Escravatura enriquece o MPLA

O MPLA é um partido para satisfazer interesses pessoais e para acumulação de capital. Fundado a 10 de Dezembro de 1956 e no poder desde 11 de Novembro de 1975, teve na sua essência – tal como outros – a luta pela libertação dos povos do jugo colonial. Foi um objectivo cujos membros fundadores perseguiram com o espírito de nacionalista, de que a nação era mais importante do que qualquer pretensão pessoal. Como hoje se verifica, foi chão que deu uvas. Actualmente reina no seio do maior partido/estado de Angola…

Leia mais

O trocodisco

Um líder é um facilitador, não é um ditador. Um líder é um aglutinador, não é um repressor. Um líder é um motivador de sinergias, não é um impostor emissor de demagogias. Um líder é um criador de confiança, não é alguém, guardado ferozmente, por serviços de segurança. Um líder é um promotor da inteligência, não é um gestor da subserviência. Um líder estimula a criação de novos paradigmas, não preside ao gang das “aves de rapina”. Por Domingos Kambunji A comunicação social oficial de Angola tenta vender uma imagem…

Leia mais

A sucessão

42 anos depois do MPLA ter iniciado a guerra civil em Angola, eis que chega o momento de o presidente nomear o seu sucessor. Quem será o herdeiro do trono, depois de José Eduardo dos Santos decidir o próximo resultado eleitoral? Por Domingos Kambunji Um general. Quem será o figurante nomeado para vice-presidente? Um subalterno do general. Quer isto dizer que o MPLA continua a fazer guerra aos civis. A paranóia não permite que se escolha uma figura independente, inteligente. Quem é o general que irá ser presidente? Alguém que…

Leia mais

Contra a vontade do MPLA
Lourenço segurará Nunda?

João Lourenço, ministro da Defesa Nacional de Angola e putativo Presidente da República (o MPLA tem a máquina oleada para, com maior grau de sofisticação em relação às eleições anteriores, esmagar a concorrência) e o chefe do Estado-Maior General, general Geraldo Sachipengo Nunda, estão em plena sintonia para que as Forças Armadas Angolanas (FAA) sejam de facto o melhor exemplo de reconciliação nacional. Por Orlando Castro Com luz verde, ao que parece, de José Eduardo dos Santos para pôr ordem na casa, João Lourenço vai mandar vários generais da velha…

Leia mais

Perseguição política a activista do caso 15+2

Após ter sido perseguido no seu local de emprego pela Presidência da República, impedindo-o de fazer o recadastramento como funcionário público na Direcção Provincial da Geologia e Minas na província do Moxico, a notícia de que a situação o cidadão Benedito Jeremias Dalí tinha sido resolvida a 21.10.2016 foi uma lufada de ar fresco, fruto da pressão de várias instituições e individualidades. Por Pedrowski Teca Infelizmente, chegou-nos em primeira-mão que o jovem do proeminente caso dos 15+2 activistas que foram acusados, julgados e condenados, depois amnistiados por crimes contra a…

Leia mais

Nunda explica o (in)explicável

As Forças Armadas Angolanas (FAA) justificam a polémica demolição de centenas de casas nos arredores Luanda por estas terem sido construídas na área de protecção do novo aeroporto da capital, podendo inviabilizar os voos internacionais. Por Óscar Cabinda (*) Num Estado de Direito cabe às Forças Armadas justificar demolições deste tipo? Não, não cabe. Mas como Angola não é um Estado de Direito, têm a palavra os militares. A posição foi assumida pelo chefe do Estado-Maior das FAA, general Geraldo Sachipengo Nunda, ao falar dos 25 anos sobre a constituição…

Leia mais

Sumbula acusado de cumplicidade no roubo de 180 milhões do Chitotolo

Os diamantes, tal como o petróleo, pese serem riquezas nacionais, pertencentes a todos angolanos, estão nas mãos dos filhos do presidente Eduardo dos Santos, dos seus próximos e dos generais, mais preocupados em engordar as contas particulares do que na melhoria da vida dos trabalhadores e cidadãos no geral. Os trabalhadores mineiros da Sociedade Mineira do Chitotolo, localizada na província da Lunda Norte, acusam o presidente do Conselho de Administração da Endiama, António Carlos Sumbula, de cumplicidade na discriminação dos quadros angolanos e, também, delapidação financeira e patrimonial do grupo.…

Leia mais

Galo alimentado a lagosta não voa

Muitos, mesmo muitos, militantes (alguns de relevo) da UNITA estão a saltar a barricada para o lado do MPLA. Jonas Savimbi deve estar a dar voltas e voltas na campa. Afinal, os dirigentes do Galo Negro aceitaram que mais vale ser escravo e comer lagosta do que livre e alimentar-se de mandioca. E lagosta não falta no reino de Eduardo dos Santos. Por Orlando Castro Continuo sem saber se qualquer reflexão que ultrapasse o círculo de bajuladores de Isaías Samakuva (é tal e qual o que se passa com Eduardo…

Leia mais

Generais pedem adiamento

Generais pedem adiamento - Folha 8

O Tribunal de Luanda suspendeu hoje, a pedido dos advogados de acusação, o julgamento sobre a acusação de violação de direitos humanos, opondo generais angolanos ao jornalista Rafael Marques, mas a defesa admite um entendimento extrajudicial. A posição foi transmitida pelo advogado David Mendes, que defende o jornalista e activista Rafael Marques, acrescentando que o julgamento – que hoje deveria decorrer à porta fechada – conta já com nova sessão agendada, para 14 de Maio. Segundo o advogado, a acusação, que representa sete generais e empresários angolanos, pediu a suspensão…

Leia mais

Adiado julgamento do jornalista Rafael Marques

Adiado julgamento do jornalista Rafael Marques - Folha 8

O julgamento do nosso colega Rafael Marques, hoje iniciado, foi suspenso até 23 de Abril, para o Tribunal angolano consultar melhor o processo face aos argumentos apresentados pela defesa, consubstanciados na ilegitimidade do mesmo. L uís Nascimento, advogado de defesa, referiu que o Tribunal confirmou que a defesa não recebeu nenhuma acusação particular, apenas a notificação do Ministério Público. “E, por conseguinte, o Tribunal resolveu apreciar tudo e tentar limar todas as arestas até ao dia 23, vamos ver se consegue”, referiu Luís Nascimento. O julgamento do activista e jornalista…

Leia mais