A criminalidade em Angola registou, em 2018, um significativo aumento comparativamente ao ano anterior, com um total de 72.174 crimes, dos quais 5.199 realizados com recurso a arma de fogo, indica um relatório da Polícia Nacional. Conclusão? É preciso endurecer a “Operação Resgate”, musculando a dita… dura. Os dados constam do Relatório de Segurança Pública de 2018, apresentado hoje, em Luanda, pelo porta-voz do Comando-Geral da Polícia Nacional, Orlando Bernardo. De acordo com as estatísticas, em 2018 foram registados mais 26.301 crimes comuns comparativamente a 2017, mas uma redução relativamente…
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“Batatas podres” com farda continuam a andar por aí!
A Polícia angolana indicou hoje terem sido instaurados entre 2014 e 2016 quase 2.500 processos disciplinares a agentes, tendo sido detectados 77 casos de corrupção interna e externa à corporação. Por outras palavras, essa luta contra a corrupção na Polícia começou antes da “eleição” de João Lourenço, ou seja, por ordens de José Eduardo dos Santos. Certo? Os números constam do documento Estratégia de Prevenção e Correcção de Comportamentos Ilícitos dos Efectivos da Polícia Nacional. O documento, que assume “ilicitudes e actos de corrupção interna e externa” na Polícia, foi…
Leia maisCor da pele não pode ser a carta-branca dos acéfalos
O cônsul-geral de Angola em Lisboa pediu à comunidade angolana que respeite as leis portuguesas e, particularmente aos jovens, para evitarem “arruaças”, apelo que acontece após os recentes distúrbios no bairro da Jamaica. Por sua vez, Dirce Noronha (foto), presidente da Associação de Moradores do Bairro da Jamaica, disse à Renascença que os confrontos do último fim-de-semana naquele bairro “nada têm a ver com o racismo”, apenas “houve uso excessivo de poder por parte dos policiais”. “T emos uma relação com Portugal a que não podemos fugir e, como angolanos…
Leia maisVai para a tua Terra!!!
A propósito do que se passou no Bairro Jamaica na madrugada de Sábado para Domingo à saída de um discoteca onde alegadamente se ingeriram drogas e álcool depois de uma zanga entre duas meninas, uma de ascendência cabo-verdiana outra angolana e a propósito da actuação da PSP depois de solicitada por uma das partes, pergunto: – Vale a pena tanto tempo de antena? Por Brandão de Pinho Nas circunstancia que referi o estranho seria não haver nenhuma confusão. Álcool, noitadas, mulheres ainda para mais conhecida a rivalidade entre as duas…
Leia maisA bosta do racismo dos supostos anti-racistas
A Embaixada de Angola em Portugal anunciou hoje que está atenta ao apuramento de responsabilidades no caso que ocorreu no Bairro da Jamaica, no Seixal (Setúbal), apelando aos cidadãos angolanos que “se abstenham de acções negativas”. É um bom conselho, sobretudo quando nas redes sociais aumenta exponencialmente o antipatia, e mesmo ódio, contra os portugueses a viver em Angola. “A Embaixada da República de Angola em Portugal tomou conhecimento de uma rixa entre duas senhoras, sendo uma cidadã angolana, depois de terem saído de uma festa, no Bairro Jamaica. Lamentavelmente,…
Leia maisBranco mau, preto bom?
Preto mau, branco bom?
«Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da sua pele, pela sua origem ou ainda pela sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar», disse Nelson Mandela. Por Orlando Castro Apesar dos “progressos na luta contra o racismo” dos últimos 50 anos, “a discriminação racial ainda representa um perigo claro para pessoas e comunidades” em todo o mundo, dizia o então secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. A intervenção da Polícia de Segurança Pública, este domingo, no bairro da…
Leia mais“Operação Resgate II”, numa esquina (muito) perto de si!
A Polícia angolana anunciou hoje que quer focar, este ano, as suas actividades na revisão e actualização do modelo de policiamento nas zonas urbanas, periféricas, suburbanas e rurais, bem como na unidade e disciplina dos seus efectivos. Em vez de, coma prolixidade que se reconhece, dizer zonas urbanas, periféricas, suburbanas e rurais não seria suficiente dizer em todo o país? Talvez fosse. Mas assim tem mais encanto e até parece ser um trabalho muito mais amplo. Iremos ter uma “Operação Resgate II”. Os desafios para 2019 foram apresentados hoje pelo…
Leia maisSIC não sabe do criminoso? Então prende a mulher e a filha (e o cão que se cuide)
O Serviço de Investigação Criminal (SIC) de Angola continua a andar em sentido contrário à Constituição e à lei, prendendo arbitrariamente cidadãos, que nada têm a ver com práticas delituosas. Para além do espírito de alcateia, explicam – nada explicando – que apenas cumprem as inimputáveis “ordens superiores”. Como nos velhos tempos do fascismo e ditadura, umas vezes prendem inocentes, para investigar, outras, abusadamente, são levados, como moeda de troca, visando que o foragido se entregue por, no seu lugar, estarem os pais (mãe ou pai), a mulher ou os…
Leia maisAté que todos percebam que quem manda é o MPLA
O comandante-geral da polícia angolana, Paulo de Almeida, assegura que a “Operação Resgate”, iniciada em Novembro para “repor a autoridade do Estado”, vai “continuar com mais força”, porque Angola “precisa de ordem, disciplina e respeito pelas pessoas e instituições”. Mais força? É mesmo isso que o país precisa. Não interessa a força da razão mas apenas, à boa maneira do MPLA, a razão da força. O comissário-chefe Paulo de Almeida, que falava na cerimónia de cumprimentos de Ano Novo, afirmou que a operação veio demonstrar que o país “estava a…
Leia mais“Batatas podres” faltaram
à “educação patriótica”?
O Comandante da Polícia Nacional na Lunda Sul, comissário Aristófanes dos Santos, pediu, em Saurimo, aos efectivos dos vários órgãos do Ministério do Interior (Minint) para agirem dentro dos parâmetros legais sem violar os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos. Pelos vistos as “batatas podres” têm um potencial de reprodução assinalável. De acordo com o comissário, que falava na formatura que visou apresentar as estratégias de actuação dos órgãos do Minint antes, durante e depois da quadra festiva, “o facto de ser agentes da autoridade, não dá o direito de…
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