A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e o G7+, grupo de Estados frágeis, anunciaram hoje que vão reforçar a cooperação no domínio da saúde pública para acelerar a vacinação contra a Covid-19 nos seus Estados-membros. Mia Couto e José Eduardo Agualusa (e, a reboque, António Guterres), fizeram mais pela causa do que a própria CPLP. Obrigado. No final de uma reunião entre representantes das duas organizações, na sede da organização lusófona, em Lisboa, o secretário-executivo da CPLP, Zacarias da Costa, referiu que foram apresentadas diversas propostas de cooperação “no…
Leia maisEtiqueta: Mia Couto
UM NOVO APARTHEID
O escritor moçambicano Mia Couto classificou hoje como “um novo apartheid” o fecho de fronteiras à África Austral imposto por vários países, após a descoberta da variante Ómicron do vírus da Covid-19. “Estes países que foram bloqueados, uma espécie de novo ‘apartheid’, viam a possibilidade de neste fim de ano, principalmente naquilo que é a indústria turística, terem algum outro alento, mas não vai suceder”, lamentou, numa alusão ao regime de segregação racial que durante décadas vigorou na África do Sul. Mia Couto falava ao lado de outro escritor, José…
Leia maisDeter e matar jornalistas
para assassinar a verdade
Organizações de defesa dos direitos humanos e jornalistas apelaram hoje à libertação imediata e incondicional do jornalista moçambicano Amade Abubacar, da rádio comunitária Nacedje e colaborador do portal Zitamar News, preso preventivamente desde 5 de Janeiro. Em comunicado conjunto, as 38 organizações – entre as quais Amnistia Internacional, Organização Mundial contra a Tortura, Instituto de Liberdade de Expressão e Comité de Protecção de Jornalistas – consideraram que a detenção de Amade “faz parte de um padrão de repressão de jornalistas na província de Cabo Delgado”, no norte de Moçambique. “A…
Leia maisLá como cá, cá como lá
– As balas andam por aí
O jornalista moçambicano Ericino de Salema foi hoje encontrado gravemente ferido no distrito de Marracuene, a oito quilómetros do centro de Maputo, onde fora raptado por desconhecidos, noticiou o canal privado STV. Lá como cá, quem se atreve a pensar fora da “educação patriótica” sujeita-se a chocar com a morte. Por Orlando Castro Em 2016, o politólogo e comentador do programa “Pontos de Vista”, José Macuane, foi baleado nas pernas por desconhecidos e abandonado numa estrada à saída de Maputo, depois de ter sido levado de carro perto da sua…
Leia mais“A Espada e a Azagaia”
O escritor moçambicano Mia Couto lançou hoje em Maputo o segundo volume da trilogia dedicada ao reinado de Gungunhana, uma história que retrata a paixão entre um sargento português e uma jovem nativa durante a resistência à ocupação colonial. “É um livro que lembra com saudade o nome de Gungunhana”, disse à imprensa Mia Couto, à margem do lançamento da obra, intitulada “A Espada e a Azagaia”, acrescentando que se trata de mais um contributo para a dignificação da história de Moçambique. Recuando aos últimos dias do antigo Estado de…
Leia mais“Mulheres de Cinza”
O escritor moçambicano Mia Couto lançou em Maputo o romance “Mulheres de Cinza”, o primeiro volume da trilogia “As Areias do Imperador”, e que aborda o império de Gaza e Gungunhana para falar de um país ainda em construção. “O passado é só um pretexto, estou a falar do presente, estamos a inventar um tempo nosso, uma nação, em que todos têm cabimento”, explicou o escritor à margem do lançamento da obra e também do seu novo livro de poemas “Vagas e Lumes”, na fundação que tem o nome do…
Leia mais“Mulheres de Cinza” de Mia Couto
O novo romance de Mia Couto, “Mulheres de Cinza”, primeiro livro de uma trilogia dedicada aos últimos dias do Estado de Gaza, em Moçambique, dirigido por um africano conhecido por Gungunhana, vai ser lançado a 17 de Outubro em Portugal. F onte da Editorial Caminho indicou hoje que o livro – primeiro da trilogia intitulada “As Areias do Imperador” – vai ser colocado no mercado a 17 de Outubro e prevê publicar em 2016 e 2017 os dois outros romances que a completam. O chamado Estado de Gaza, o segundo…
Leia maisSalvar pela crítica ou
matar pela bajulação?
Mia Couto, escritor moçambicano e um dos maiores da Lusofonia, apelou hoje aos líderes políticos do país (mas o exemplo serve-nos a todos) para não usarem o povo como “carne para canhão”, considerando que o diálogo e a inclusão são elementos basilares para a paz em Moçambique. “N ão nos usem como carne para canhão, não servimos de meio de troca”, disse Mia Couto no seu discurso da cerimónia de atribuição do título de “Honoris Causa” em Humanidades pela Universidade A Politécnica, que lhe foi conferido hoje em Maputo. Num…
Leia maisXenofobia contra irmãos
Para Mia Couto, além de “manchar” os sul-africanos, a xenofobia na África do Sul, especificamente contra moçambicanos, demostra um sentimento de ingratidão, um ato “bárbaro” contra os cidadãos de um país que ajudou a África do Sul na luta contra o regime do apartheid e na consolidação da sua economia, tendo-se tornado uma das maiores economias do continente africano. “N ós não a esquecemos. Talvez mais do que qualquer outra nação vizinha, Moçambique pagou caro esse apoio que demos à libertação da África do Sul. A frágil economia moçambicana foi…
Leia maisEm memória de Carlos Cardoso
O jornalista moçambicano Hélio Filimone lança quarta-feira o livro “Juiz Paulino – Caso Cardoso”, uma obra sobre o magistrado que julgou o assassínio do director do jornal Metical e que, segundo o autor, contribuiu para acabar com a “redoma dos doutores”. Antes do “caso Cardoso”, os tribunais em Moçambique eram a “redoma dos doutores”, mas Augusto Paulino, juiz do assassínio do jornalista Carlos Cardoso, mostrou que “os tribunais são humanos”, diz Hélio Filimone, autor do livro “Juiz Paulino – Caso Cardoso: Um Marco no Sistema Judicial Moçambicano”, a lançar no…
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