Para ensinar português
só mesmo os… cubanos!

Representantes de associações cubanas, em Angola, defenderam, em Luanda, a necessidade dos governos dos dois países reforçarem a cooperação no domínio da educação, por ser a chave para o desenvolvimento económico e social. Certamente que, em Cuba, João Lourenço manifestará o seu acordo. Ninguém melhor do que os cubanos para, por exemplo, ensinar os angolanos e falar e a escrever em… português. Em declarações à Angop, o presidente da Associação da Comunidade Cubana Residente em Angola (ACRA), Carlos Moncada Valdez, sugeriu que as autoridades angolanas explorem mais o potencial cubano…

Leia mais

Com professores assim…

Portugal é o país que menos cumpre as recomendações do Conselho da Europa contra a corrupção. Um relatório agora publicado garante que no final de 2018 faltavam cumprir 73% dessas recomendações. Com tão bons professores e amigos não admira que os alunos do MPLA sejam o que são, sendo legítimo que queiram ser ainda… “melhores”. Portugal é quem fica pior na fotografia, posicionando-se atrás da Turquia (70%), Sérvia (59%), Roménia (44%), Bélgica (42%) e Croácia (39%). O relatório faz ainda questão de “lamentar” que Portugal, à semelhança de outros 13…

Leia mais

Entre a “sexta básica” financeira e a “cesta básica” educacional

O Ministério da Educação e a Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros (ARSEG) assinaram hoje, em Luanda, um protocolo de cooperação para a introdução de conteúdos de educação financeira no sistema de ensino angolano, a partir de 2022. E para quando a introdução de conteúdos sobre como escrever (mais ou menos) bem a língua portuguesa? Não basta ser general, ou ter um diploma da Universidade Agostinho Neto, para saber quando deve dizer “houver” e não “haver”, ou “cesta básica” e não “sexta básica”… Estabelecer as premissas para inserção…

Leia mais

“Mpalês” ou português?

Em Angola, como mandam as regras do MPLA já que é o único partido que governa o país desde 1975, o regime prefere professores cubanos que nos ensinam a falar da “sexta básica” e não da “cesta básica”, de “marimbondo na cumeia” e não na colmeia ou, como se lê no site da Universidade Agostinho Neto (secção História), de “Repúbica”, “Silvicltura”, “Ectroténica”, “edífico”, “Ogânicas”, “orgãos”, “Senando”. Segundo o encarregado de Negócios da Embaixada de Angola no Egipto, Francisco Leandro de Almeida, na sessão comemorativa do 14º aniversário da institucionalização do…

Leia mais

As verdades doem,
mas só elas curam

Hoje dei comigo a ler atentamente a entrevista que a Senhora Ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Professora Doutora Maria do Rosário Sambo, deu ao Jornal de Angola, e que foi publicada na edição de 29 de Março de 2019 do referido jornal. Por Carlos Pinho (*) Sua Excelência diz, e eu subscrevo inteiramente, que o Ensino Superior em Angola vai mal, e que parte deste mau andar tem a ver com o mau ensino primário e secundário. São palavras sábias e avisadas. E passo a citar, “Portanto,…

Leia mais

O fundo do corredor
e o corredor de fundo

A propósito do nosso texto “UKB avança com mestrado em Ensino Primário”, publicado no dia 6, foram muitas as reacções e comentários, nem todos publicáveis por manifesta falta de civismo. No entanto, a troca de galhardetes entre dois dos nossos leitores, que a seguir reproduzimos, merece ser lida por ser elucidativa. «N a realidade, o mérito do MPLA e de Agostinho Neto foi o de terem criado “um não sistema educativo”, em nome do analfabetismo funcional, não por incúria ou negligência grosseira, mas como um crime organizado, como se idealizado…

Leia mais

UKB avança com mestrado em ensino primário

Um curso de mestrado em ensino primário é a grande aposta da Universidade Katyavala Bwila, em Benguela, para o ano académico 2019, visando a formação de professores que possam contribuir para a urgente melhoria da qualidade do ensino a esse nível. Essa informação foi avançada hoje, quarta-feira, à imprensa, pelo reitor da UKB, Albano Ferreira (foto), referindo que o Isced Benguela começa a qualificar-se e a destacar-se num conjunto de instituições de ciências da educação em Angola, por ter desenvolvido estudos profundos sobre currículos de formação de professores e assumir…

Leia mais

Educação é um direito do Povo e um dever do Estado

O primeiro direito do ser humano deve ser a liberdade de olhar com olhos de ver, para saber diminuir, da mãe, a magia do cordão umbilical e somar a fecundação, de dois, que resulta (regra geral), em três, multiplicação perfeita da Educação. Por William Tonet A criança capaz de farfalhar, no seu tempo, no tempo certo, as vogais e as consoantes das letras mãe e pai, demonstra a prioridade do governo de um país responsável, ao lidar com a maior ferramenta do Estado: Educação! Infelizmente, Angola, 43 anos depois, continua…

Leia mais

Síndrome de Estocolmo
ganha raízes em Angola

O próximo ano lectivo em Angola, que arranca este mês, vai contar com 10,5 milhões de estudantes no ensino geral, um aumento de 6% face a 2018, indicou o Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento de Educação. Segundo o director daquele instituto, Manuel Afonso, o número provisório de alunos inscritos para o novo ano lectivo, que começa a 21 deste mês, é de 10.608.015 estudantes. Deste total, 875.723 crianças vão frequentar o pré-primário, 6.597.063 o primário, 932.412 o primeiro Ciclo do Ensino Secundário e 1.103.217 o segundo ciclo. Manuel Afonso…

Leia mais

Só será professor quem tiver formação superior

A formação de professores em Angola para o ensino pré-escolar, primário e do primeiro ciclo do ensino secundário vai ficar unicamente entregue ao Instituto Superior de Ciências da Educação (ISCED) e às escolas superiores pedagógicas, de acordo com a nova orientação do Ministério da Educação. Por Chocolat Brás (*) É urgente potenciar o conhecimento da legislação da Educação junto dos diferentes agentes do Sistema de Educação e Ensino em Angola. Foi esta conclusão a que cheguei depois de ler meia centena de comentários de uma informação veiculada por um jornal…

Leia mais