Em matéria de exonerações corre-se o risco de elas serem mais rápidas do que a feitura de um texto, deste por exemplo. O Presidente angolano, João Lourenço, está a revelar-se um autêntico Usain Bolt. Vejamos as últimas. Exonerou 19 chefias militares, oficiais generais nomeados anteriormente, para vários postos, incluindo na Casa de Segurança da Presidência, por aquele que foi chefe de Estado durante 38 anos, José Eduardo dos Santos. Segundo uma informação disponibilizada pela Casa Civil do Presidente da República, em contrapartida, o novo chefe de Estado nomeou outros 54…
Leia maisCategoria: Política
Gorbachev? Xiaoping?
A “limpeza” não pára.
Mande já não manda
O Presidente angolano, João Lourenço, exonerou hoje de funções o Inspector-Geral da Administração do Estado (IGAE), Joaquim Mande, tendo nomeado para o mesmo cargo o comissário Sebastião Domingos Gunza. De acordo com uma informação disponibilizada pela Casa Civil do Presidente da República, a exoneração de Joaquim Mande foi feita “a seu pedido”, tendo sido exonerados ainda os inspectores-gerais adjuntos Artur Mário Neínda, Pena Fernandes da Silva e Beatriz Alberto Quitambe Fernandes. Um despacho assinado por Joaquim Mande, publicado a 15 de Setembro último, gerou forte polémica em Angola e não…
Leia maisSamakuva põe liderança
nas mãos dos militantes
O presidente da UNITA, Isaías Samakuva, afirmou hoje que pretende abandonar a liderança do maior partido da oposição, colocando o seu lugar à disposição no arranque de um novo ciclo político em Angola. “A firmei aos angolanos antes e durante a campanha eleitoral que depois das eleições deixaria o cargo de presidente da UNITA para servir o partido numa posição diferente [concorria a Presidente da República]. Mantenho e reafirmo esta decisão”, disse hoje Isaías Samakuva, na abertura da quarta reunião ordinária da Comissão Política do Comité Permanente da UNITA, que…
Leia maisJornalista detido. Primeira vítima de João Lourenço?
O cabeça-de-lista do partido mais votado (MPLA) nas eleições gerais de 23 de Agosto de 2017, sem o apuramento do escrutínio em 15 das 18 províncias do país, João Lourenço tomou posse como o terceiro dirigente do MPLA, na qualidade de presidente da República. Por Direcção do Folha 8 Numa mega cerimónia, a passagem do testemunho não teve o calor aguardado, por ser o primeiro entre vivos, mas o presidente do Tribunal Constitucional emergiu como paladino ideológico do partido no poder, com um discurso político digno de registo, vaticinando já…
Leia maisIsabel diz-se feliz
A empresária, presidente do Conselho de Administração da Sonangol, Isabel dos Santos, filha do agora ex-Presidente de Angola (que a escolheu para comandar a petrolífera do regime), José Eduardo dos Santos, considerou a tomada de posse do novo chefe de Estado, João Lourenço, como “um momento muito especial” que mostra “uma transição pacífica”. Em declarações à imprensa no final da cerimónia de investidura do novo Presidente de Angola, classificou o dia de hoje como um misto de sentimentos. “É um sentimento muito misto, porque é um momento muito especial, porque…
Leia maisBajulação de Marcelo
não convence Lourenço
O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, perspectivou hoje relações entre Angola e Portugal “muito boas”, demonstradas (Ufa! Ufa!) na ovação dada a Portugal na cerimónia de investidura do novo chefe de Estado angolano. João Lourenço não pensa da mesma maneira e excluiu hoje, no discurso de tomada de posse, Portugal da lista de principais parceiros. Em declarações à imprensa, no final do ato de tomada de posse de João Lourenço, o chefe de Estado português destacou o “ambiente muito caloroso” entre os dois países, “que é preciso aproveitar”. Será…
Leia maisJoão Lourenço? Mais do mesmo… ou (ainda) pior!
João Lourenço, general na reserva, de 63 anos, foi hoje investido pelas 12:15, no cargo de Presidente da República de Angola, o terceiro que o país conhece desde a independência, em Novembro de 1975, sendo que só José Eduardo dos Santos ocupou o lugar durante 38 anos. Interessante, como em qualquer ditadura, foi ver a bajulação politicamente canina do presidente de um órgão jurídico, o Tribunal Constitucional. O acto, presenciado por convidados nacionais e internacionais e milhares de populares (40 mil segundo os números oficiais), decorreu no Memorial António Agostinho…
Leia maisEnganem-nos que nós (até) gostamos muito, diz a ONU
Angola defendeu hoje nas Nações Unidas que a “pacificação do país foi definitivamente alcançada” e a “gradual consolidação da democracia é um facto”, após a realização das eleições gerais, em que foi eleito um novo Presidente, João Lourenço. Embora sendo mentira, todos ficaram na santa paz de uma informação não contraditada e muito menos confirmada. Angola “tem estado estável e a pacificação do país foi definitivamente alcançada”, defendeu hoje o embaixador angolano junto da ONU, Ismael Martins, na 72.ª Assembleia Geral das Nações Unidas, na sede da organização, em Nova…
Leia maisTudo na santa e socialista
paz dos bons esclavagistas
Era inevitável. Marcelo Rebelo de Sousa falou e Augusto Santos Silva, mesmo sem ir a banhos em Luanda, tinha de dar os seus palpites. Ou não estivesse mandatado por… José Eduardo dos Santos. Ora então, o ministro dos Negócios Estrangeiros português reiterou hoje que as relações políticas entre Lisboa e Luanda são “normais e bem consolidadas”, acrescentando que o primeiro-ministro português visitará Angola numa “data conveniente” para os dois países. “T emos relações políticas normais, bem consolidadas, com Angola. O relacionamento económico é estreito e tem-se aprofundado desde o ano…
Leia maisBajulação portuguesa é suficiente para o MPLA?
O Presidente da República portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, diz que foram as “relações intensas” entre Portugal e Angola que o levaram também a felicitar o presidente angolano eleito mesmo antes de os resultados finais estarem publicados. Recuemos, entretanto, a 2012, ano também eleitoral em Angola. Marcelo Rebelo de Sousa disse, então como opinador-mor do reino, umas coisas interessantes sobre o nosso país que é sempre bom recordar. Marcelo disse que grupos económicos angolanos queriam comprar a comunicação social portuguesa porque estavam a pensar nas suas estratégias na sucessão do…
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