O ministro das Relações Exteriores de Angola, Manuel Domingos Augusto, declarou hoje que África deve deixar de olhar para a Europa como “eterno culpada dos seus problemas” e que os dois continentes devem evolui para parcerias mutuamente benéficas. Fazendo fé em quem manda (presume-se que seja João Lourenço), esta nova tese do MPLA tem duas excepções – Angola e Portugal. E das duas uma. Ou, segundo MPLA, Portugal não faz parte da Europa, ou Angola não se localiza em África. É que, para os ortodoxos do partido que nos (des)governa…
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Nos mapas do MPLA,
Hospital do Cuanza Sul
um dia destes vem abaixo
As autoridades da província do Cuanza Sul estão preocupadas com o avançado estado de degradação de dois hospitais locais e já pediram a intervenção urgente do Ministério da Saúde, receando o desabamento das estruturas. Que chatice. Como é que isso é possível? Lá terá o Presidente da Angola do MPLA de pedir ajuda aos países da… Francofonia. Por Zacarias Anhara (*) Em causa está o estado de degradação do Hospital Geral do Cuanza Sul e do Hospital Municipal de Porto Amboim, construídos ainda durante o período colonial. Isto porque, é…
Leia maisQue tal aprendermos com
os exemplos dos colonos?
Uma doação de 189.190 euros (49,253 milhões de kwanzas) para financiar a produção de café na província de Cabinda foi entregue pelo Fundo de Apoio Social (FAS) e a União Europeia (UE). No café, como no ferro, nos diamantes, na agricultura etc. qual foi o legado deixado pelos portugueses? A São beneficiários directos do financiamento da EU as organizações Baiona, Cooperativa Agrícola dos Cafeicultores de Buco Zau e a empresa AM Consulting, cujos projectos foram aprovados de um total de sete seleccionados. A União Europeia vai apostar no sector da…
Leia maisArroz. 50 mil toneladas em
2018. Em 1973 foram 270 mil!
A maior província de Angola espera produzir este ano 50.000 toneladas de arroz, através das 100 famílias que no Moxico ainda se dedicam à cultura, mas o objectivo passa por envolver 30.000 a médio prazo. Antes da independência chegaram a ser… 270.000 toneladas. Os números são do próprio Governo Provincial do Moxico, um território que na última fase do período colonial português em Angola garantia 270.000 toneladas anuais de arroz, cultura que se perdeu com a guerra civil que se seguiu a 1975, com o êxodo da população. “As populações…
Leia maisVisão neocolonial do MPLA
O partido no poder, MPLA numa clara visão neocolonial continua de mãos dadas com uma abjecta e persistente incoerência histórica. Por um lado, diz ser Angola independente de Portugal e constituir um novo ente jurídico internacional, no concerto das nações mundiais, desde 11 de Novembro de 1975, quando abdicou, “de jure” de ser província, para se converter em República Popular de Angola. No entanto, “de facto” a realidade é diferente, em função dos complexos da maioria dos altos dirigentes do MPLA, que por tudo e por nada, adoptam e copiam…
Leia maisCriadores fogem do Sul
A província do Namibe (Moçâmedes, no tempo colonial), pese a enorme extensão de deserto, chegou não só a ser projectada como “celeiro” de peixe seco e sal, como a pioneira no combate à progressão do deserto. Por Armando Chicoca e Ngunga Kanda Foi, à época, implantada uma campanha de florestação, através da plantação de árvores, inclusive com o concurso dos ex-presos políticos do Campo de São Nicolau, que embarcados e escoltados em camiões Bedford, iam buscar mudas ao Huambo e Bié. Isso para, plantando-as travar o avanço das areias e…
Leia maisComo se diz corrupção
nas línguas nacionais?
A propósito da notícia de que a De Grisogono, a joalharia de luxo suíça detida por Isabel dos Santos e pelo marido (Sindika Dokolo), vai abrir uma nova loja em Nova Iorque (EUA) no Outono, recorde-se a dúvida sobre como se diz “corrupção” nas línguas nacionais de Angola. Antes, recordemos que a Isabel dos Santos em questão é a filha do Presidente do MPLA (José Eduardo dos Santos), do Titular do Poder Executivo (José Eduardo dos Santos) e do Presidente da República (José Eduardo dos Santos) que, aliás, foi quem…
Leia maisE o culpado é o… colono!
O inquérito para apurar causas do desabamento, em 2008, do edifício da investigação criminal, em Luanda, está em curso, mas a responsabilidade recairá na administração colonial portuguesa, por ter permitido a construção sobre um lençol de água. Brilhante. Por Orlando Castro S e a moda pega, e parece que o regime está mobilizado para que pegue, a administração colonial portuguesa (mesmo que em abstracto) ainda vai parar ao Tribunal Penal Internacional. Desde logo por ser responsável pelos dirigentes do regime que nasceram no tempo colonial. Talvez até o massacre do…
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