A HISTÓRIA NÃO TEM DONOS

Paulo Lukamba Gato pergunta, com assertividade e oportunidade, “mas na história militar do nosso país, não consta pelo menos uma batalha contra os portugueses durante a guerra colonial?” Embora num contexto antagónico à “história” que o MPLA nos conta, há angolanos (mesmo que não reconhecidos como tal pelo MPLA) que já deram o seu contributo. 15 de Março de 1961 começou, em Angola, a guerra contra a dominação colonial portuguesa. Entre muitas obras já escritas, recordamos a “Guerra Colonial – A História na Primeira Pessoa”, 16 volumes publicados em 2011…

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UM TWAPANDULA PARA O EGOSISMO

O seculo, que saiu do mato, daquele nosso mato, “purcaso” das bals desentendidas, ainda escreveu lá mais! Escreveu! Haka! Sukuiangué wee! Por William Tonet Porra, assim digo o quê? Se “você já disseste” mesmo antes do “ualalé”, que a “chuva choveu” poesias de encantar e o loengo, que “apanhaste “cu’ele” nas bandas do São João, lhes “quindaste” katé no Kanhé, onde a cruz da Missão Católica embala as estrelas e conta nas orações os conterras, que vendem na praça popular, lá, naquele longe, onde na esquina se visiona a estrada…

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“EGOSISMO” DE MAGNITUDE MÁXIMA

Quando 1975 chegava ao fim, Orlando Castro (como muitos milhares de cidadãos) tinha duas opções: ficar e morrer ou fugir para viver. No último dia na sua cidade (Nova Lisboa), chegou ao aeroporto, fumou o último cigarro (AC) e ouviu a última canção que estava, na altura, a ser passada no Rádio Clube do Huambo. A canção era, recorda, “If you need me”, dos After All, com a inesquecível voz de Gerrit Trip. Entrou no avião rumo a Lisboa, olhou pela última vez para a sua cidade e não teve…

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A memorável e individual memória

A 15 de Março de 1961 começou, em Angola, a guerra contra a dominação colonial portuguesa. Entre muitas obras já escritas, recordamos a “Guerra Colonial – A História na Primeira Pessoa”, 16 volumes publicados em 2011 e de que são autores dois jornalistas angolanos, Orlando Castro (hoje director-adjunto do Folha 8) e Paulo F. Silva (já falecido). “Para Angola depressa e em força”, anunciou António de Oliveira Salazar no rescaldo da insurreição angolana em 1961. Entre as plantações de algodão e café, as intervenções militares portuguesas começavam a ser uma…

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Livro sobre Marinho e Pinto: fiasco editorial ou algo mais?

Orlando Castro (jornalista e director-adjunto do Folha 8) é o autor do livro “António Marinho e Pinto – Mudar Portugal”, publicado em 2015 pela editora portuguesa “Verso de Kapa”. Um ano depois a editora informou o autor que tinham sido vendidos apenas 85 exemplares. Perante a incredulidade quanto a estes números, a Verso de Kapa corrigiu os valores e passou a falar de 230 exemplares vendidos. Por Norberto Hossi Recordando que foi “expressamente convidado pela Verso de Kapa, através de Maria João Mergulhão, para escrever o livro”, Orlando Castro relata…

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Livro “Mudar Portugal”

O jornalista Orlando Castro, Chefe de Redacção do Folha 8, é o autor do livro “António Marinho e Pinto – Mudar Portugal”, da editora Verso da Kapa e que terá a primeira apresentação pública no dia 7 de Agosto, em Lisboa. Por Norberto Hossi O livro é o resultado de longas conversas com António Marinho e Pinto, antigo jornalista, ex-Bastonário da Ordem dos Advogados de Portugal, eurodeputado e líder do PDR – Partido Democrático Republicano. Orlando Castro diz que Marinho e Pinto “é daquelas raras, cada vez mais raras, pessoas…

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Não faça de nós matumbos!

O secretário de Estado para os Direitos Humanos declarou hoje, quarta-feira, em Luanda que uma sociedade só é sólida quando tem como pedra basilar a garantia dos direitos e liberdades fundamentais do cidadão. António Bento Bembe continua a gostar, com a devida cobertura presidencial, de gozar com a chipala dos angolanos, tratando-nos como matumbos. Por: Orlando Castro Bento Bembe fez este pronunciamento quando discursava no encerramento do curso de especialização em direitos humanos, realizado desde Março último no Instituto Nacional de Estudos Judiciários, em que participaram 40 formandos de distintos departamentos ministeriais e organizações…

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Um só partido, um só herói nacional

Por Orlando Castro Em Setembro de 2009, o então ministro da Educação de Angola, Burity da Silva, afirmou que “a construção da angolanidade deve ser edificada com a participação de todas as culturas existentes, sem critérios estereotipados de exclusão”. Prova dessa tese, segundo o regime, continua a ser a comemoração (dia 17) do Dia do Herói Nacional em homenagem, pois claro, a António Agostinho Neto. Mas é assim. Se o MPLA é Angola e Angola é o MPLA, herói nacional há só um, Agostinho Neto e mais nenhum. O lugar…

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