Até breve, Avó Cessá

Ontem, 26 de Setembro, foi a enterrar minha avó Cessá. Triste! Muito! Era uma referência incontornável, pois preservava a imagem, também, do avô Maximbombo, paterno de mamãe e tios, não poucos, o cassule, foi gerado, estava ele, africanamente, falando, no esplendor da idade: 91 anos. Por William Tonet O conhecimento do infausto acontecimento, tive-o, na véspera, da sua inesperada partida. Deixou-me destroçado, pois estava na redacção, com o compromisso do fecho da edição impressa da semana. A avó Cessá era, além de tudo, uma exímia “otchissanguista” (fazedora de bebida caseira,…

Leia mais

Quando a injustiça abala o amor da vida, urge resistir

No dia 8 (ontem) rompi, definitivamente, com a última tábua de ligação à outra margem do rio da esperança, num 2019 espiritualmente melhor, tudo devido uma “picture fake news”. Tal como em 2018, colocaram-me em lugar nunca pisado com pessoas próximas, com recurso às técnicas do “Photoshop” (até podem, um dia, colocar-me como astronauta do satélite que desapareceu), visando passar a imagem de uma harmoniosa relação, quando tudo não passa de mais um jogo, igual ao dos políticos de baixo coturno. Sacanagem… Por William Tonet Noutro extremo, uma suposta amiga…

Leia mais

Adeus kota Jaka. Até breve. Estaremos juntos no além

Morreu o meu amigo, Almerindo Jaka Jamba. Subitamente. Não acabou o último poema, tão pouco o último parágrafo do seu livro. O destino, não permitiu, tal como fazer-me acreditar, que o ontem, em que estivemos juntos, discutindo o farfalho da Filosofia grega com a Filosofia Bantu angolana, jamais a repetiremos. Por William Tonet Nós não éramos só amigos. Era uma honra, ser aceite, nessa condição; AMIGO, por um homem, qual “oceano” de humildade e saber filosófico, ímpar, se me lhe reconhecia. São cada vez mais raros, entre nós, os “dinossauros…

Leia mais

Algodão de dor e sangue

O MPLA defendeu hoje que a aposta no regresso ao cultivo do algodão representa igualmente uma homenagem às vítimas do massacre de milhares de camponeses da Baixa de Cassange, Angola, a 4 de Janeiro de 1961. Por Orlando Castro Aposição surge numa nota sobre o dia dos Mártires da Repressão Colonial, que se assinala hoje, recordando o denominado “Massacre da Baixa Cassange”, que então se “saldou entre 5.000 e 10.000 mortes” entre camponeses angolanos. A revolta da Baixa do Cassange. Assinala-se hoje, em Angola, este trágico acontecimento que ocorreu (até…

Leia mais