O ministro da Comunicação Social de Angola, João Melo, afirma que a investigação em Portugal a Manuel Vicente “foi mediatizada” quando este era vice-Presidente da República, demonstrando a “intencionalidade” da Procuradoria-Geral da República portuguesa. Como sempre, abriu a boca saiu asneira. Mas como vale tudo… os sipaios até conseguem ser chefes de posto. Num “post” colocado no Twitter, rede social que habitualmente utiliza para comunicar, João Melo junta-se intencionalmente às vozes em Angola que nos últimos dias reivindicam que o processo iniciado pelas autoridades portuguesas transite para a Justiça angolana,…
Leia maisEtiqueta: Justiça
Palpites do bailarino
Anedótico e (en)coberto
ultimato aos portugueses
O chefe da Diplomacia angolana, Manuel Augusto, defendeu hoje, dando voz a ordens superiores, a transferência para a Justiça do país do processo que em Portugal envolve o ex-vice-Presidente da República, Manuel Vicente, mas garantindo que Angola sobreviverá a uma crise de relações com Portugal. O ministro das Relações Exteriores, Manuel Augusto, falava hoje à imprensa, no aeroporto internacional 4 de Fevereiro, em Luanda, à chegada de Abidjan, Costa do Marfim, onde participou na 5ª cimeira União Europeia – União Africana, acompanhando o Presidente João Lourenço, tendo alertado que Angola…
Leia maisJoão Lourenço tentou esconder o despotismo
mas a máscara… caiu
O ministro das Relações Exteriores de Angola, Manuel Augusto, avisou esta quarta-feira que enquanto o caso que envolve a Justiça portuguesa e Manuel Vicente não tiver um desfecho, Angola “não se moverá nas acções de cooperação com Portugal”. A ditadura e a impunidade estão no ADN do MPLA e João Lourenço tem nos genes essas características. E nquanto o caso não tiver um desfecho, o Estado angolano não se moverá nas acções, que todos precisamos, de colaboração com Portugal”, disse Manuel Augusto, em entrevista à Lusa e à rádio francesa…
Leia maisJuventude é apenas uma.
É isso não é, Presidente?
Angola pretende levar à 5ª cimeira da União Africana e União Europeia a realizar-se de 29 a 30 deste mês, em Abidjan, a sua experiência sobre políticas e programas ligados à juventude e ao desenvolvimento do país. Em termos práticos há, como no resto dos “escalões” etários, duas juventudes. A do MPLA e a outra. Veja-se que o Dia 14 de Abril é o Dia da Juventude do MPLA a que o regime chame de Angolana. E porquê? Porque foi nesse dia, em 1968, que morreu em combate José Mendes…
Leia maisJLo à descoberta de um
“ninho de marimbondos”
No actual imbróglio que caracteriza as relações entre o actual presidente da República e o ex-presidente, não sabemos que tipo de conselheiros este último tem, mas, em todo o caso, vê-se a olho nu e entende-se sem ser preciso falar que esses pretensos sábios e doutores não são capazes de interpretar os anseios e aspirações do povo de Angola! Não acham que seria maior benefício para a salvaguarda da imagem do ex-líder e do próprio partido, se fosse dado um apoio ao actual presidente, fraquinho e manso, entremeado de conselhos…
Leia maisDois pesos e duas medidas
Abismado fiquei ao ler recentemente, num conceituado jornal ocidental, que o actual mandatário da nação mais poderosa do mundo, dito de outro modo, do Estado mais bandido e belicista do mundo ‘Rogue States’, segundo os filósofos da epistomologia Radical, cancelou parte dos acordos assinado pelo seu predecessor com a Ilha Caribenha: Cuba e, revogou partes importantes do processo de aproximação entre as duas nações. Por Pascoal Neto (*) Segundo Donald Trump, ao facilitar as viagens e o comércio com Cuba, o acordo de Obama: “Não ajuda o povo cubano, só…
Leia maisFaltam advogados, faltam magistrados, falta justiça
A falta de advogados em Angola é generalizada e há cidadãos de algumas províncias que se deslocam a Luanda, onde 82 por cento da classe está concentrada e exerce actividade, para solicitar serviços, segundo um relatório da AJPD. A situação, que é descrita como um dos obstáculos dos cidadãos no acesso à justiça, é analisada num relatório lançado em Luanda pela Associação Justiça, Paz e Democracia (AJPD), denominado “Angola: O Sector da Justiça, os Direitos Humanos e o Estado de Direito”. O relatório realça que o número de advogados e…
Leia maisSe a Justiça não funciona
o Estado de Direito morre
Quarenta e dois anos depois da independência, 15 anos após a chegada da paz, o número de magistrados do Ministério Público em Angola continua a ser insuficiente e faz com que os cidadãos em conflito com a lei em Angola sejam, continuem a ser, interrogados por polícias (em muitos casos impreparados) ou por outras autoridades aleatórias que determinam, sem critério objectivo e jurídico, a manutenção da sua prisão ou soltura. A constatação é descrita no terceiro relatório da Associação Justiça, Paz e Democracia (AJPD), denominado “Angola: O Sector da Justiça,…
Leia maisMangueira reproduz recado de sua majestade
O ministro da Justiça angolano admitiu hoje reequacionar a cooperação judiciária com Portugal, mostrando-se “estupefacto” por o Ministério Público português ter avançando para a fase Instrução no processo envolvendo o vice-Presidente Manuel Vicente, sem esperar pela resposta de Angola. Rui Mangueira, como o MPLA, entende que o seu umbigo é o centro do mundo. E já não tem cura. Por Norberto Hossi (*) “E u fico estupefacto e até incrédulo, na medida em que são situações que demonstram um certo desrespeito pelas nossas autoridades judiciárias, e em especial pelo Tribunal…
Leia maisNão se pode tentar tapar com uma peneira o maior genocídio levado a cabo no século passado por uma força política no poder, contra militantes do seu próprio partido, o MPLA, cujo crime foi o de reivindicar, em sede própria, um maior pragmatismo ideológico na condução dos destinos da então República Popular de Angola. Ademais, estamos em face de um fenómeno que sai das fronteiras angolanas.
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