José Eduardo Agualusa, Orlando Castro e Mia Couto são mais patriotas que muitos negros “pan-africanistas” radicados na Europa. É hora de questionarmos: o que faz de alguém um verdadeiro patriota africano? No nosso continente, onde as linhas de cor muitas vezes são confundidas com as de identidade, precisamos de repensar noções de pertença e amor à Pátria. Por Malundo Kudiqueba Paca ste é um tema que se impõe, principalmente quando falamos de figuras como Eduardo Agualusa, Orlando Castro e Mia Couto. Estes escritores, embora brancos, são tão africanos quanto qualquer…
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“MESTRE DOS BATUQUES” NUMA OUTRA ANGOLA
O escritor angolano José Eduardo Agualusa descreve o seu novo livro “Mestre dos batuques”, que lança em 25 de Outubro, em Portugal, como “alternativa” à história oficial da colonização numa Angola que “são muitos países, muitas nações”. gualusa, em entrevista à Lusa, em Maputo, com ta que, “de certa maneira é um falso romance histórico, na medida em que acompanha a história de Angola até um certo ponto, e a partir dali é uma outra história (…) Tem uma história alternativa, o Reino do Bailundo, que nunca chega a submeter-se…
Leia maisFi-nal-mente!
O escritor José Eduardo Agualusa venceu, na categoria de literatura, o Prémio Nacional de Cultura e Artes (PNCA), edição 2019. De acordo com o júri, é atribuído o prémio pelo conjunto das suas obras, nas quais a investigação, a memória histórica, a distopia, a actualidade, o questionamento, a reflexão e o sentido estético vão de mãos dadas, contribuindo para a projecção da literatura angolana no mundo. O júri acrescenta que, desta forma, José Eduardo Agualusa tem contribuído também para o surgimento do leitor emancipado e para o fortalecimento da cidadania…
Leia mais“Mais medo dos polícias do que dos ladrões”
O escritor angolano José Eduardo Agualusa assumiu hoje ter “mais medo dos polícias [angolanos] do que dos ladrões”, frase que considerou “sintomática” e que reflecte o passado e ainda o presente em Angola. E como a esperança é a última a chegar ao fim da picada, esperemos que o futuro (mais ou menos longínquo) dê aos nossos netos outra realidade. José Eduardo Agualusa falava momentos após ter apresentado em Luanda, pela segunda vez em menos de quatro dias, o livro “A Sociedade dos Sonhadores Involuntários”, lançado em Portugal em Maio…
Leia maisSocorro. Lourenço na RTP lança o seu charme
Lourenço – a muito custo e com um ar enfadonho (o que não é de estranhar tão enfastiado e entediante é o entrevistador da RTP) – a uma questão sobre a coincidência do seu aniversário com a presença de “Ticelitium”, ainda que auto-imposta, em Angola, ia mesmo para dizer que em política não há confidências para jornalecos e publicistas de pacotilha, mas acabou por dizer que não há coincidências, como poderia ter dito o contrário, se acaso lhe viesse isso à cabeça e justificar-se assertivamente no seu tom monocórdico e…
Leia maisAgualusa vence prémio literário internacional
O escritor angolano José Eduardo Agualusa foi distinguido hoje com o prémio literário internacional de Dublin, pela tradução inglesa do romance “Teoria Geral do Esquecimento”, foi hoje anunciado. José Eduardo Agualusa era finalista do prémio literário internacional de Dublin deste ano, numa edição em que o escritor moçambicano Mia Couto estava também entre os finalistas, com a tradução de “A Confissão da Leoa”. O prémio literário de Dublin, de 100 mil euros, é gerido pelas Bibliotecas Públicas de Dublin, com o apoio da autarquia da capital irlandesa e é atribuído…
Leia mais“Estão a ser cúmplices”
José Eduardo Agualusa considera que o possível e mãos do que garantido sucessor do actual Presidente angolano não ficará muito tempo no poder, e – reflectindo aliás um cada vez maior sentimento da sociedade angolana – critica os partidos da oposição por manterem uma situação de cumplicidade, em vez de lutarem para derrubar o regime. Em entrevista à agência Lusa, a propósito do seu mais recente romance, “A Sociedade dos Sonhadores Involuntários”, uma sátira à actual situação política de Angola, o escritor mostra-se descrente em relação à sucessão de José…
Leia maisInteligência? – Não. Prepotência? – Sim.
O escritor angolano José Eduardo Agualusa considerou que a manutenção na prisão dos 17 activistas angolanos, já condenados, demonstra o “endurecimento” do regime do Presidente José Eduardo dos Santos e a “ausência de inteligência”, o que dificulta o diálogo. Em declarações à agência Lusa, o escritor angolano, manifestou-se “surpreendido” com o facto de o processo dos activistas, que cumprem penas entre os dois anos e três meses e os oito anos e seis meses, se ter prolongado por tanto tempo, situação que, defendeu, “é difícil de compreender”. A 20 de…
Leia mais“Sou um angolano que escreve em português”
Angola. “Sou um angolano que escreve em português”. Assim se definiu José Eduardo Agualusa na sua visita aos Estados Unidos da América, na Nova Inglaterra, onde veio apresentar a tradução do seu livro Teoria Geral do Esquecimento (A General Theory of Oblivion). Por Folha 8 nos EUA José Eduardo Agualusa esteve na Boston University e na University of Massassusetts, em Lowell, nos passados dias 12 e 13 de Abril. O Folha 8 acompanhou José Eduardo Agualusa na visita à UMass Lowell, uma universidade com cerca de dezassete mil estudantes, onde…
Leia maisAgualusa semifinalista do Man Booker International Prize
O escritor angolano José Eduardo Agualusa é um dos 13 semifinalistas do Man Booker International Prize. Amais longa lista de sempre do Man Booker International Prize inclui ainda o escritor brasileiro, de origem libanesa, Raduan Nassar; completando-se com Elena Ferrante (Itália), Han Kang (Coreia do Sul), Maylis de Kerangal (França); Eka Kurniawan (Indonésia); Yan Lianke (China); Fiston Mwanza Mujila (República Democrática do Congo); Marie NDiaye (França); Kenzaburo Oe (Japão); Aki Ollikainen (Finlândia); Orhan Pamuk (Turquia) e Robert Seethaler (Áustria). Uma ‘shortlist’ de seis livros vai ser revelada a 14 de…
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