“Folha 8 é um cântico à liberdade de imprensa”

O Folha 8 existe desde 1995. Se lhe pedíssemos, caro leitor, um depoimento sobre o nosso trabalho, o que nos diria? Foi essa pergunta que foi colocada a algumas personalidades do universo lusófono. Hoje publicamos a opinião de Eugénio Costa Almeida, Investigador do Centro de Estudos Internacionais do ISCTE-IUL(CEI-IUL) e do CINAMIL, e investigação para Pós-Doutorado pela Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto. Por Eugénio Costa Almeida «O Jornal Folha 8 está, uma vez mais e para satisfação de todos os que o lêem – seja em papel,…

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Nesta luta entre gerações

Em África, e particularmente em Angola, existe uma luta entre gerações, onde os nossos “mais velhos” usam e abusam dos seus poderes para permanecerem em lugares decisórios das nossas vidas e sociedades, impedindo assim a ascensão dos “mais novos”. Por Pedrowski Teca Esta barreira, que surge em várias facetas da nossa vida familiar e pública, consiste na criação dos mais variados e sofisticados artifícios que dificultam a ascensão dos mais novos, principalmente através da inexistência do processo rigoroso de passagem de testemunho, que permite a capacitação de novas gerações e…

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“Folha 8 é um centro do pensamento crítico”

O Folha 8 existe desde 1995. Se lhe pedíssemos, caro leitor, um depoimento sobre o nosso trabalho, o que nos diria? Foi essa pergunta que foi colocada a algumas personalidades do universo lusófono. Hoje publicamos a opinião de João Paulo Batalha, Presidente da Direcção da Transparência e Integridade, uma associação portuguesa sem fins lucrativos de utilidade pública, cuja missão é contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e uma democracia de qualidade, destacando-se a sua luta contra a corrupção. Por João Paulo Batalha É a conhecida a citação…

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Num tempo de escuridão

O Folha 8 existe desde 1995. Se lhe pedíssemos, caro leitor, um depoimento sobre o nosso trabalho, o que nos diria? Foi essa pergunta que foi colocada a algumas personalidades angolanas que vivem no país e na diáspora. Hoje publicamos a opinião de Carlos Pinho, um (como o próprio diz) ango-pula que é professor na FEUP – Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Por Carlos Pinho Num tempo de escuridão há sempre estrelas que brilham e por pequena que seja a constelação que elas formam, há sempre quem as…

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A metamorfose

Quando uma pessoa ou país chegam a meio da sua quarta (quarta não, quinta pois a primeira foi dos zero aos nove anos) década de vida, tem necessariamente que reflectir. Tenho eu, que tenho 45 anos, e tem Angola mais nova um ano. Mas como Angola “per si” (preferiria o itálico às aspas mas o livro de estilo do F8 assim determina) não se pode pronunciar eu – que não passo de um mero forasteiro pedante que jamais pôs os pés na África negra – taramelo pelos dois. Por Brandão…

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“Folha 8: um pequeno grande jornal”

O Folha 8 existe desde 1995. Se lhe pedíssemos, caro leitor, um depoimento sobre o nosso trabalho, o que nos diria? Foi essa pergunta que foi colocada a algumas personalidades angolanas que vivem no país e na diáspora. Iniciamos hoje a publicação desses depoimentos com José Luís Mendonça. “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mateus 4:4), começou por escrever o jornalista, escritor, director e editor-chefe do jornal Cultura, quinzenário angolano de Artes & Letras. Por José Luís Mendonça…

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O velho, o menino e o burro

Decerto o amigo leitor estará familiarizado com a fábula ou o conto popular d’ “O velho, o menino e o burro” que tal como todas as histórias e narrativas, ou mitos e religiões não são de todo originais mas sim cópias, ligeiramente modificadas e quiçá melhoradas, de protótipos de outros tempos, de outros lugares, enfim, de outros mundos e realidades. Por Brandão de Pinho É muito normal quando se fala de uma ciência ou tecnologia ou o que for, fazer um enquadramento histórico, e poucas vezes não há como não…

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Eduardices

Há quem possa pensar que o Eduardo Magalhães é uma caricatura de ficção no universo da política e da sociedade, em geral, na Re(i)pública da Angola do MPLA. Não! É mesmo uma daquelas personalidades que copia e inventa muitos malabarismos para continuar a gozar das boas graças dos Senhores da Guerra, os comandantes-chefes da oligarquia angolana. Por Domingos Kambunji O Eduardo demorou um enorme volume de parágrafos para elogiar o último congresso extraordinário do MPLA, que teve nada de extraordinário. À semelhança de análises anteriores, classificou este congresso de histórico.…

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Os retornados e o atraso de Angola

África. 1975. Fim do império português africano e prenuncio da estocada final na aventura imperial de Portugal que anos mais tarde teria de devolver Macau à China. A catástrofe instalara-se na metrópole e nas colónias, sobretudo quando em Abril de 1974 aconteceu em Portugal a revolução dos cravos – um golpe de militares de baixa patente insatisfeitos com o soldo que auferiam – que pôs fim à ditadura já caquética, alucinada e desvairada dum Portugal que ainda se achava a Gloriosa Lusitânia cantada por Camões dos séculos XVI e XVII.…

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Há pessoas boas racistas?

Gostaria de responder que não até porque silogisticamente seria uma contradição – na medida em que ser-se boa pessoa implicaria não ter preconceitos raciais – mas de facto há sim, e, de ambos os lados da barricada. Por Brandão de Pinho O que não há, garanto, é pessoas boas e inteligentes e honestas que sejam racistas. Mas nem todas as pessoas são inteligentes (até acho que somos uma minoria), e há mais pessoas más do que boas e quanto à honestidade… bem nunca saberemos, pois as pessoas só a poderiam…

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