O ministro do MPLA da Comunicação Social, João Melo, afirmou que comparar as queimadas que se fazem em vários países africanos do centro-sul, como Angola, com os fogos da Amazónia “é um completo nonsense”, admitindo, no entanto, o problema. O rapazola confundiu a obra-prima do mestre com a prima do mestre de obras, mostrando que, por exemplo, se o Presidente da República taxasse a estupidez dos membros do Governo, o país deixaria de estar em crise. Por Orlando Castro Na sua conta do Twitter, o ministro fez alusão a um…
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Opinião de Orlando Castro
Cachipembe queima mas
Só no MPLA o poder faz um anão crescer e ser gigante
Em Setembro de 2014 José Eduardo dos Santos exonerou o governador provincial de Luanda, Bento Francisco Bento, e mais dois dos três vice-governadores da capital. Em linguagem popular, mudou as moscas mas deixou a boiar a matéria putrefacta que as alimenta. Quase cinco anos depois, o país tem novas moscas mas o que está a boiar na nossa sociedade é a mesma matéria. Por Orlando Castro Que então as coisas na capital, tal como no país, não estavam bem, todos sabiam. Mas não estavam como continuam a não estar. Remendando…
Leia maisPRA-JA, Isabel e o MPLA
O coordenador da comissão instaladora do Partido do Renascimento Angolano – Juntos por Angola (PRA-JA), Abel Chivukuvuku, diz que “não recebeu qualquer tipo de financiamento” da empresária Isabel dos Santos para a constituição do partido. E se tivesse recebido, isso é crime? Nem todos podem receber apoio financeiro ilimitado e a fundo perdido do Estado, como é o caso do MPLA que é ele próprio o Estado. Por Orlando Castro “A té ao momento todas as despesas foram custeadas por mim, mas tenho noção que terei levado à exaustão os…
Leia maisPRA-JA, lagosta em Luanda
ou mandioca no Bailundo?
Por acreditar no mensageiro e respeitar a mensagem, impõe-se que pergunte a Abel Chivukuvuku, hoje, aqui e agora, a propósito da formação do Partido do Renascimento Angolano – Juntos por Angola (PRA-JA), se aceita (a contrário dos tempos da – sua – CASA-CE) ser salvo pela crítica ou assassinado pelo elogio? Se é a ética que deve dirigir a política? Se as batalhas ganham-se ou perdem-se por causa dos generais ou por causa dos soldados? Se o importante são os que estão na primeira fila (para serem vistos) ou os…
Leia maisGoverno sem jornais?
Jornais sem governo?
Estamos, sinceramente, a gostar de ver. Uma regra fundamental do Jornalismo diz, ou dizia, que se o jornalista não procura saber o que se passa é um imbecil, e que se sabe o que se passa e se cala é um criminoso. Cá quem em casa, goste-se ou não, não somos imbecis nem criminosos. Por Orlando Castro Os jornalistas, ou similares (políticos, ex-políticos, candidatos a políticos etc.), angolanos procuram saber o que se passa. E a prová-lo está o facto de que muitos que eram, até 2017, fiéis, acérrimos e…
Leia maisE se alguém puxa o gatilho?
A tese de João Lourenço passou agora a ser de “o Governo precisa de mais tempo”. Os 44 anos que o MPLA leva de governo não chegaram. O Presidente acredita, diz, que o tempo será uma solução para os problemas. Tem razão, desde logo porque para ser um problema (enorme) para a solução basta ele próprio e o seu partido. Por Orlando Castro Assim, vai ensaiando todo uma irracional enciclopédia de soluções, qual delas a mais irracional. Vejamos um exemplo. Tal como aqui se escreveu no dia 3 de Novembro…
Leia maisQuem tem tomates?
O ex-Presidente de Angola (igualmente ex-Titular do Poder Executivo e ex-Presidente do MPLA), José Eduardo dos Santos foi citado por dois dos seus antigos colaboradores como tendo autorizado o desvio dos fundos do Conselho Nacional de Carregadores (CNC) para beneficiar empresas particulares. João Lourenço começa a ver nas costas de Dos Santos as suas. Por Orlando Castro É, como assinala a VoA, a primeira vez que o antigo Chefe de Estado é publicamente implicado em casos de corrupção durante o seu consulado de 38 anos. Talvez por isso fosse útil…
Leia maisA lição do Samuel
O relatório de actividades do Grupo de Trabalho para Avaliação do Impacto da Aplicação do Acordo Ortográfico vai ser hoje apreciado na Comissão de Cultura, da Assembleia da República de Portugal, país onde foi aprovado há 10 anos e implementado com carácter obrigatório há quatro. Por Orlando Castro Em Angola o MPLA criou e adoptou a sua própria ortografia, com a ajuda dos seus amigos cubanos. E assim temos “sexta básica” e não “cesta básica”, “marimbondo na cumeia” e não na “colmeia”, “Repúbica”, “Silvicltura”, “Ectroténica”, “edífico”, “Ogânicas”, “orgãos”, “Senando”… Esta…
Leia maisA bajulação dos medíocres
Ferro Rodrigues, o presidente socialista do Parlamento português, tal como já antes fizera Jaime Gama, enalteceu hoje – só faltou (ao que parece) pôr-se de joelhos – em Luanda, o papel “fundamental” de António Agostinho Neto, não só na luta pela independência de Angola, mas também na mudança de regime em Portugal, protagonizada em 1974. No calendário dos socialistas (mas não só) lusos, não consta o dia 27 de Maio de 1977. E, ao fim e ao cabo, se Marcelo é o bajulador dos bajuladores, Ferro Rodrigues tem o mesmo…
Leia maisFuba do mesmo saco
O Presidente República, do MPLA e Titular do Poder Executivo, João Lourenço, prestou homenagem, em Havana, Cuba, ao pelos vistos único fundador da nação angolana, António Agostinho Neto, com a deposição de uma coroa de flores no busto erguido em sua memória. O que diria o mundo se, por exemplo, Ângela Merkel prestasse homenagem a Adolf Hitler? Por Orlando Castro Ouvidos os hinos nacionais de Angola e Cuba e depois de se ter inclinado invertebradamente sob o busto do maior genocida de Angola, Agostinho Neto, João Lourenço agradeceu o espírito…
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