O relatório mundial da Freedom House demonstra preocupação sobre a influência de Angola (leia-se e entenda-se influência do regime angolano) nos meios de comunicação social portugueses atingindo jornalistas e provocando casos de auto-censura. Por Orlando Castro “O bservadores expressaram preocupação sobre a influência de Angola nos meios de comunicação social portugueses, realçando que a situação agravou-se nos últimos anos, altura em que os proprietários de empresas jornalísticas investiram na economia angolana”, refere o relatório mundial da organização não-governamental norte-americana Freedom House. Nova rectificação. Os proprietários de empresas jornalísticas portuguesas não…
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Opinião de Orlando Castro
Freedom House arrasa
O sucesso da manada
está na primeira fila
Se os angolanos não morrem em maior quantidade, a culpa não será com certeza de um Governo que está no poder há 41 anos e que está a fornecer-lhes todos os dias, a todas as horas, instrumentos para terem sucesso… Por Orlando Castro Há quem afirme que são cada vez mais as vozes que dentro do MPLA – fora já sabemos que é verdade – estão a mostrar o seu descontentamento com as políticas do “querido líder”. Talvez estejam, aos poucos, a ver que sua majestade o rei José Eduardo…
Leia maisAbraços pela frente, punhalada pelas costas
Os delegados da Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE), reunida no seu II Congresso Ordinário, decidiram a favor da transformação da mesma formação política em partido político. Todos aceitaram, democraticamente, a vontade da maioria? Alguns disseram que sim mas, na primeira oportunidade, saltaram a barricada. Por Orlando Castro Integram (ou integravam) a CASA-CE os partidos PADDA – Aliança Patriótica, o Partido de Aliança Livre de Maioria Angolana (PALMA), o Partido Pacífico Angolano (PPA) e o Partido Nacional de Salvação de Angola (PNSA). A decisão (transformação em…
Leia maisCulto à medida da Barrica
Os diplomatas da missão angolana em Portugal reconheceram hoje os esforços, sagacidade e perspicácia do embaixador José Marcos Barrica, que se revelaram fundamentais para contornar o ano difícil de 2016. Quem conta a anedota é a Angop. Por Orlando Castro Coisa estranha, não é? Então os funcionários da Embaixada elogiaram o seu chefe? É obra. De há muito que Marcos Barrica, na senda das ordens e exemplos superiores, exige que à sua medida os seus colaboradores o venerem tal como ele faz em relação ao patrão e patrono José Eduardo…
Leia maisCPLP? Calem-se!
Portugal continua a brincar com coisas que deveriam ser sérias mas que, ao que parece, não passam de anedotas de mau gosto, sobretudo porque querem fazer de nós matumbos. Quando fala da CPLP, o governo de Lisboa, este como os outros, deveria pensar no que diz… e calar-se. Por Orlando Castro A secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação de Portugal, Teresa Ribeiro, disse hoje que Portugal tem uma perspectiva de realizar este ano programas de cooperação com países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) na…
Leia maisFrancisco Luemba é vogal do Conselho Superior da Magistratura Judicial
No passado dia 14, sob o título “Traição portuguesa legitima colonialismo angolano em Cabinda”, escrevi aqui um texto centrado no advogado e activista dos direitos humanos (que me dá o privilégio de ser meu amigo) Francisco Luemba. Por Orlando Castro Os “luvualus” do regime de José Eduardo dos Santos não tardaram a reagir, todos eles dizendo que Francisco Luemba aceitara ser “juiz Conselheiro do Tribunal Supremo de Angola”, pondo assim em causa a sua luta em prol de Cabinda. Acontece que Francisco Luemba não foi nomeado Juiz Conselheiro do Tribunal…
Leia maisMajestade, enforque-nos que nós (até) gostamos
A Proposta de Lei Geral da Publicidade, aprovada hoje pelos deputados, em Luanda, e que em breve será remetida ao plenário do Parlamento para a sua aprovação global final, proíbe a publicidade que atente contra a Constituição de República de Angola ou a dignidade da pessoa humana. Será que tal proibição se aplica ao cidadão que mais atenta contra a Constituição, ou seja, sua majestade o rei José Eduardo dos Santos? Por Orlando Castro O texto, que comporta seis capítulos e 48 artigos, prevê uma série de deveres e proibições,…
Leia maisTraição portuguesa legitima colonialismo angolano em Cabinda
José Eduardo dos Santos não admite, tanto em Angola como em Cabinda, que alguém pense de forma diferente. São cada vez menos (mais vale poucos e bons…) os que resistem à Oferta (mais ou menos) Pública de Aquisição (OPA) levada a cabo pelo regime colonial angolano. Portugal não é excepção. Por Orlando Castro Bons exemplos, mas pouco eficazes, são a Amnistia Internacional e a Human Rigths Watch que, por regra comprovada no terreno, alertam os governos ditos civilizados (esses sim já rendidos à OPA) que as autoridades coloniais angolanas continuam…
Leia maisProdutores de conteúdos ou jornalistas?
A maioria dos jornalistas em Portugal recebe menos de 1.000 euros líquidos por mês e um terço trabalha com vínculo precário, segundo um inquérito do ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa, hoje divulgado. Por Orlando Castro (*) Nada mau. Ficamos a saber que, segundo o ISCTE, é igual ser jornalista, produtor de conteúdos, operário nas fábricas de enchimento de textos de linha branca, ou moço de fretes dos donos dos “jornalistas” e dos donos dos donos. O trabalho, realizado por uma equipa do ISCTE, em parceria com o Sindicato dos Jornalistas e…
Leia maisO legado de (João) Soares
O MPLA, partido no poder desde 1975 e que, para esse efeito, contou com o apoio decisivo do Mário Soares, recordou hoje o ex-presidente da República de Portugal, ontem falecido, como uma “insigne figura da vida política portuguesa”. Fê-lo, certamente, a muito custo porque com o tempo Mário Soares reconheceu que o MPLA não passava de mais um partido totalitário, ditatorial e cleptómano. Por Orlando Castro A posição do regime angolano está expressa numa curta nota de condolências do Bureau Político do Comité Central do MPLA, liderado pelo também (nunca…
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