Em dois anos Angola regrediu (mesmo) muito

O país não consegue avançar. Infelizmente. É como se a boçalidade politiqueira tivesse estatuto. Será que tem mesmo? As correntes da ditadura implantadas em 1975, pelo MPLA e Agostinho Neto deixaram resquícios sólidos e continuam a fazer morada em todas as instituições que de independentes (figurativamente na Constituição), têm apenas a dependência ao “modus operandi” ideológico. Por William Tonet Custa a acreditar, mas já ninguém pode fugir à realidade, tão pouco da besta discriminação, não se coibir de, mesmo em prejuízo do país, carente de quadros com mais-valias, excluir toda…

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Um conceito comunista

A acumulação primitiva do capital, também conhecida como acumulação originária, foi o processo de acumulação de riquezas ocorrido na Europa entre os séculos XVI e XVIII, que possibilitou as grandes transformações económicas da Revolução Industrial. Foi estudado e descrito por Karl Marx, que tomou a Inglaterra como modelo da sua teoria. Por William Tonet A acumulação primitiva de capital para Marx se desenvolveu a partir de dois pressupostos: um foi a concentração de grande massa de recursos (dinheiro, ouro, prata, terras) nas mãos de um pequeno número de proprietários; outro…

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Tudo numa balbúrdia!

A cada dia se descobrem, o meio institucional da raiva, que afinal a paternidade da acumulação primitiva de capital, não é proveniente do “espermatozóide” (perdão) de José Eduardo dos Santos, ex-presidente do MPLA e ex-Presidente da República, como se tem vindo a escutar, por parte, pasme-se, de ex-jornalistas avençados, antigos camaradas de barricada, que se banqueteavam a grande e a francesa, nos corredores do Futungo de Belas, primeiro e depois nos da Cidade Alta, para caçarem o dinheiro dos cofres públicos, em exclusivo proveito próprio, mas de Karl Marx, um…

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Um até breve!

A realidade dói. Dói principalmente quando os mortais, vulneráveis, na sua resistência, teimam em não a encarar, mesmo quando a traduzem em sublimes versos. “Um dia quando eu partir, não deixarei mais do que simples lágrimas”, são as mais useiras antevisões, no calor de cada gemido, afago ou acalorada discussão. Por Folha 8 (o de ontem, o de hoje, o de amanhã) Hoje, não é assim, para nenhum dos presentes e, até dos ausentes, pois mais do que simples escorrer de lágrimas, nas faces, o rio giboiando em nossas mentes,…

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Uma entrevista bomba proibida em democracia

A rota do país foi, pelos alemães, “belicamente dinamitada”, no passado dia 2, através de um microfone colocado pela DW diante do Presidente da República, João Lourenço. Os estilhaços verbais foram muitos e, voluntária ou involuntariamente, atingiram vários alvos: políticos, parlamentares, judiciais, partidários e da sociedade civil. Por William Tonet A maioria dos cidadãos, até os bajuladores, esperava maior contenção verbal, do mais alto magistrado do país, mas a emoção, numa primeira fase e, noutra, o excesso de poder (todos poderes do Estado), inibiram-no de navegar nas águas da humildade…

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Acusar, acusar até à acusação final

O país entrou em colisão, numa quase histeria geral, com a caracterização do pensamento diferente, pelos novos arautos do poder, ao considerarem crime (mesmo entre conhecidos, amigos e, até irmãos) o não alinhamento no unanimismo institucional. É (só poderia ser) a doideira total. Por William Tonet Nas esquinas dessa tribo, dedos indicadores, bajuladoramente, erectos, acusam-nos de forma infame, sem provas (nem precisam, no império da presunção da culpa) de, não alinhando na tese, “yes man”, advogarmos a favor do clã Dos Santos, mais concretamente, o pai, José Eduardo dos Santos…

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Dirigentes do MPLA não podem agir (mesmo que o sejam) como… gado!

O mundo não é estático, os homens também não, pesem os temores que possam ter, em função da força bélica de quem, a dado momento, detém a totalidade do poder político. A guerra estalou e, desta vez, de forma irreversível, entre o Presidente da República, João Lourenço, com a sua hercúlea coragem, reconheça-se, e o clã Dos Santos pese este ser, ainda, decorativamente, presidente emérito do MPLA, com o arresto, seguido do dossier volumoso de denúncias do Luanda Leaks. Por William Tonet Pelo atrelado de denúncias e responsabilização contra a…

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Juiz batoteiro Nãoooooo!

O MPLA, um movimento partidário criado por nacionalistas patriotas de bem, não pode definhar-se pela ambição de uns poucos ante a omissão, o medo e, até, cumplicidade, da sua massa intelectual consciente, pese ser minoritária. Quando em jogo está a contínua descaracterização do país, a miséria e a fome da maioria dos angolanos, os poucos (minoria) cônscios do seu dever e compromisso partidário, devem hastear a bandeira da indignação, contra as atitudes musculadas e ditatoriais da liderança. Por William Tonet Como se não bastasse essa postura arrogante e fascista assente…

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A má e a boa corrupção

O país está dividido. Lamentável! O MPLA está rachado. Desastroso! A Polícia está dividida. Ruim! As FAA estão rachadas. Triste! A Segurança de Estado está dividida. Assustador! A Procuradoria-Geral da República está politizada. Mau! A Justiça é parcial. Vergonhoso! O sistema de Educação está abandonado. Criminoso! O analfabetismo, a mediocridade, a boçalidade e a bajulação, foram elevadas ao pedestal institucional. Deprimente! A corrupção, mudou. Sim! Apenas de cor e de senhor. As reservas cambiais do país estão em esgotamento. Incompetência! O Fundo Soberano, com aplicações despesistas em PIIM (Plano Integrado…

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“Gado” e explosão social

Em determinadas fases da vida de uma sanzala, bwala, região ou país, as dificuldades levam os seus líderes a recorrer à sapiência dos adágios e provérbios, para contornarem as intempéries e não apontarem culpas da fraca produção e fome ao passado. “Proteger limpa a água do rio é sinal de preservação da vida”, provérbio indígena, angolano, que atesta a responsabilidade do Mwene (soba-chefe tradicional; chefe da comunidade), na protecção da comunidade, animais e florestas. Por William Tonet Nas quezílias que Angola está a viver, principalmente entre o antigo e o…

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