O Governo do MPLA, o único que Angola conheceu desde a independência, em 1975, assinala os 45 anos de independência a partir de terça-feira, com homenagens e inaugurações, entre as quais a do Hotel Intercontinental, nacionalizado no mês passado. No dia 11, quarta-feira, data em que se celebram os 45 anos da “Dipanda”, as cerimónias começam às 07h00 com o içar da bandeira no Museu Central das Forças Armadas Angolanas, seguindo-se às 09h00, a deposição de uma coroa de flores no memorial António Agostinho Neto, primeiro presidente de Angola, o…
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+ R + P = MPLA
A analista de assuntos económicos com o pelouro de África nas Nações Unidas, Helena Afonso, afirma que a ONU prevê uma recessão de 1,8% em Angola este ano, antecipando uma recuperação de 1,5% em 2021. Em 2021 voltar-se-á a falar de recessão. É a vantagem das previsões. Dão para tudo. Em entrevista à Lusa a partir de Nova Iorque, a sede das Nações Unidas, Helena Afonso disse que prevê “que Angola continue numa recessão grave e prolongada, com um crescimento de -1,8% em 2020 devido ao colapso do petróleo, menor…
Leia maisSatélites, ricos e remédios
A ministra angolana da Saúde, Sílvia Lutucuta, manifestou hoje a intenção de retomar a produção de medicamentos, sobretudo os de primeira necessidade, sublinhando que há “capital humano angolano na área farmacêutica”. O país não consegue produzir comida para alimentar os seus 20 milhões de pobres mas, é claro, pode e consegue produzir medicamentos, satélites e… ricos. A ministra, que respondia às perguntas dos jornalistas numa conferência de imprensa em Luanda, onde apresentou o mais recente balanço epidemiológico da Covid-19, afirmou que Angola quer retomar a produção de medicamentos. “Não estamos…
Leia maisFome, Covid-19, Malária, morte ou… AK-47?
O analista que segue as economias africanas na consultora Capital Economics considera que Angola pode ser um dos países mais beneficiados com o alívio de dívida, que pode chegar a 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB). A Covid-19 abriu a caixa de Pandora e os pobres podem ter de escolher entre morrer à fome ou pela doença, diz o reitor da Universidade de Moçambique (UDM), Severino Ngoenha. “É difícil ter números actualizados sobre os pagamentos de dívida divididos por credor, mas os números de 2018 dão uma boa indicação, e…
Leia maisDo Hubble ao Angosat
O telescópio espacial Hubble, que abriu janelas para o Universo ao revelar galáxias, estrelas e planetas como nunca antes vistos, foi lançado há 30 anos, mas o aniversário, na sexta-feira, é ensombrado pela pandemia da Covid-19. Crê-se, aliás, que o primeiro satélite angolano, o Angosat-1, um investimento do Estado superior a 320 milhões de dólares, perdeu-se no espaço depois do seu lançamento em Dezembro de 2017 graças a esta espécie de coronavírus… Em tempo de confinamento em casa, a Agência Espacial Europeia (ESA), que opera o telescópio com a congénere…
Leia maisNa sanita do esquecimento
No Bairro Povoado, formado por aqueles que foram expulsos da Praia da Areia Branca, por superiores instruções e interesses do ex-Presidente José Eduardo dos Santos e sua excelsa filha, empreendedora e engenheira de referência a nível mundial, vi um comentário de um digno cidadão angolano, expresso numa reportagem televisiva da SIC, a viver em condições humilhantes e indignas, referindo que os habitantes de tal bairro estavam na “Sanita do Esquecimento”. Por Carlos Pinho Pois é, digno cidadão angolano, que vives em situação indigna e que foste indignamente tratado pelas empresas…
Leia maisQuatro (4) em cada dez (10) angolanos são… pobres
A Universidade Católica de Angola estima que a taxa de pobreza no país ronda os 42% (a ONU fala em 52%), enquanto a da pobreza extrema se situa nos 20%. São números emblemáticos para demonstrar (mais uma vez) a incompetência dos governos – todos do MPLA – que estão no Poder desde 1975, ou seja há 44 anos. O Centro de Estudos e Investigação Científica (CEIC) da Universidade Católica de Angola (UCAN) estima que quatro em cada dez angolanos são pobres. Tomemos, embora não seja novidade, nota desta bandeira do…
Leia maisSomos tão pobres. Venham
a nós as vossas… doações!
As autoridades angolanas anunciaram hoje que, nos primeiros nove meses de 2019, registaram doações avaliadas em 4,7 milhões de dólares (4,2 milhões de euros), nomeadamente de bens alimentares e equipamentos, “destinados ao apoio institucional” e projectos das organizações não-governamentais. Nem mais. Lá continuam os pobres dos países ricos a ajudar os ricos dos países pobres (que se servem em vez de servirem). Segundo a directora geral do Instituto de Promoção e Coordenação de Ajuda às Comunidades (Iprocac), Anabela Sampaio, as doações são provenientes de organizações internacionais, agências das Nações Unidas,…
Leia maisCasinos? Quantos mais…
O director nacional do Ministério do Turismo de Angola disse hoje que vai recomendar ao Governo angolano que acelere o processo da lei de jogos no país, a exemplo de Macau, a capital mundial do jogo. É mesmo disso que o país precisa. Isto, é claro, se os angolanos puderem “frequentar” os caixotes de lixo junto aos casinos. “U ma das recomendações que vai constar no relatório da delegação angolana é acelerar o processo da lei de jogos em Angola porque todos os dias a delegação angolana ia visitar casinos…
Leia maisTrufas e caviar no jantar
do G8 sobre (claro) a fome
Trufas pretas, caranguejos gigantes, cordeiro assado com cogumelos, bolbos de lírio de Inverno, supremos de galinha com espuma de raiz de beterraba e queijos acompanhados de mel e amêndoas caramelizadas e umas garrafas de Château-Grillet 2005, são uma elementar ementa de qualquer país civilizado, mesmo que tenha uns milhões de pobres. Recorde-se que, em Julho de 2008, os líderes das oito economias mais industrializadas do mundo (G8), reunidos no Japão numa cimeira sobre a fome, causaram espanto e repúdio na opinião pública internacional, após ter sido divulgada aos órgãos de…
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