Nota (mais) ofensiva às vítimas do navio 270577

Uma decisão. Uma vontade. Um eterno unanimismo. Uma nota. Uma (mais uma) megalomania responsável por despesa financeira desnecessária, quando se deveria atender ao tsunami da fome e miséria que assolam 20 milhões de pobres e cerca de 2,5 milhões de desempregados. Por William Tonet Estimado Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço: Com o respeito que lhe tenho, por amor a Angola e aos autóctones angolanos, depois de ver as milionárias notas “netoianas” fiquei com a nítida sensação de haver uma espécie de covil de “víboras” venenosas, no seu gabinete.…

Leia mais

Ter memória é… crime!

Um seminário de formação de formadores, que marcou o lançamento do programa de formação política e patriótica dos dirigentes, quadros, militantes e amigos da JMPLA, realizou-se em Março de 2010 em Cabinda. Os partidos políticos estão para as democracias (quando estas existem) como o sangue está para o corpo humano (quando este está vivo). Por Orlando Castro Tal e qual comos nos tempos da militância marxista-leninista do pós-independência (11 de Novembro de 1975), o regime angolano continua a reeducar o povo tendo em vista a militância política e patriótica. E…

Leia mais

O re(i)gime no seu melhor

O país, segundo Irene Neto, filha de Agostinho Neto e presidente do Conselho de Administração da Fundação com o mesmo nome, é não só um clã familiar, como também ideológico à boa moda das monarquias romanas. No caso angolano, estando no poder, uma monarquia partidocrata, esta não deve prescindir das arenas, onde se lançam os adversários e inimigos às feras, para serem degolados, sempre que divergirem das ideias da corte, rejeitarem a boçalidade imperial ou prescindirem da escravatura. Nestes casos e por entristecerem a princesinha do reino, a justiça não…

Leia mais

Quanto pior… melhor
(a treta dos… ineptos)

A ministra das Finanças angolana, Vera Daves, considera (com rara perspicácia e elevado sentido científico) que a crise “é uma oportunidade” para acelerar as transformações necessárias ao crescimento do investimento privado em Angola, além das iniciativas de alívio da dívida. Se a crise que nos faz ter 20 milhões de pobres não for suficiente, ainda há mais alguns milhões de autóctones na linha de (des)montagem. As declarações de Vera Daves, citadas num comunicado do Ministério das Finanças (Minfin), foram proferidas no âmbito de uma reunião ministerial promovida pelo Fórum de…

Leia mais

(Com o MPLA) nada dá certo para o… Povo

O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) reviu (como está a ser feito por todas as entidades internacionais) em baixa as perspectivas para a economia de Angola, antecipando agora uma recessão que pode chegar a 5,3% e um aumento (inflação) de 24,3% nos preços este ano. “A pandemia de Covid-19 e a dramática redução nos preços do petróleo minaram os esforços das reformas, exacerbando a situação macroeconómica que já era frágil, e limitando as perspectivas para uma rápida recuperação económica”, lê-se no suplemento às Perspectivas Económicas Regionais, o relatório anual do…

Leia mais

Trambolhão à moda do MPLA

As receitas do petróleo em Angola vão descer para menos de 50% do total da receita fiscal pela primeira vez devido aos preços das matérias-primas e ao impacto da pandemia de Covid-19, refere o Standard Bank. Será suficiente para o MPLA entender, de uma vez por todas, que é preciso fazer o que deveria ter sido feito há décadas? Talvez não. Como habitualmente a ordem será para pedir aos pobres dos países ricos para dar aos ricos dos países, supostamente, pobres. “O s preços baixos do petróleo e o impacto…

Leia mais

Não basta ter razão

“O Bloco Democrático (BD) apoia a resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas de 1 de Julho, sobre um “cessar-fogo imediato e abrangente” em todos os conflitos que se registam no mundo, numa altura em que a humanidade se confronta com uma ameaça de dizimação global cuja mitigação exige a coordenação de esforços e de ampla solidariedade, incluindo de todas as partes em conflitos. Os países poderosos e belicistas têm gasto imensos recursos financeiros, materiais e de investigação para produzirem armas mortíferas, relaxando o investimento na educação, saúde e…

Leia mais

Testar o Presidente? Não!

O Presidente do MPLA, da República e Titular do Poder Executivo, João Lourenço, já fez o despiste da Covid-19 em várias ocasiões, mas não foi testado após a reunião do Bureau Político do MPLA, na semana passada, na qual participou um dirigente do partido que testou positivo. “O Presidente da República não foi testado desta vez, nem havia necessidade de ser testado”, explicou a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, numa conferência de imprensa em Luanda, acrescentando que João Lourenço e a primeira-dama (Ana Dias Lourenço) “foram testados noutras ocasiões, com…

Leia mais

Ode a um criminoso

As cinco novas notas de kwanza entram em circulação no mercado de forma faseada a partir de 30 de Julho e até Janeiro de 2021. Não se trata, obviamente, de qualquer perseguição política no seio do MPLA mas, antes, da solidificação do que João Lourenço chama de reconciliação. Foi retirada a foto de um corrupto que escolheu pessoalmente o novo Presidente, José Eduardo dos Santos, mas mantém-se a de um genocida que mandou assassinar milhares e milhares de angolanos no 27 de Maio de 1977, António Agostinho Neto. O Banco…

Leia mais

Saiu o corrupto, ficou o assassino

O dinheiro de um país é como um símbolo nacional e as suas notas devem carregar o simbolismo de figuras emblemáticas e consensuais. As novas notas de Angola, alimentadas pela nova política de raiva e ódio, implantada, por João Lourenço “escorraçaram” a imagem de José Eduardo dos Santos considerado um dos maiores corruptos, pese ter enriquecido toda a direcção do MPLA e tornado este partido um dos mais ricos do mundo, mantendo a de Agostinho Neto, que para uma grande parcela de angolanos significa o maior assassino que a história…

Leia mais