“Após as perdas humanas sofridas pelas Forças Armadas Angolanas (FAA) nas últimas semanas, as tropas angolanas estão a exercer violentas represálias contra a população civil de Cabinda em Buco-Zau, Miconje, Inhuca, Dinge e Necuto, onde multiplicam as detenções arbitrárias e torturas numa violação flagrante das Convenções de Genebra”, afirma a FLEC/FAC em comunicado. Em comunicado enviado à Redacção do Folha 8, assinado pelo seu porta-voz, Jean Claude Nzita, a FLEC/FAV diz que “até 22 de Março de 2016 as acções de represálias das FAA provocaram 8 mortos e 21 feridos…
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À espera de (um outro) Marcelo
Dizem-nos que os cabindas têm alguma (embora pouca) esperança no que o novo presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, poderá fazer em relação às reivindicações do Povo de Cabinda. O melhor seria não ter a mínima esperança, mas… Por Orlando Castro Vamos por partes. Só por manifesta falta de seriedade intelectual e cobardia, típica dos sucessivos governos portugueses e respectivos presidentes da República, é que Portugal pode dizer (mesmo que pense o contrário) que Cabinda é parte integrante de Angola. Cabinda – repita-se – foi comprada pelo…
Leia maisFLEC revela combates em Cabinda
O comandante “Sem Medo”, Chefe Operacional da FLEC/FAC em Cabinda, assina um “Comunicado de Guerra” da organização, datado de hoje e enviado à nossa redacção, e que se divulga íntegra: “I ntensos combates entre as Forças Armadas Cabindesas (FAC) e as forças armadas angolanas (FAA) 29-02-2016 – 4 soldados angolanos foram mortos quando uma patrulha das Forças Armadas Angolanas (FAA) chocou com um grupo de combatentes das Forças Armadas Cabindesas na área de Micuma, nas matas na região de Buco-Zau. No mesmo ataque os combatentes das FAC recuperaram treze armas…
Leia maisOlho por olho, dente por dente
Como estadista de elevada craveira, segundo os seus sipaios, José Eduardo dos Santos vai paulatinamente reforçando aquela que foi a emblemática política colonial imortalizada no poema Monangambé de António Jacinto: fuba podre, peixe podre, panos ruins, cinquenta angolares e porrada se refilares. Por Orlando Castro E, pelo sim e pelo não, avisa que o regime não permitirá o direito à indignação aos que pensam que podem incendiar as ruas, trazer tumultos, rebeliões ou atentar contra o “querido líder”. Antigamente os angolanos comiam e calavam. Hoje só calam porque comida… nem…
Leia maisFLEC/FAC condena “acções bárbaras e selváticas”
Em comunicado enviado ao Folha 8, a FLEC/FAC “condena energicamente o comportamento e os actos bárbaros do governo angolano que pratica a lei selvática da opressão contra as populações indefesas no território de Cabinda”. “M ais uma vez alertamos a comunidade internacional e especialmente os Estados Unidos da América, França, Grã-Bretanha, Alemanha, Portugal, União Europeia e União Africana, sobre o maior risco de represálias que as populações indefesas de Cabinda atravessam neste momento, depois das acções militares que tiveram lugar ultimamente no território entre as Forças Armadas agressoras angolanas e…
Leia maisFLEC/FAC “retoma via militar”
A direcção politico-militar da FLEC/FAC considera que o “resultado do silencio de Angola a todos os convites para o estabelecimento de um diálogo alargado com todas as forças vivas cabindesas com vista à negociação de um acordo para a paz para Cabinda”, revela a posição do regime do MPLA. “Assim, perante o silencio da Comunidade Internacional e muito particularmente de Portugal, França, Reino Unido, Estados Unidos da América, bem como da Organização das Nações Unidas, União Europeia e União Africana, cumprindo a missão conferida pelo povo cabindês a FLEC/FAC é…
Leia maisRenamo ataca viaturas civis
Homens armados da Renamo protagonizaram três ataques a viaturas civis em Muxúnguè e Maringué, centro de Moçambique, ferindo três pessoas, uma das quais com gravidade. S ididi Paulo, oficial de imprensa no comando da Polícia de Sofala, disse à Lusa que no princípio da manhã de hoje três viaturas civis foram metralhadas em dois ataques na zona de Zove e Gorungudji, no troço Save-Muxúnguè, junto à N1, a principal estrada que liga o sul, centro e norte de Moçambique. O ataque resultou em duas pessoas feridas e que foram tratadas…
Leia maisSão pretos. Serão gente?
Pelo menos 40 mil pessoas estão a ser deixadas a morrer à fome nas zonas de guerra do Sudão do Sul. Quem o diz é ONU num relatório hoje publicado. Relatórios não faltam. Falta é tudo o resto. Além disso, cerca de 2,8 milhões de pessoas já precisam de ajuda, perto de um quarto da população do Sudão do Sul. Por Orlando Castro Os dados divulgados no relatório da ONU revelam que a situação nunca esteve pior em dois anos de guerra civil, marcada por atrocidades e acusações de crimes…
Leia maisCrise? Crise foi a guerra
O ministro da Defesa de Angola, João Lourenço, lembrou hoje que a “pior crise” foi a da guerra e que as actuais dificuldades financeiras provocadas pela quebra com as receitas do petróleo “não podem vergar” o país. O governante falava em Menongue, capital do Cuando Cubango, em representação do Presidente José Eduardo dos Santos, no acto central nacional comemorativo do 4 de Fevereiro de 1961, alusivo à revolta popular contra instituições do poder colonial em Luanda. “Hoje fala-se de crise, mas não existe crise pior do que situação de guerra.…
Leia maisE foi (+ ou -) assim o 4 de Fevereiro de 1961
A 4 de Fevereiro de 1961, cidadãos ligados ao MPLA, desencadearam um ataque contra a Cadeia de São Paulo e a Casa de Reclusão, em Luanda, dando início à luta armada que culminou com a proclamação da independência de Angola, em 11 de Novembro de 1975. Por Orlando Castro V árias fontes sustentam que deveriam participar no ataque cerca 2100 pessoas, mas as detenções efectuadas pela polícia política (PIDE) nos dias anteriores à acção, na sequência de denúncias, fizeram reduzir o número para pouco mais de 200 intervenientes. Diversas fontes…
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