A Sonangol Shipping adquiriu dois novos petroleiros, do tipo Suezmax, com capacidade para 1 milhão de barris de petróleo, que aumenta para doze o número de navios disponíveis na frota de transporte e comercialização de petróleo bruto. Baptizados com os nomes de Sonangol Cazenga (homenageando um dos municípios históricos de Luanda), e Sonangol Maiombe (que distingue a segunda mais importante área florestal do mundo, em Cabinda), os dois navios foram construídos pela empresa DSME, da Coreia do Sul, nos estaleiros de Okpo, e apresentam várias inovações e tecnologia de ponta…
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Como Hitler, matar e mentir
A rapaziada dirigente do MPLA não está a tomar a medicação correcta ou anda a fumar coisas estranhas. Agora preparam a fanfarra, os palhaços e os restantes bobos da corte para inaugurar, antes das eleições, o que chamam de “Memorial sobre a Vitória da Batalha do Cuito Cuanavale, província do Cuando Cubango”, em homenagem – dizem – à bravura dos heróis de 1988. Por Orlando Castro Este Memorial, tal como foi concebido e idolatrado, mais não é do que uma (mais uma) enorme mentira do regime de José Eduardo dos…
Leia maisAntónio Tomás retrata António Ole nos EUA
O antropólogo angolano António Tomás apresenta amanhã, 6 de Abril, na Universidade de Columbia, a comunicação científica intitulada “In The Skin of the city”, onde aborda o conceito de urbanidade e configurações contemporâneas na arte de António Ole. Por Nvunda Tonet (*) A arte de António Ole mergulha em torno das tendências contemporâneas da pintura e das disciplinas artísticas de modo geral. Com uma carreira internacional, António Ole desenvolveu uma obra que vai da escultura à instalação, da pintura e colagem ao desenho, da fotografia ao filme, em diálogo permanente…
Leia maisChiça! Lata não lhes falta
João Lourenço, ministro da Defesa de Angola – por sinal também candidato do MPLA às eleições previstas para Agosto – disse hoje, na província do Huambo, que a paz e a reconciliação nacional permitiram ao Governo “trabalhar seriamente” para a melhoria de vida dos angolanos, contudo, “longe de satisfazer todas as necessidades”. Não tivessem estas mensagens sido previamente aprovadas por sua majestade o rei de Angola, até se era tentado a dizer que João Lourenço “Malandro” estava a passar um atestado de incompetência a José Eduardo dos Santos por, nos…
Leia maisPaz? Quinze anos.
Pobres? 20 milhões!
O MPLA, partido no poder em Angola desde 1975 e cujo presidente está no cargo há 38 anos, afirma que o processo de paz no país, que amanhã assinala 15 anos, tornou-se numa “referência” internacional, apesar das críticas justas, provadas e comprovadas de “intolerância”. Auma posição a propósito do 15º aniversário da assinatura do memorando de entendimento complementar ao protocolo de Lusaca, no Luena, entre as forças militares governamentais e da UNITA, já sem Jonas Savimbi que fora morto em combate a 22 de Fevereiro, o Bureau Político do MPLA…
Leia maisSem tiros mas longe da paz
O Memorando do Luena, de 4 Abril de 2002, trouxe o fim formal da longa guerra civil angolana, entre o governo dominado desde 1975 pelo MPLA e a UNITA. Passados 15 anos, os poucos que tinham milhões têm mais milhões, e os muitos milhões que tinham pouco ou nada continuam a ter pouco, nada ou ainda menos. Por Orlando Castro A solução militar do conflito consubstanciada no assassinato do líder da UNITA, Jonas Savimbi, reforçou o poder do vencedor, o MPLA, e apenas permitiu até agora mascarar as raízes do…
Leia maisEstupidez e boçalidade
É revoltante, nojenta, muito porca, anti-democrática e anti-ética a campanha eleitoral, implementada e muito propagandeada pelos obedientes órgãos de propaganda oficial do re(i)gime angolano, para promover João Lourenço “Malandro” como herdeiro do trono. Por Domingos Kambunji O uso de imagens de crianças ou adultos com atrasos no desenvolvimento físico e de outro tipo, ou portadores de doenças degenerativas, para ilustrar as reportagens tendenciosas, fanáticas, promovendo o “Malandro” é lamentável. Essas pessoas merecem respeito e, sobretudo, confidencialidade. Só mentalidades boçais, estúpidas se servem dessas imagens para campanhas políticas em regimes despóticos…
Leia maisSem força mas com razão
(Luena, 4 de Abril de 2002)
Até agora, apesar das muitas tentativas, nos últimos 15 anos o galo não voou. O visgo do MPLA manteve-o colado às bissapas. Os angolanos de segunda (também conhecidos por kwachas) foram apanhar café, ou coisa que o valha, às ordens dos novos senhores coloniais. É isto que o MPLA pretende que volte acontecer este ano. Por Orlando Castro O problema do visgo, garantem os mais acérrimos defensores da UNITA, foi resolvido. Mas será que este ano (se até lá o dono do reino não mudar de ideias) o galo vai voar…
Leia maisCarta aberta ao Presidente José Eduardo dos Santos
Não sei se esta se resume a ser uma Carta Aberta ou fechada mas, seguramente, se não a ler no devido tempo, o fará no indevido e, tardiamente. E não o fará, não só por miopia de muitos dos seus assessores, mas, essencialmente, por preferir ser assassinado pelo elogio do que salvo pela crítica… Por William Tonet Caro Presidente, Infelizmente esta tem sido a marca do seu consulado, que muitos legítima ou ilegitimamente a consideram como monarquia fascista institucionalizada num livro branco, muito diferente, por ser pior, que as monarquias…
Leia maisA oportunidade para “Um compromisso de Estado”
Depois de aproximadamente 38 anos como Presidente da República de Angola, o Senhor Engº José Eduardo dos Santos prepara-se para deixar o poder e todo envolvimento com a política nacional saindo pela porta do MPLA e do seu Comité Central. Por Abílio Kamalata Numa José Eduardo dos Santos sai desprezando todas outras sensibilidades nacionais que continuam a aguardar pela solução dos problemas criados pelo legado do Dr. António Agostinho Neto (com a cultura herdada do sistema de partido único e da República Popular de Angola, a guerra pós-colonial, o 27…
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