O Governo angolano adiou para 15 de Julho a entrada em vigor do aumento (como exige o Fundo Monetário Internacional) do tarifário da energia, que sofre um reajuste até 97%, deixando o Estado de a subvencionar, informou o Ministério das Finanças. Na electricidade, “categoria doméstica monofásica”, onde se encontram integrados a maioria dos consumidores, o aumento será de 66%. Um comunicado de imprensa do Ministério das Finanças refere que a implementação do Novo Regime Tarifário da Energia Eléctrica deveria vigorar desde o passado dia 24 de Junho, mas “por razões…
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Aprendam a “viver” sem comer, recomenda o FMI
O representante do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Angola, Max Alier, defendeu hoje a “eliminação dos subsídios” aos combustíveis, água e electricidade no país, porque “beneficiam os mais ricos”, e a implementação de “programas de apoio às pessoas mais vulneráveis”. Com combustíveis, água e electricidade mais caros está-se mesmo ver que os pobres vão viver… melhor! “A nossa posição nesse sentido é clara, os subsídios aos combustíveis, à água e à electricidade são ineficientes e (…) beneficiam, principalmente, as pessoas mais ricas, porque são as que mais consomem e mais…
Leia maisNos primeiros metros da maratona estamos bem…
O Fundo Monetário Internacional (FMI) disse hoje que a implementação do programa de assistência financeira a Angola teve um “início promissor” apesar dos riscos que o país enfrenta, mas que estão a ser combatidos pelo Governo. É ver para crer se, mais uma vez, o MPLA saberá a diferença entre uma prova de velocidade e uma maratona, entre um corredor de fundo e o fundo do corredor (do Poder). “O programa teve um início promissor, todos os critérios de desempenho foram cumpridos à excepção de um, e as quatro metas…
Leia maisNacional ou estrangeiro, abutre é sempre… abutre!
O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) vai aprovar até Setembro um apoio orçamental a Angola para reduzir consideravelmente o défice das contas do Estado, juntando-se aos esforços do Banco Mundial para equilibrar as contas públicas. O que seria do reino, há 44 anos governado sempre pelo MPLA, se não fosse a ajuda, e as ordens, de entidades externas? “T emos em carteira investimentos no que diz respeito ao apoio orçamental que está em consideração, dado o ambiente positivo com o FMI, e dado o facto de o Banco Mundial dever…
Leia maisO milho não vai crescer
nem os laranjais florescer
O Fundo Monetário Internacional (FMI) completou na quarta-feira a primeira revisão da aplicação do programa de reformas acordado com o Governo de Angola e aprovou um novo financiamento de 248,15 milhões de dólares (219,7 milhões de euros). Com este financiamento, anunciado pelo FMI no seu sítio na internet, sobe para 1,24 mil milhões de dólares o total concedido ao abrigo deste acordo. O programa angolano de reformas apoiado pelo FMI pretende restaurar a sustentabilidade orçamental e externa da economia angolana e estabelecer os fundamentos para um crescimento económico sustentável, diversificado…
Leia maisMais um Fundo sem fundo
O Governo angolano está a preparar a implementação do “Fundo de Estabilização Fiscal”, para, em conjunto com os fundos Soberano e de Desenvolvimento, melhorar o “funcionamento da economia do sector não petrolífero”, foi hoje anunciado. É, aliás, uma receita que o FMI já apresentara ao MPLA (a quem mais poderia ser?) em 2016. “A estratégia do Executivo é melhorar o funcionamento da economia nacional do sector não petrolífero por via da utilização de recursos do sector petrolífero, isso será feito por via de financiamento dos fundos existentes”, disse hoje o…
Leia maisEntre “chantagem política”
e “subsídios à cleptocracia”
O Estado angolano diz estar a ser vítima de “chantagem política” por parte de uma empresa privada norte-americana, a África Growth Corporation (AFGC), na sequência de um negócio malsucedido com uma empresa angolana, também privada. Por sua vez a AFGC diz por esse mundo fora que os organismos internacionais não devem “subsidiar a cleptocracia” angolana. Em conferência de imprensa realizada hoje, o ministro da Justiça e dos Direitos Humanos de Angola, Francisco Queiroz, afirmou ainda que o Governo angolano está a ser vítima de um ataque à sua “reputação e…
Leia maisPraga de marimbondos é mesmo poli… resistente!
A consultora FocusEconomics reviu hoje em baixa a previsão de crescimento da economia de Angola para este ano, reduzindo para cerca de metade a estimativa de expansão da economia, de 1,3% para 0,6%. Os marimbondos continuam a multiplicar-se e parecem ser já uma praga. O MPLA deve estar a municiar os seus militares com um potente insecticida. “O s membros do painel da FocusEconomics projectam que o Produto Interno Bruto se expanda 0,6% em 2019, o que é 0,7 pontos percentuais abaixo da previsão do último mês, que apontava para…
Leia maisUm logro chamado FMI
O economista Manuel Alves da Rocha mostrou-se hoje, na província do Huambo, incrédulo na eficácia do recente acordo entre o Governo e o Fundo Monetário Internacional (FMI) para o ajustamento estrutural da economia nacional. Se por dizer o mesmo o Folha 8 é catalogado como marimbondo, isso significa que há cada vez mais… marimbondos. Ao ministrar uma aula magna sobre “Desafios da sustentabilidade financeira do Estado e das autarquias”, na Faculdade de Economia, Manuel Alves da Rocha (responsável pelo Centro de Estudos e Investigação Científica (CEIC) da Universidade Católica de…
Leia maisNem por decreto de JLo um burro pintado vira zebra!
A Economist Intelligence Unit (EIU) espera uma “melhoria modesta” no crescimento do crédito à economia angolana este ano, alertando, no entanto, que as barreiras vão manter-se e que as dificuldades de financiamento das pequenas empresas vão continuar. Como orgasmo das exonerações e dos processos (supostamente) judiciais contra a família dos marimbondos a perder fôlego, as instituições externas começam a revelar que pintar riscas num burro não é suficiente para o transformar em zebra. “E speramos um aumento modesto do crescimento do crédito durante este ano, mas outras barreiras ao crescimento…
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