A vida política partidária exige dos seus agentes, decoro, ética e sentido de dever, principalmente, se no acaso, forem chamados ao exercício de funções, nos órgãos de soberania. Aqui chegados, a partidocracia ideológica deve, imediatamente, fazer emergir a cartilha de serviço público. Infelizmente, o regime, desde 1975-2021, anda em sentido contrário, exclusivamente, com um projecto de poder, assente na ladroagem institucional… Por William Tonet O roubo continua em grande escala! A corrupção, também! Nada mudou, com João Lourenço, desde a sua ascensão em 2017, pelo contrário, tudo piorou; mais despesismo,…
Leia maisCategoria: Aqui Falo Eu
Editorial por William Tonet
Kahama e Kuroca, os campos para a morte
A vida é uma bênção, mas também uma incógnita e um oceano de adversidades, confrontada, no quotidiano com luta, batalha, guerra, tristeza, alegria, filhos, família e sonhos. A liberdade, como bem maior, tem na felicidade a melhor aliada, para um ser humano credibilizar a sua soberania. Sócrates (470-399 aC), o grande filósofo dizia: “A vida não examinada não vale a pena ser vivida”. Por William Tonet O Folha 8 ouviu, viu e sentiu o clamor, gemeres e sentires das suas gentes, vindas do interior do torrão identitário e, ao contrário…
Leia maisBoçalidade política coloca os angolanos pior que os cães
O clima de tensão, nos últimos quatro anos, está em crescendo, em função do fracasso, raiva, selvajaria e boçalidade da política económica liderada por Manuel Nunes e cegamente apoiada pelo Titular do Poder Executivo. Por William Tonet Angola, pela incompetência e falta de visão de desenvolvimento sustentado do território, pelo partido que sustenta o Executivo, está colocada sob a bota abjecta e neocolonialista do FMI (Fundo Monetário Internacional). Nos países civilizados, conduzidos por dirigentes comprometidos com a cidadania e a democracia, existem três órgãos de poder de Estado: Legislativo, Executivo,…
Leia maisFuga ao apuramento eleitoral municipal
Um autóctone honesto, que acompanha os 46 anos de (des)governação “made in MPLA”, afinal o verdadeiro CORONA VÍRUS dos angolanos, não acredita que uma “víbora possa virar minhoca”, mesmo estando na Angola profunda, onde o sol queima mais, a fome é severa e a miséria indescritível. Por William Tonet O cepticismo inicial nunca me levou a condenar quem, ingenuamente, tinha uma réstia de esperança na higiene intelectual de muitos dirigentes do MPLA e, fundamentalmente, dos seus deputados, neste momento crucial, em que estão preparadas as condições, objectivas e subjectivas, para…
Leia maisQuando o incrível invade o jurídico
O mundo, desde a antiguidade, nas congregações gregárias, sempre teve condutores de homens, talhados por acções positivas, quando escravos das normas e práticas costumeiras, que os impele a servir, indistintamente, os cidadãos e o espaço geográfico. Em Angola, infelizmente, desde 1975 a ideologia autoritária e discriminatória, acaparou-se do poder, elegendo, desde então, o cartão de militante como critério de direcção e gestão dos órgãos públicos, ao invés do bilhete da competência e cidadania. Por William Tonet A competência deixou de ser um atributo válido para o exercício de funções nos…
Leia maisAdalberto e Chivuku “aterrorizam” Lourenço
Um projecto país, nunca como agora, se impõe, como necessidade primária para a materialização do verdadeiro sonho de mulheres e homens habitantes deste torrão, carentes de uma independência imaterial. A independência material entregue pela potência colonial, em 1975, a uma só identidade ideológica (excluindo as demais e cidadania), “ab initio” adversa ao pluralismo e a democracia participativa, causadora, justa ou injustamente, de todos os conflitos. Por William Tonet Hoje, a descrença é tão grande no modelo de governação de Estado, liderado pelo MPLA, que os cidadãos clamam por uma nova…
Leia maisSe as eleições fossem hoje, o MPLA já era!
Angola/Estado; Angola/MPLA; Angola/cidadã; UNITA; Oposição chocolate; Sociedade Civil; Minorias; Maiorias; Cabinda; Lunda, todos estes segmentos, partidos, povos, micro-nações e cidadãos, nunca estiveram tão empolgados na busca de uma nova aurora como agora. O grito de guerra da cidadania é: Eleições livres e justas, sem batota, sem SIFIC, sem Casa de Segurança da Presidência. A incógnita é como será materializado o sonho da ansiedade ante o lamaçal de autoritarismo e fraude anunciada. Por William Tonet O país precisa de redefinição. Verdade! O Estado necessita de uma nova independência. Plural! João Lourenço…
Leia maisA imperiosa busca da verdade histórica
Os homens podem e desaparecem dada a lei natural da vida, mas existem aqueles que mantêm viva a sua chama pela força e convicção das ideias, como Nito Alves. E foi dentro deste espírito que um punhado de persistentes sobreviventes, no 24.07.21, no Auditório da LAASP, visando a manutenção da memória de todos quantos, no longínquo 27 de Maio de 1977, foram barbaramente encarcerados ou assassinados, decidiu lançar uma obra onde constam as “alegações de recurso” de Nito Alves, ao Comité Central do MPLA de Agostinho Neto, naquilo que ficou…
Leia maisMPLA prepara assassinato da incipiente democracia
Nos últimos tempos, um conjunto de actos mostram o desnorte, falta de rumo e de higiene intelectual empreendida pela elite partidocrata, no que tange ao confronto com o adversário político. Por William Tonet A obsessão pela consolidação do poder absoluto, cega o objecto maior, uma vez não ser o MPLA/2017, uma virgem inocente, nem o actual líder – o Messias – indicado para conduzir os povos de Angola, à terra prometida. Um e outro, pelo volume da fome, miséria, seca e desemprego, são catalogados por vozes livres da cidadania, como…
Leia maisUm Executivo não deve adorar a boçalidade
Oh meu pai, hoje, levantei-me e pensei em ti, porque o teu chão, a tua terra, já não dá mangas e frutos livres, como na outrora colonial, “Lundamente” falando… Os teus húmus geram fome, desemprego, miséria, pese a força e o brilho dos diamantes, lá paridos, mas, infelizmente, levados para outras pradarias, pelos que se apresentaram como libertadores, revolucionários e nacionalistas, em 1975, mas em 2021, sem pejo, muitos acreditam terem-se convertido em capatazes do Ocidente, ladrões e corruptos, que, “camaradamente”, assassinam o sonho legítimo dos cidadãos, quando reivindicando uma…
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