As consultoras Mergermarket e Control Risks consideram que Angola está a tornar-se um país mais atractivo para investir graças às reformas lançadas, mas alertam que o domínio das empresas públicas permanece um desafio para os investidores. “Angola é vista como um anfitrião de mais negócios no futuro”, lê-se no relatório da Control Risks, que juntamente com a Mergermarket, lançou um estudo sobre a realização de fusões e aquisições em África. No relatório lê-se que Angola tomou medidas “para aumentar o crescimento e a diversificação, e melhorar a participação do sector…
Leia maisEtiqueta: crescimento
Investidores colocam-nos
Dívida “come” 55,4%
das receitas fiscais
Angola é o país do mundo com o maior pagamento de dívida face às receitas, ultrapassando a fasquia dos 55%, o que significa que, por cada 100 dólares de receitas fiscais, 55 são para pagar a dívida. De acordo com os cálculos do Comité para o Jubileu da Dívida, baseados em números do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial, Angola é, dos 20 países elencados, aquele onde o peso da dívida mais se faz sentir no orçamento, “comendo” 55,4% de todas as receitas fiscais que entram nos cofres do…
Leia maisTudo nas “mãos” do petróleo
O chefe da missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) para Angola, Ricardo Velloso, disse hoje que a instituição está disponível para negociar um programa de assistência financeira com o Governo angolano, mas admite que não haja necessidade face à valorização do petróleo. A posição foi transmitida pelo economista brasileiro Ricardo Velloso, hoje, em Luanda, na conclusão de duas semanas de reuniões dos especialistas do FMI com o Governo e instituições angolanas, no âmbito das consultas regulares ao abrigo do Artigo IV. “Nós não recebemos qualquer pedido de apoio financeiro das…
Leia maisFMI diz: Sim, não, talvez ou
… antes pelo contrário
O Fundo Monetário Internacional (FMI) enalteceu hoje em Luanda a “boa decisão” de Angola adoptar uma taxa de câmbio flutuante, a qual, considera, “vai dar frutos para o país ao longo do tempo”. Quanto ao curto e médios prazos… salve-se quem puder. A posição foi hoje expressa pelo chefe da Missão de Supervisão Económica para Angola do FMI, Ricardo Velloso, que hoje realizou a primeira de várias reuniões com as entidades governamentais angolanas e do sector privado, previstas para duas semanas de trabalho no país. Ricardo Velloso, que falava à…
Leia maisBAD financia mas…
O Governo angolano está a negociar um financiamento de tesouraria do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), de 700 milhões de dólares (565 milhões de euros), mas que está condicionado à implementação de reformas socioeconómicas em Angola. De acordo com informação constante do Plano de Endividamento Anual (PAE) de 2018, elaborado pelo Ministério das Finanças, esse financiamento ao Estado angolano seria enquadrado para a execução de diversos projectos públicos. Contudo, lê-se no documento, “entendeu-se que os fundos poderão ser canalizados para o apoio à tesouraria”. “Entretanto, o respectivo financiamento está pendente…
Leia maisContas (à e) por medida
são uma bomba atómica
O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) estima que Angola tenha escapado à recessão em 2016, tendo crescido 0,1%, e acelerado no ano passado para 2,1%, abaixo dos 2,4% previstos para este ano. Assim, deveremos crescer menos de 3% até 2020, depois de as receitas terem caído mais de 50% desde 2014, obrigando o executivo a aumentar a dívida pública para 71,5% do Produto Interno Bruto (PIB). “A dívida pública subiu de 65,4% do PIB em 2015 para 71,5% em 2016, reflectindo o aumento do volume do financiamento no mercado privado…
Leia maisQuando o (a)normal vira novidade
1. A imprensa independente angolana nunca foi tão importante para a incipiente democracia como agora, principalmente, quando as bolsas da oposição, encabeçados pelos líderes, adormecem ante a cavalgada do novo inquilino da Cidade Alta. Por William Tonet João Lourenço com algumas medidas ousadas (paliativas – exonerações), um discurso de aparente rigor, hasteando a bandeira da luta contra a corrupção, mais se parece um outsider do regime (qual lobo com pele de cordeiro), prometendo combater os ladrões, mas logo depois, amnistiando-os se, de livre e espontânea vontade, devolverem umas migalhas a…
Leia mais(Fala)ciosas contas do OGE
O gabinete de estudos económicos do Standard Bank considera que o Orçamento Geral de Angola para 2018 comporta “riscos substanciais”, nomeadamente se o crescimento económico e as receitas do petróleo ficarem aquém do estimado pelo Governo. Mais uma entidade a confirmar o que o Folha 8 tem escrito. “A pesar de o orçamento para 2018 indicar a continuação do esforço de consolidação orçamental, a nossa primeira análise indica a presença de riscos orçamentais substanciais, especialmente se as ambições de crescimento não se materializarem ou se as receitas do petróleo ficarem…
Leia maisOGE para (não) cumprir
A Economist Intelligence Unit (EIU) considera que os objectivos de crescimento económico e défice orçamental expressos no Orçamento Geral de Angola (OGE) para o próximo ano são “altamente ambiciosos” e que o início positivo de João Lourenço não chega. Ambiciosos a falíveis como sempre foram os de José Eduardo dos Santos. “D evido às constantes pressões sobre a economia de Angola, por causa do preço baixo do petróleo, que é a maior fonte de receitas e de exportações, os objectivos de crescimento e de défice orçamental são altamente ambiciosos”, escrevem…
Leia maisCrescer 4,9% em 2018
é mais uma quimera
O Governo angolano prevê no Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2018 despesas e receitas de 9,6 biliões de kwanzas (48,8 mil milhões de euros) e um crescimento económico de 4,9%, segundo a proposta que deu entrada hoje no Parlamento. A proposta de Orçamento para 2018, entregue na Assembleia Nacional pelo ministro de Estado e do Desenvolvimento Económico e Social, Manuel Nunes Júnior, prevê igualmente um défice de 2,9%, devendo a discussão parlamentar sobre o documento ter início a 5 de Janeiro, com votação até 15 de Fevereiro. Em declarações…
Leia mais