O Governo angolano contratou obras no valor de 1,2 mil milhões de euros para reformular a conhecida marginal da Corimba, a sul de Luanda, segundo despacho presidencial de 25 de Janeiro. Dinheiro não falta, apesar da dita crise. Ou seja, falta na saúde, na educação e em todos os sectores que visem beneficiar o Povo. N o mesmo despacho, que autoriza os contratos de empreitada, refere-se que o Governo “está comprometido na reabilitação dos problemas actuais de congestionamento de circulação nos acessos à cidade Luanda”, sendo precisamente a marginal da…
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Mantém-se a proibição de importação de cimento
O Governo angolano decidiu manter a proibição de importação de cimento em 2016, alegando que a capacidade instalada no país ultrapassa largamente as necessidades internas, mas três províncias fronteiriças continuarão a ser excepção a esta regra. S egundo um decreto executivo conjunto, de 26 de Janeiro, apenas as províncias de Cabinda, Cunene e Cuando Cubango, a título excepcional e obrigando a pedidos devidamente fundamentados, mantém este ano uma quota de importação individual de 150 mil toneladas. O mesmo decreto, assinado em conjunto pelos ministros da Economia, Abraão Gourgel, da Indústria,…
Leia maisPetróleo “rouba” os dólares
O director do Centro de Estudos e Investigação Científica (CEIC) estima que a economia angolana terá perdido 555 milhões de dólares nos primeiros 20 dias do ano, devido à quebra da cotação do barril de crude no mercado internacional. E m declarações à Lusa, Alves da Rocha, economista do CEIC, instituição da Universidade Católica de Angola, explicou que esta estimativa resulta nomeadamente da previsão que consta do Orçamento Geral do Estado (OGE) de 2016 para a exportação do barril de crude, 45 dólares, quando a cotação já esteve abaixo dos…
Leia maisDólares (des)aparecem em combate
A venda de divisas à banca comercial angolana continua em mínimos de anos, tendo ficado na última semana pelos 55,5 milhões de dólares, menos 70% face à anterior, informou o Banco Nacional de Angola (BNA). A informação consta do relatório semanal do banco central sobre a evolução dos mercados monetário e cambial relativamente à venda de divisas entre 18 e 22 de Janeiro. Nas semanas anteriores de Janeiro, o BNA injectou nos bancos angolanos 330 milhões de dólares (305 milhões de euros), somando-se 55,5 milhões de dólares (51 milhões de…
Leia maisPetróleo incendeia o país
O Governo angolano vai lançar um programa de resposta à quebra das receitas associada à venda do petróleo, prevendo cortar nas importações de bens e serviços, além de medidas nos domínios fiscal e monetário. Enquanto isso, a UNITA quer saber o paradeiro dos mais de 160 mil milhões de dólares provenientes do petróleo desde 2011. O anúncio consta do comunicado da reunião conjunta das comissões Económica e para a Economia Real do Conselho de Ministros, realizada na quinta-feira, em Luanda, sob orientação do Presidente angolano, também Titular do Poder Executivo…
Leia maisDiamantes, é claro!
O Governo angolano prevê um crescimento de 1,5% da produção nacional de diamantes em 2016, para quase nove milhões de quilates, depois do recorde registado no último ano. S egundo a mais recente projecção do Ministério da Geologia e Minas, a perspectiva para 2016 passa por alcançar a produção de 8,962 milhões de quilates, entre as componentes industrial e artesanal (garimpo individual ou em cooperativas, sob licença do Estado), esta última estimando uma produção superior a 860 mil quilates. “Dentro de cinco anos, com os novos projectos que estamos a…
Leia maisKwanza em queda desde 2001
O kwanza caiu para o valor mais baixo desde Setembro de 2001, desvalorizando 15% para 158,7 kwanzas por dólar, que acresce à quebra de 24% em 2015, de acordo com a contabilização da Bloomberg. D e acordo com esta agência de notícias financeira, a moeda nacional angolana caiu 15% no primeiro dia útil deste ano, somando à queda de 24% registada durante o ano passado, uma tendência que já dura há oito anos. Na semana passada, o kwanza vendeu-se a uma taxa média de 156,3, o que compara com os…
Leia maisA Primavera anda por cá
A investigadora Rebecca Engebretsen, da Universidade de Oxford, considera que se a classe média em Angola continuar a perder poder de compra isso pode desencadear perturbações sociais e políticas como aconteceu em vários países na Primavera Árabe. “U m decréscimo no poder de compra do grupo que detém o poder em Luanda pode desencadear perturbações sociais e políticas, como aconteceu noutros países durante a Primavera Árabe”, escreveu a investigadora Rebecca Engebretsen numa análise publicada na AllAfrica Global Media. Para esta doutoranda em Oxford, o Governo angolano (do MPLA, no poder…
Leia maisApertem (ainda mais) o cinto
A União Nacional dos Trabalhadores de Angola – Confederação Sindical (UNTA-CS) prevê uma nova redução do poder de compra dos trabalhadores angolanos em 2016, com o agravamento das políticas fiscais decididas pelo Governo. A previsão é feita pelo secretário-geral da UNTA, Manuel Viage, que disse igualmente, em declarações à agência Lusa, que 2015 foi já só por si “um ano difícil” para os trabalhadores angolanos. Manuel Viage referiu que as medidas de política fiscal, com destaque para a vertente da despesa, executadas pelo Estado para fazer face à crise económica…
Leia maisDívida pública cresce, cresce
A agência de notação financeira Moody’s aponta Angola como o país da África subsaariana cuja dívida pública, em dólares, mais aumentou desde o início da descida do preço do petróleo, em meados do ano passado. “A ngola, Gana e Zâmbia são os países mais afectados pelo aumento da dívida denominada em moeda estrangeira, que aumentou ainda mais com a emissão de dívida pública nos mercados internacionais”, lê-se num relatório especial sobre o impacto dos preços mais baixos das matérias-primas nas economias africanas, citado pela Agência Lusa. O documento surge menos…
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