Da recessão para a… estagnação

O Governo angolano previa um crescimento ligeiro de 0,6% da economia, mas espera agora que se mantenha estagnada até ao final do ano, face aos resultados negativos do sector não petrolífero, disse hoje o ministro da pasta, Sérgio Santos. Há um mês o ministro Manuel Nunes Júnior dizia outra coisa. Ainda não será este ano que, figurativamente, as couves serão plantadas com a raiz para baixo. Sérgio Santos, em declarações à imprensa no final da reunião da Comissão Económica do Conselho de Ministros, disse que para o desastre económico contribuiu…

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Foi ela que inventou o Covid-19?

O banco BIC Cabo Verde (BIC-CV), participado maioritariamente pela empresária angolana Isabel dos Santos (paradigma de quase todos os males em Angola, segundo os peritos dos peritos ao serviço do Presidente João Lourenço), apresentou prejuízos de 2,9 milhões de euros em 2020, depois de lucros de seis milhões de euros no ano anterior. É de Isabel dos Santos? Arreste-se tudo, determinou João Lourenço. No relatório e contas de 2020 do banco, o presidente do Conselho de Administração do BIC-CV, Fernando Teles, escreve que o ano passado – marcado pelo processo…

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Covid-19 infectou as… privatizações

O director do departamento de privatizações do Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE) disse hoje que a pandemia, a recessão, o rating e as estratégias sectoriais são as principais dificuldades do programa de privatizações angolano. Ou seja, o MPLA fez tudo bem mas as causas externas estragaram tudo. Será? “A recessão económica, a pandemia de Covid-19, a descida da classificação do risco de crédito, que dificulta o financiamento das empresas que querem investir e a necessidade de consolidação das estratégias sectoriais são os principais desafios do…

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Menos de fora, mais de dentro

A estrutura do consumo interno é constituída em 40 por cento por produtos nacionais e em 60 por importados, de acordo com números divulgados pelo secretário de Estado da Economia, que declarou uma contracção da aquisição de alimentos no estrangeiro em curso desde o ano de 2017. Escreve o Jornal de Angola (órgão oficial do MPLA/Governo), que Mário Caetano João disse, na 2ª Conferência sobre “Agricultura: produção nacional versus importação”, promovida pela revista Economia & Mercados, que, a partir de 2017, Angola “vivencia momentos de contracção” em relação à importação…

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A “Califórnia” ainda… mexe!

O Porto do Lobito, empresa estatal angolana em Benguela, lançou um concurso internacional para a gestão e exploração do seu terminal polivalente de contentores e carga geral, para um período de 20 anos, anunciou a empresa. A “Califórnia” ainda… mexe! Em comunicado, a empresa refere que o concurso está aberto à participação de entidades internacionais a coberto da Lei dos Contratos Públicos e da Lei do Investimento Privado, para a gestão em regime de “porto senhorio”, durante 20 anos. A empresa manifesta preferência por candidatos com experiência neste mercado, com…

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Inflação é como a fome. Não pára de crescer

Os preços em Angola aumentaram 24,82% nos últimos 12 meses, segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) angolano, depois de ter visto um aumento de 2,09% nos preços entre Março e Abril. “A variação homóloga situa-se em 24,82%, registando um acréscimo de 4,01 pontos percentuais com relação a observada em igual período do ano anterior”, refere o Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN). A classe Alimentação e Bebidas não Alcoólicas foi a que registou um maior aumento dos preços neste período, com 2,58%, seguindo-se Saúde,…

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Quem ginga sempre alcança

A marca angolana Café Ginga estará disponível no mercado francês e suíço ainda este mês, através da empresa Angonabeiro, que aposta “de forma consistente” na internacionalização do “bago vermelho” de Angola. É altura de Téte António nos explicar se os portugueses já não são tão culpados como disse, em 2015, que eram. Em declarações recentes à Angop, a propósito do actual momento do mercado cafeícola angolano, o director-geral regional para os mercados internacionais do Grupo Nabeiro, José Beato, assegurou que a Angonabeiro está fortemente empenhada em revitalizar a fileira deste…

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Nova era dos diamantes em… 2022

O ministro angolano dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, reafirmou hoje que espera lançar a bolsa de diamantes de Angola, de forma experimental, no próximo ano, sublinhando que pretende cooperar neste domínio com empresários belgas. Em 26 de Março, o ministro já tinha dito o mesmo, apenas acrescentando “se as condições permitirem”, referindo que “a criação de uma bolsa não se faz apenas por decreto”. Hoje o ministro falava num encontro, em Luanda, com uma delegação de mais de 20 empresários belgas, associados ao Centro Mundial de Diamantes…

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“Mais um fiado, patrão!”

A consultora Fitch Solutions considera que Angola deverá crescer 1,7% este ano e 3,3% em 2022, antecipando um abrandamento da inflação para 19,7% este ano e 14,2% no próximo ano. Embalado e de olho no fiado, João Lourenço assinou mais um vale, desta vez ao Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) no valor global de 700 milhões de dólares. “Antevemos que a economia de Angola vá regressar a um crescimento moderado de 1,7% este ano e de 3,3% em 2022, com a redução dos cortes da Organização dos…

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Angola tem à mão de semear alternativas ao petróleo

Manuel Nunes Júnior, Ministro de Estado para a Coordenação Económica, afirmou ontem – quase parecendo ter descoberto a pólvora – que o Governo quer um maior envolvimento do sector florestal para acabar com a dependência do petróleo. Em 18 de Fevereiro de 2015 o Folha 8 escrevia: Angola tem à mão de semear alternativas ao petróleo. É preciso ter uma monumental paciência para aturar estes génios de pacotilha. Hoje, reproduzimos o artigo então publicado, de que é autor Carlos Pinho, Docente da FEUP – Faculdade de Engenharia da Universidade do…

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