A oposição angolana votou hoje contra a aprovação do Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2019, considerando que o documento, aprovado com os votos do MPLA, é um “embuste” e “nada transparente”. Ou seja, o MPLA continua igual ao que sempre foi ao longo de 43 anos no Poder: quer, pode e manda. A posição foi expressa em declarações de voto pela UNITA e da CASA-CE, após o documento ter sido aprovado pela maioria dos 220 deputados à Assembleia Nacional… do MPLA. Após a votação, e questionado pela agência Lusa…
Leia maisEtiqueta: Reconciliação
Reconciliação nacional
Acabámos de ler um artigo onde é citado o investigador angolano Eugénio Costa Almeida, defendendo uma comissão de reconciliação nacional sobre os fuzilamentos do 27 de Maio. Apoiamos a sugestão mas consideramos que ela peca por defeito. Por Domingos Kambunji Algo de muito importante já se iniciou em Angola no sentido de reconhecer o mérito para a independência nacional de verdadeiros heróis da nossa terra, nas homenagens do dia 11 de Novembro deste ano. Todavia pensamos ser hipocrisia a ideia de colocar esses heróis num patamar igual ou inferior ao…
Leia maisDivórcio foi só temporário
O Jornal de Angola, órgão do MPLA, dedicou hoje um editorial em que destaca a “nova era” nas relações com Portugal, depois de um passado com um “divórcio temporário” que serviu para evidenciar “mais as desvantagens que as vantagens do distanciamento”. A provar a reconciliação, o Presidente João Lourenço afirmou hoje que os investimentos directos portugueses em todos os sectores em Angola são “bem-vindos” e que Portugal pode assumir um papel relevante no desenvolvimento dos dois países. Intitulado “As Relações Portugal-Angola”, o editorial refere que, embora na actualidade os laços…
Leia maisEsquecer ou rememorar?
Recordam-se 41 anos do “Golpe de 27 de Maio de 1977” ou “Fratricídio do 27 de Maio de 1977” entre militantes do MPLA, então MPLA-Partido dos Trabalhadores; recorda-se, rememora-se ou há quem persista em mantê-lo para que, sem coragem, de outra forma, o conservar sempre na memória do colectivo um Processo que persiste em estar na anamnese da sociedade? Por Eugénio Costa Almeida (*) Há uns anos, no portal Notícias Lusófonas, por ocasião dos 30 anos desta data, escrevia sobre uma entrevista, a um jornal português, creio que o Público,…
Leia maisConciliação entre Homens de bem
Há situações difíceis de explicar (e até, muitas vezes, de entender) e ultrapassar, pelo mal que provocam na vida familiar, profissional e social das pessoas. Na vida que, por ser longamente curta, às vezes termina antes de termos tempo de abraçar o companheiro, ou parceiro, do lado. Por William Tonet Os erros, as posições contundentes, as ideologias, a intolerância, quando desferidas sem justa causa, com o único propósito de provocar mal a outrem, causam feridas e danos inultrapassáveis, capazes de colocarem autor e ofendido em campos diametralmente opostos e sem uma visível…
Leia maisFrelimo e MPLA,
Renamo e UNITA
O ex-chefe dos negociadores da Renamo no Acordo Geral de Paz de 1992, Raul Domingos, disse hoje à que Moçambique continuará a passar por ciclos de violência militar, caso persista a manipulação dos resultados eleitorais. Em Angola é diferente. Ao contrário da Renamo, que continua a ter alguma força militar, a UNITA limita-se a comer o que o MPLA lhe dá. “N ão tenho dúvidas de que a falta de transparência dos processos eleitorais, a manipulação dos resultados, é a principal causa da instabilidade política e militar”, afirmou Raul Domingos.…
Leia maisEm defesa do perdão económico e financeiro
Considerando que as grandes potências globais nunca estiveram conformadas com o direito a livre escolha de orientação politica do povo Angolano. E acima de tudo isto, estavam os seus interesses, portanto a guerra em Angola foi também uma colisão dos interesses externos. Por António Marcelo Domingos (*) Extremos representados pelo que eu chamo como teoria dos dois triângulos, por uma lado o triângulo constituído pela UNITA, a ex-racista África do Sul, e os Estados Unidos em defesa da democracia e a implementação da economia de mercado, por outro lado o…
Leia maisLiberdade na guilhotina
Ponto prévio: Na senda do que vimos defendendo, sobre a necessidade de um Pacto do Regime, capaz de garantir uma transição pacífica, é mister rememorar, não serem boas as rupturas violentas, pois estas geram excessos imprevisíveis, para os povos e países. Por William Tonet Angola já teve rupturas violentas, com resultados desoladores, primeiro no seio dos ex-movimentos de libertação (FNLA, MPLA, UNITA) onde a justiça tinha como procuradores os bajuladores, cabendo o papel de juiz ao líder, que discricionariamente, mandava prender ou assassinar, todos quantos temesse ou pensassem com a…
Leia maisEnterremos o passado sanguinário
Os três maiores partidos políticos angolanos: UNITA, MPLA, CASA-CE, realizaram os respectivos congressos, visando afinar a máquina para 2017, mas todos têm ciência de pairar no ar o clima da suspeição e desconfiança, inspirado na tese comunista de monopólio da sociedade. Por William Tonet Estes actores, infelizmente, cada um ao seu nível, não acreditam na lisura do processo preparatório, conduzido pelo MAT (Ministério da Administração do Território), em flagrante violação a Constituição, que delega o registo oficioso à Comissão Nacional Eleitoral, enquanto órgão independente. Feliz, ou infelizmente, este MPLA, descaracterizado,…
Leia maisManuel Vicente reconhece que o regime… falhou
O vice-Presidente de Angola, Manuel Vicente, mostrou hoje, embora de forma não assumida, o que é compreensível, as razões pelas quais o regime de sua majestade o rei, José Eduardo dos Santos, falhou nos principais vectores da nossa sociedade. Manuel Vicente defendeu, em Luanda, que é preciso e urgente garantir as necessidades básicas das famílias para se alcançar a harmonia social, a reconciliação nacional e a consolidação da paz. E se é preciso e urgente é porque, de facto, em 40 anos de independência (sempre sobre as ordens do mesmo…
Leia mais