Vítimas do 27 de Maio terão apoios ainda este… século!

O Governo angolano vai aprovar um estudo para reparar os danos sofridos pelas vítimas de repressão, pelos défices de governação e por perseguição política, anunciou, em Genebra, o ministro da Justiça e Direitos Humanos, Francisco Queiroz. Em tese serão incluídas as vítimas desse “pequeno incidente” em que foram assassinados pelo MPLA milhares e milhares de angolanos nos massacres do 27 de Maio de 1977. Segundo o governante, que falava na 125ª sessão ordinária do Comité para os Direitos Humanos das Nações Unidas, o estudo prevê ressarcir as vítimas dos massacres…

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Faltou a medicação?

O Presidente português considerou hoje que os “eles” que não acreditavam que Portugal e Angola chegassem ao nível de excelência, e que sempre o manifestaram na “sombra”, estavam “errados”, face ao patamar do actual momento das relações bilaterais. Quem são os “eles”? Marcelo Rebelo de Sousa não diz. Não estará, com certeza, a falar dos seus comparsas políticos de Portugal pois esses, desde há muito, estão em sintonia servil com o MPLA, partido que governa Angola desde 1975 e que sempre pagou bem aos seus sipaios. Estará a falar de…

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Empresários portugueses tratados como matumbos

O Governo angolano admitiu hoje que Portugal vai ter um papel “crucial” na diversificação da economia de Angola (certamente rezando à Mamã Muxima para que nenhum empresário português recorde como era a nossa economia em 1973/74) e renovou os apelos aos empresários lusos para investirem em força no país. Em declarações aos jornalistas em Benguela, onde decorreu o Fórum Empresarial Angola/Portugal, o ministro de Estado e do Desenvolvimento Económico e Social angolano, Manuel Nunes Júnior, lembrou (mentindo em função da realidade) que o Governo do MPLA está a combater “seriamente”…

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Povo gosta dos “Marcelos”

O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, levou hoje mais de duas horas a saudar o povo do Lubango, percorrendo lentamente os 11 quilómetros entre o aeroporto e o centro da cidade, onde foi recebido por uma multidão. Tal como, no tempo colonial, aconteceu com o seu “padrinho” Marcelo (Caetano). “E u vim quase sempre no estribo do automóvel, vim do lado de fora, a agradecer, porque ao longo do caminho havia milhares de pessoas”, descreveu Marcelo Rebelo de Sousa, quando finalmente chegou à sede do Governo Provincial da Huíla,…

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“Guerra dos 55 dias” (no Huambo) foi há 26 anos

Assinala-se hoje, 6 de Março, 26 anos sobre os «55 dias da Guerra do Huambo» que opôs as forças do Governo (FAPLA) às da UNITA (FALA) pela tomada da cidade capital do planalto central. Foi um dos capítulos mais sangrentos na guerra urbana angolana que se seguiu às eleições de 1992, na qual morreram milhares de pessoas, outros tantas ficaram feridas e a cidade ficou quase que reduzida aos escombros. Muitas vítimas sucumbiram como resultado dos tiroteios, dos bombardeamentos da artilharia, aviação, à fome, de doenças, ou vítimas das perseguições…

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O que é isso de Cabinda?

A FLEC/FAC, revelando uma santificada ingenuidade, lamentou que o programa da visita de Estado a Angola do Presidente português exclua uma deslocação a Cabinda, mas disse acreditar que Marcelo Rebelo de Sousa aborde o assunto com o homólogo angolano, João Lourenço. Sonhar não paga impostos e, por isso, não custa acreditar que Marcelo tenha a hombridade, a verticalidade e, sobretudo, a honestidade intelectual de falar de Cabinda com João Lourenço. Em comunicado, a Direcção política da Frente de Libertação do Estado de Cabinda – Forças Armadas de Cabinda (FLEC/FAC), salienta…

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Há sempre um “estadista”
para animar o Carnaval

O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, quebrou o protocolo logo no início da visita de Estado a Angola ao deslocar-se inesperadamente para junto de alguns angolanos que, silenciosamente, integram a multidão de 20 milhões de pobres que o país tem. Falso. Foi, isso sim, imediatamente para a bancada ‘vip’ do carnaval angolano, logo após sair do Aeroporto 4 de Fevereiro, em Luanda. Acompanhado do ministro das Relações Exteriores de Angola, Manuel Augusto (o tal das “desculpas” sobre os incidentes no Bairro da Jamaica), o chefe de Estado português foi…

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Ordens superiores a quanto obrigam…

O Presidente angolano, João Lourenço, deu uma entrevista à RTP. O enviado da televisão pública portuguesa perguntou o que todos já perguntaram e ouviu as respostas que todos já ouviram. Ora, isso não é Jornalismo. É propaganda. Jornalismo é perguntar o que o entrevistado, neste caso, não quer que seja perguntado. Tudo o resto (como foi o caso) é apenas e só publicidade. Nessa acção de propaganda da RTP (fazendo lembrar os tempos de Paulo Catarro), João Lourenço afirmou hoje que as relações entre Angola e Portugal estão neste momento…

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“Portugal pediu desculpa”

Manuel Augusto, ministro angolano das Relações Exteriores, revelou que o seu homólogo (adjunto seria mais apropriado), Augusto Santos Silva, apresentou desculpas pelo que se passou no Bairro da Jamaica (Seixal) e sublinhou “a forma, com sentido de Estado, como as autoridades angolanas reagiram”. Dada a habituação no cumprimento das ordens do MPLA, o Governo português nem teve necessidade de recorrer ao uso de vaselina… Perante esta revelação, estando fora de questão o pedido de demissão (por falta de coluna vertebral) do ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, ao Comandante Geral…

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MPLA está com Maduro

Angola “não tem razões para deixar de reconhecer o Governo” da Venezuela, pois é “legítimo e eleito”, disse esta segunda-feira o chefe da diplomacia angolana, Manuel Augusto, que defendeu o diálogo como a única solução para a crise naquele país. O Partido Comunista Português (PCP), por exemplo, diz a mesma coisa. Quem sai aos seus… “O bviamente que o Estado angolano não tem razões para deixar de reconhecer o Governo da Venezuela. É um governo legítimo e eleito e é com ele que temos relações diplomáticas. No que diz respeito…

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