Apelo dos escravos da ENP

Em comunicado, os trabalhadores da ENP – Empresa Nacional de Pontes (há 5 anos e meio sem salários), fazem mais um apelo ao Presidente João Lourenço para que resolva o seu longo martírio, e dizem mesmo que existe escravatura na empresa: «A Empresa Nacional de Pontes é uma empresa pública criada pelo Estado Angolano em 1977, e que tem como objecto social, a construção e reconstrução de pontes rodoviárias, ferroviárias e marítimas. Criada num contexto bastante conturbado caracterizado pela guerra civil que assolou o país a partir da proclamação da…

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“Escravos” da ENP pedem
ajuda a João Lourenço

Algumas dezenas de trabalhadores da Empresa Nacional de Pontes (ENP) de Angola marcharam na tarde de hoje, em Luanda, protestando pelos 57 meses de salários em atraso e pediram a intervenção do Presidente da República na resolução da situação. “Tristeza, trabalhadores da empresa de pontes 57 meses sem salários”, “o sofrimento continua”, “pedimos ajuda do senhor Presidente da República e à sociedade em geral” ou ainda “socorro, estamos a morrer” eram as frases estampadas nos cartazes exibidos pelos manifestantes. Promovida pela Central Geral de Sindicatos Independentes e Livres de Angola…

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Sem salários há 57 meses mas… podem manifestar-se

Numa democracia, num Estado de Direito, não seria notícia. Mas como estamos nesta Angola há 43 anos dominado pelo MPLA, isto é notícia. Preparem os foguetes. O governo de Luanda decidiu autorizar, para amanhã, sábado, a marcha de protesto dos trabalhadores da Empresa Nacional de Pontes de Angola, agora sem salários há 57 meses, duas semanas depois de “inviabilizar” a mesma. O secretário-geral da Central Geral de Sindicatos Independentes e Livres de Angola (CGSILA), órgão que promove a marcha, Francisco Jacinto, confirmou a autorização da marcha, adiantando que a mesma…

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Governo salta fora da ENP

A Empresa Nacional de Pontes (ENP) de Angola, que há 56 meses não paga salários a 400 trabalhadores, “vai ser privatizada”, anunciou hoje o ministro da Construção e Obras Públicas, garantindo que decorrem trabalhos para relançar a laboração e pagar os atrasados. Enquanto isso, os trabalhadores vão mostrando ao Governo que são bons e pacíficos alunos, a ponto de estarem quase a saber viver sem… comer. “A ENP está enquadrada nas empresas que vão ser privatizadas. Está a desenrolar-se processo de negociação com empresas interessadas e este será o futuro…

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56 meses sem salários

Os trabalhadores da Empresa Nacional de Pontes (ENP) de Angola, sem salários há 56 meses, realizam sábado, em Luanda, uma marcha de protesto para “exigir o pagamento” dos seus ordenados, anunciou hoje fonte sindical, falando em “má-fé das autoridades”. Por onde anda o actual Governo? Estará desaparecido ou de férias num qualquer… paraíso? “Cinquenta e seis meses sem salários é muito tempo, são quase cinco anos e isso até é desumano. Daí que vamos realizar no sábado, 28 de Julho, uma marcha pacífica para manifestar o nosso desagrado e pedir…

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Peixe podre, fuba podre
e… porrada se refilarem

Dezenas de trabalhadores da Empresa Nacional de Pontes de Angola, sem salários há 55 meses e suspensos em Maio, denunciaram hoje que estão a ser proibidos de frequentar as instalações da companhia estatal. É assim. Nada de novo, portanto. “Não temos salário e não nos dizem nada. Não sabemos o porquê e agora o que nos espanta é mandarem-nos para casa, sem dinheiro e ainda por cima não temos direito de colocar os pés na empresa”, afirmou disse Domingas Ferreira, há 11 anos na empresa. Agora, acrescentou, os trabalhadores não…

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Funcionária falecida foi suspensa. Na ENP, pois claro

A direcção da Empresa Nacional de Pontes de Angola, que não paga salários há 54 meses, suspendeu 82 trabalhadores, mais de 70 em idade de reforma, e toda a comissão sindical, denunciou hoje o sindicato. A razão da força volta a impor-se à força da razão. Se o regime é o mesmo há quase 43 anos… A informação foi transmitida hoje pelo primeiro secretário da comissão sindical daquela empresa pública, Mateus Alberto Muanza, que considerou “inaceitável, desumana e ilegal” a medida da direcção da empresa, porque deveriam antes ser liquidados…

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