de Angola. O objectivo desta iniciativa privada é reunir ao longo da marginal da capital angolana o maior número de pessoas possível, para lançarem, simbolicamente, um desejo para todos os angolanos. Segundo os organizadores, a concentração e entrega grátis dos balões começa às 22 horas e à meia-noite começa o lançamento dos balões luminosos. Na quarta-feira, as festividades…

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Até Ramalho Eanes se curva

O ex-Presidente português António Ramalho Eanes chega terça-feira a Luanda para participar nas comemorações dos 40 anos da independência de Angola, convidado pelo Presidente angolano, José Eduardo dos Santos. A informação foi confirmada hoje à agência Lusa, em Luanda, por fontes diplomáticas e do Governo angolano, que acrescentaram tratar-se de uma visita a título pessoal e que a representação oficial do Estado português nestas comemorações, na quarta-feira, será feita pelo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Luís Campos Ferreira. Ramalho Eanes era Presidente em Portugal quando José Eduardo…

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