O ministro angolano dos Transportes, Ricardo de Abreu, disse hoje que a privatização parcial da companhia aérea de Angola TAAG estará concluída ainda este ano e assegurou que as ligações aéreas com Cabo Verde serão retomadas em Abril. Em declarações à Lusa, à margem do lançamento da extensão da “Operação Transparência para a Costa Atlântica de Angola”, Ricardo de Abreu admitiu, por outro lado, que a renovação da frota da companhia aérea de bandeira prevê a aquisição de aviões Boeing 737 MAX8, mas que espera que, até 2022 ou 2023,…
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Será desta que a TAAG deixa
CFL diz não ter dinheiro e o sindicato “decreta” greve
Os trabalhadores do Caminho-de-Ferro de Luanda (CFL) iniciaram hoje uma greve por tempo indeterminado, para entre várias outras reclamações reivindicar um aumento em 80 por cento do salário. Administração critica a greve e diz que não tem dinheiro. Em declarações à agência Lusa, o primeiro secretário do Sindicato de Trabalhadores do CFL, José Carlos, disse que a adesão à greve ultrapassou as expectativas, salientando que a paralisação é geral nas províncias de Luanda, Cuanza Norte e Malange, o troço que compreende o caminho ferroviário. José Carlos referiu que apesar da…
Leia maisMais angolanos no sector do petróleo é a estratégia
O Governo angolano defendeu hoje, mais ou menos como tem prometido ao longo dos últimos 43 anos, que os novos projectos petrolíferos para 2019/23 devem incorporar mais mão-de-obra angolana, comprometendo o país na formação de quadros de qualidade. “S endo um sector de capital intensivo e tecnologicamente muito desenvolvido, a mais-valia para o desenvolvimento económico e sustentável de Angola será ainda mais relevante se for obtido com uma incorporação crescente de mão-de-obra angolana qualificada”, razão pela qual o governo tem investido na formação, afirmou o ministro dos Recursos Minerais e…
Leia mais56 meses sem salários
Os trabalhadores da Empresa Nacional de Pontes (ENP) de Angola, sem salários há 56 meses, realizam sábado, em Luanda, uma marcha de protesto para “exigir o pagamento” dos seus ordenados, anunciou hoje fonte sindical, falando em “má-fé das autoridades”. Por onde anda o actual Governo? Estará desaparecido ou de férias num qualquer… paraíso? “Cinquenta e seis meses sem salários é muito tempo, são quase cinco anos e isso até é desumano. Daí que vamos realizar no sábado, 28 de Julho, uma marcha pacífica para manifestar o nosso desagrado e pedir…
Leia maisQueixas contra a Luanda International School
O colectivo de trabalhadores da Luanda International School (LIS), uma instituição sem fins lucrativos com sede em Talatona, criada para apoiar as famílias de funcionários de empresas petrolíferas que operam em Angola, pedem que o Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS) realize uma “investigação muito profunda” àquela organização. A solicitação tem como base os supostos maus-tratos que têm sido alvo os trabalhadores nacionais, como também as assimetrias remuneratórias que mais beneficiam os trabalhadores estrangeiros. A denúncia consta numa carta dirigida à Secção de Inspecção do MAPTSS, à…
Leia maisGreves vieram para ficar?
Angola já viveu, pelo menos, 34 dias de greve em vários sectores do Estado, em nove meses de legislatura, mais do que em qualquer outro período, situação que os sindicatos explicam com o novo “ambiente político”. De acordo com o levantamento feito pela Lusa, em causa estão greves que paralisaram, essencialmente, escolas, tribunais, conservatórias ou centros médicos, envolvendo vários sindicatos, e que coincidem com a chegada ao poder, no final de Setembro, de João Lourenço. O terceiro Presidente da República de Angola sucedeu a 38 anos de liderança de José…
Leia maisPeixe podre, fuba podre
e… porrada se refilarem
Dezenas de trabalhadores da Empresa Nacional de Pontes de Angola, sem salários há 55 meses e suspensos em Maio, denunciaram hoje que estão a ser proibidos de frequentar as instalações da companhia estatal. É assim. Nada de novo, portanto. “Não temos salário e não nos dizem nada. Não sabemos o porquê e agora o que nos espanta é mandarem-nos para casa, sem dinheiro e ainda por cima não temos direito de colocar os pés na empresa”, afirmou disse Domingas Ferreira, há 11 anos na empresa. Agora, acrescentou, os trabalhadores não…
Leia maisFuncionária falecida foi suspensa. Na ENP, pois claro
A direcção da Empresa Nacional de Pontes de Angola, que não paga salários há 54 meses, suspendeu 82 trabalhadores, mais de 70 em idade de reforma, e toda a comissão sindical, denunciou hoje o sindicato. A razão da força volta a impor-se à força da razão. Se o regime é o mesmo há quase 43 anos… A informação foi transmitida hoje pelo primeiro secretário da comissão sindical daquela empresa pública, Mateus Alberto Muanza, que considerou “inaceitável, desumana e ilegal” a medida da direcção da empresa, porque deveriam antes ser liquidados…
Leia maisVenha a nós o que, num país sério, só deveria ser vosso!
Cerca de 100.000 trabalhadores angolanos perderam o emprego desde finais de 2014, devido à crise económica que o país atravessa, segundo estimativa avançada à Lusa pelo secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores Angolanos – Confederação Sindical (UNTA-CS), Manuel Viage. A “desaceleração” da economia angolana desde 2014, devido à quebra na cotação internacional do barril de petróleo, que garante mais de 95% das exportações angolanas, “concorreu em grande medida” para perda de postos de trabalho em todo país, admitiu o sindicalista. “Na conjuntura económica que o país está a viver, assistimos…
Leia maisFuncionários dizem que na
Luanda Medical Center
há escravatura e racismo
O Folha 8 torna pública a carta aberta enviada à nossa Redacção pelos funcionários angolanos da clínica Luanda Medical Center (LMC), localizada no Largo Serpa Pinto, na Mutamba, Luanda, onde consta a exposição daquilo que designam de “uma escravatura moderna”. O grito de socorro daqueles funcionários é, afirmam, contra actos de racismo, rescisão de contratos sem aviso prévio, ameaças, obrigação de trabalhar aos domingos e feriados, ilegalidade dos turnos nocturnos, discriminação remuneratória, não subida de salários, realização de cirurgias ilegais, fuga ao fisco, contratação de estrangeiros ilegais e com cadastro…
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