Kwanza bateu no fundo
e agora escava o fundo

A moeda angolana voltou a atingir máximos históricos ao depreciar-se ontem face à moeda europeia, situando-se em 350,963 kwanzas/euro, e à norte-americana, 308,376 kwanzas/dólar, indica uma nota do Banco Nacional de Angola (BNA). Os novos valores ficaram definidos na 61.ª e penúltima sessão deste mês de venda de divisas em leilão aos bancos comerciais, em que disponibilizou e colocou na totalidade 40 milhões de euros, divididos por 12 instituições financeiras locais. Frente à moeda europeia, o kwanza já depreciou desde Janeiro deste ano, quando se transaccionava a 185,4 kwanzas/euro, 47,17%.…

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É assim mesmo. Importamos combustíveis e… alimentos

Angola, o segundo maior produtor de petróleo bruto em África, gastou cinco milhões de euros por dia para importar combustíveis em Agosto, e 327 milhões de dólares (282 milhões de euros) para importar bens alimentares. De acordo com o documento do Banco Nacional de Angola (BNA), além da importação de combustíveis – necessária devido à reduzida capacidade de refinação no país, centrada apenas em Luanda -, no valor de 175,12 milhões de dólares (151 milhões de euros), o país necessitou ainda de importar 327 milhões de dólares (282 milhões de…

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Esperamos nós pela SADC
ou a SADC espera por nós?

O valor aduaneiro das importações angolanas dos Estados-membros da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) representaram de 2011 a 2017 apenas 5,2% do total das aquisições do país no estrangeiro, indicam dados oficiais. Segundo o “Ponto de Situação sobre o Processo de Integração de Angola na Zona de Comércio Livre (ZCL) da SADC”, elaborado pelo Ministério do Comércio angolano, no período em referência, o valor aduaneiro das importações angolanas da SADC cifrou-se em 8.568,8 milhões de dólares (7.450,1 milhões de euros), quando o global das aquisições no estrangeiro…

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Cesta básica com menos produtos importados

O Governo angolano pretende cortar para metade, até 2022, os recursos cambiais utilizados na importação de produtos da cesta básica, redução que deverá ser coberta pelo aumento, também face aos indicadores de 2017 e na mesma proporção, da produção nacional. O objectivo consta do Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (PRODESI), aprovado e publicado este mês pelo Governo, que pretende melhorar o funcionamento dos serviços de apoio ao exportador, a competitividade do país e promover a substituição de importações por produção nacional na agricultura,…

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Importar tudo para
produzir promessas

O Banco Nacional de Angola (BNA) disponibilizou hoje um novo “plafond” de 100 milhões de euros, em divisas, a 20 bancos comerciais, para abertura de cartas de crédito para importação, modelo preconizado pelo banco central angolano. Este montante foi distribuído em leilão, com o objectivo de “assegurar a importação de mercadorias diversas, priorizando a importação de matéria-prima”. O banco central angolano já tinha distribuído, a 26 de Junho, por 21 bancos, e também na forma de leilão, outros 100 milhões de euros, para abertura de cartas de crédito para importação.…

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Taxa única de IVA (14%). Bens essenciais ficarão isentos

O Governo angolano propõe aplicar uma taxa única de 14% na introdução no país do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) a partir de 2019, mas prevê a isenção para produtos da cesta básica, combustíveis ou medicamentos. O IVA é um imposto geral que incide sobre o consumo de bens e serviços, em taxas variáveis e nas várias fases do circuito económico. Incide, por isso, sobre o consumo de produtos, serviços, importações e transacções comerciais. Na prática, a cobrança do IVA tem lugar quando uma empresa vende um produto ou…

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Milhões para comida,
mas a fome continua

As importações angolanas de alimentos ascenderam em 2017 ao equivalente a mais de 7,5 milhões de euros por dia, pressionando as Reservas Internacionais Líquidas (RIL) do país, que estão em mínimos de vários anos. De acordo com dados tornados públicos pelo governador do Banco Nacional de Angola (BNA), só no primeiro trimestre de 2018, o país já necessitou de importar 560 milhões de dólares (480 milhões de euros) em alimentos. “Apesar de representar uma queda de 30% comparativamente ao mesmo período de 2017, se guiados pela procura, que se mantém…

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JLo altera decreto sobre
a importação de usados!

Hoje o Folha 8 publicou um artigo sobre o que quer o Fundo Monetário Internacional para a nossa economia. O Governo angolano terá de duplicar o preço do litro de gasolina e de gasóleo em oito meses, para eliminar os subsídios que atribui à petrolífera estatal Sonangol para manter os preços baixos, estima o FMI. Nesse texto, recordamos mais uma vez que o regime de José Eduardo dos Santos, sem qualquer fundamento de racionalidade económica, e para afectar a maioria de uma população activa que começava a sonhar com carro…

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Até para termos comida e remédios pedimos apoios

O African Export-Import Bank (Afreximbank) está a preparar uma linha de financiamento de até 2.000 milhões de dólares (1.720 milhões de euros) para garantir importações de alimentos e medicamentos por Angola, anunciou hoje o presidente da instituição, Benedict Oramah. A informação consta de uma nota daquele banco continental africano, de 29 de Maio referindo que a linha de financiamento em preparação visa permitir importações angolanas, nomeadamente através de cartas de crédito internacional, garantidas pela instituição. Com sede no Cairo, Egipto, o Afreximbank foi constituído em 1993, pelos governos africanos e…

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Milhões para importar combustíveis refinados

Angola vai gastar mais de 4.000 milhões de dólares durante um ano para importar combustíveis refinados, segundo uma autorização para o negócio, envolvendo o grupo da petrolífera estatal Sonangol. Em causa está o despacho presidencial n.º 61/18, de 24 de Maio, em que o Presidente João Lourenço autoriza a abertura do procedimento de contratação simplificada para o fornecimento de derivados do petróleo, nomeadamente gasolina, gasóleo e gasóleo de marinha, à Sonangol Logística. O contrato é referente ao período de 1 de Abril de 2018 a 31 de Março de 2019…

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