MPLA QUER VENDER ANGOLA AO REGIME ISLÂMICO E À CHINA

Os cidadãos, pelo andar descarrilado da carruagem, estão muito próximos de um dia dormirem como angolanos e, no outro, acordarem como escravos, tal é a prática criminosa com que o regime escancara a soberania, entregando, de bandeja, o poder económico ao capital estrangeiro, maioritariamente, islâmico e chinês.

Por William Tonet

O dinheiro da Jihad muçulmana, da milícia libanesa, dos fundamentalistas islâmicos, chineses e, também, turcos, encontrou, em Angola, um campo fértil, onde implementaram a maior lavandaria dos petrodólares.

Como foi possível isso acontecer e evoluir tão rapidamente? Simples. Habituados a navegar em águas turvas, os especuladores estrangeiros, apercebendo-se do ego, vaidade, revanchismo e “raiva” de João Lourenço, contra Eduardo dos Santos, exploraram, inteligentemente, essas desavenças, para proveito próprio: implantando-se.

E, foi assim, que num de repente, os corruptos e “branqueadores” de dinheiro internacional passaram, infelizmente, depois de 2017, a ter uma porta, cada vez mais, escancarada, em detrimento dos corruptos nacionais ligados a José Eduardo dos Santos, que foram sendo destruídos, mostrando ser o MPLA, uma organização talhada para fazer, o MAL!

E de ego em ego, vaidade em vaidade, raiva em raiva, foi-se impondo uma política de desmonte e destruição da estrutura de desenvolvimento económico-social, implementada pelo MPLA/JES, retirando, confiscando, arrestando e nacionalizando o património dos filhos, familiares, aliados e camaradas próximos, para os entregar à nova clique, também, do partido no poder, mas agora do MPLA/JLo.

É, por mais bizarro que possa parecer, uma luta entre o MPLA que roubou MAIS, contra o MPLA que roubou MENOS e, nunca uma luta para beneficiar a maioria dos cidadãos.

Hoje, quatro anos passados, quando se contam as “espingardas” das acções de João Lourenço, no alegado combate à corrupção, diversificação da economia e moralização das instituições, o balanço é francamente negativo, em todos os aspectos.

Angola regrediu. A vida piorou. O desemprego aumentou.

Os empresários angolanos, empobreceram ou foram à falência.

O dinheiro fugiu. Os gastos e a dívida pública cresceram.

A fome aumentou. A miséria triplicou. Os pobres ultrapassaram os 20 milhões. É muita borrada e incompetência em tão pouco tempo, que a COVID–19 não pode servir de escudo.

ELEITORES ENGANADOS E TRAÍDOS

E, neste emaranhado de más realizações, o MPLA, mais uma vez, traiu os eleitores e, mais grave, descarada e deslavadamente, mentiu à maioria dos angolanos, pois a ninguém, durante a campanha eleitoral de 2017, prometeu desemprego, fome, miséria, falência empresarial e “entregacionismo” das riquezas nacionais ao capital estrangeiro.

Mais, não prometeu, o camarada João, que a “raiva” contra o camarada José iria causar tantos danos na esfera pessoal, profissional e social de terceiros de boa-fé, que em nenhum momento participaram na roubalheira do erário público, uma prerrogativa exclusiva do ADN do MPLA.

O Presidente da República demonstra não ser um verdadeiro agente da sociedade política, porquanto, tendo estado, mais de 45 anos, na direcção do seu partido, desempenhado funções relevantes (governador provincial, director político das FAPLA, secretário de informação e secretário-geral do MPLA, presidente da bancada parlamentar, vice presidente da Assembleia Nacional, ministro da Defesa), estranha a crueza dos seus actos, que raiam o analfabetismo, bem como a falta de polidez e manha, caracterizadora dos grandes políticos, talhados para a mais alta magistratura.

Fosse um grande político, refiro-me apenas a este quesito e não cometeria erros de palmatória, como o de chamar marimbondo, vulgarizando o conceito, a José Eduardo dos Santos, que graças a ele, exclusivamente a ele, chegou à Presidência da República e do MPLA…

Um político distinto nunca ataca a subjectividade dos adversários, principalmente se for da sua família política. Basta rememorar os discursos, textos e ataques, entre Eduardo dos Santos e Jonas Savimbi, ao longo de mais de 30 anos e nunca um e outro invadiu a intimidade do outro. É de políticos! O resto é dos restos, bafejados pela sorte… Daí o nível da confrontação política ter baixado muito. Os novos actores políticos foram proibidos de se constituírem e os da oposição, não submissa, perseguidos até à exaustão, como na Rússia, Coreia do Norte e Ruanda do ditador Paul Kagame, que, também, persegue os adversários políticos, até ao assassinato…

No domínio económico, João Lourenço não consegue criar uma equipa coesa, com conhecimento profundo da realidade e geografia do país real, tão pouco tem uma “task force” credível, capaz de implementar um verdadeiro projecto de sociedade. Por esta razão está nas mãos do regime islâmico, que hoje controla a soberania do poder económico e financeiro.

Os angolanos são empurrados para os precipícios da indigência, enquanto os estrangeiros especuladores (a maioria), com dinheiro de sangue e droga, são levados ao colo, com passaporte de novos colonialistas, travestidos de investidores. O conceito colonialista mudou, mas a prática é a mesma: explorar um país e os seus habitantes, tendo o controlo das riquezas, dinheiro, terras dos autóctones e a colaboração de alguns nativos.

Angola está assim, com a permissão de João Lourenço e a cumplicidade dos dirigentes do MPLA, que se calam, ante este desvario de transformar mais de 20 milhões de angolanos em pobres, para deleite de uma elite predadora, que se aboleta de dinheiro fácil.

Em 46 anos de controlo de poder absoluto, o MPLA demonstra não ter o seu regime um projecto de sociedade republicana, mas de substituição dos colonialistas, daí a implantação, unicamente, de um projecto de poder, sustentado através da força das armas, da batota, fraude eleitoral; quando há eleições e elevado orçamento militar, superior aos da Educação e Saúde, para continuar a oprimir e explorar a maioria dos autóctones.

O perfume de reformador, enfraqueceu com as perseguições aos seus camaradas, dividindo o próprio partido, uma política económica neoliberal, rasca e assassina, que se curva diante do FMI, que impõe impostos altos aos pobres, como o selvagem IVA de 14%.

PROJECTO DE ISLAMIZAÇÃO DE ANGOLA

Angola tornou-se um país bom para os corruptos e lavadores de dinheiro dos fundamentalistas islâmicos e do mundo viverem, que desembarcam, como investidores, mas têm um plano secreto a que Folha 8 teve acesso de, entre 10 a 15 anos, islamizarem mais de 13 milhões de angolanos e controlarem 75% das terras aráveis, bem como o norte dos maiores rios do país.

Actualmente, João Lourenço está a vender terras aráveis aos estrangeiros, minas de ferro, ouro, diamantes e outros, quando bem poderia fazer parcerias com angolanos, em defesa da soberania económica angolana.

Veja-se o paradoxo, em relação à Qatar Airways e à Turkish Airlines, que o presidente abriu os voos, para Luanda destas companhias, impedindo a reciprocidade, quando a TAAG está de rastos e poderia muito bem capitalizar, nestas rotas, em nome da defesa dos interesses nacionais e dos postos de trabalho.

Igualmente, no tocante às superfícies comerciais como o Kero, propriedade de angolanos camaradas do seu partido: MPLA, deixou afundar, desempregou milhares de angolanos e agora, a vai entregar de bandeja aos árabes da Ango Mart, que tem alguns dos seus proprietários sob forte suspeição, tal como os Kibabo, que nascem como cogumelos. Infelizmente, a filosofia é do dinheiro de sangue e da corrupção estrangeira, terem imunidade.

Álvaro Sobrinho, mesmo sendo um dos rostos visíveis da falência do BESA Angola, ser agora acusado de um desvio dos cofres do BES-Portugal de cerca de 118 mil milhões de dólares, desfila com a máxima impunidade nos corredores do Palácio colonial da Cidade Alta, ao lado do Presidente da República, daí que o seu banco, inicialmente, vetado, por não ter pergaminho de banqueiro, já ter sido legalizado e entrará em funcionamento em força a partir de Janeiro de 2022.

Com esta prática, o MPLA/JLo abandonou, definitivamente, a vertente de esquerda, com pendor social, convertendo-se em partido de extrema-direita, tal é a apetência em entregar tudo ao FMI e ao capital estrangeiro, para humilhar a maioria dos angolanos, num claro regresso a ditadura “sovietskaya”, cujo pico da boçalidade, atinge direitos e garantias fundamentais dos cidadãos, votados a um futuro indefinido, como o partido Nacional-Socialismo de Adolph Hitler fez a milhões de judeus e alemães, que pensassem diferente.

Oxalá os autóctones de bem, comprometidos com a terra, os reinos, as culturas e tradições, as línguas, tenham visão, energia e força, para impedir que o Daesh (Estado Islâmico), sub-repticiamente, se instale no torrão dos nossos ancestrais, para uma nova colonização.

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